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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

O descontentamento do PR!

Era mais ou menos óbvio que o actual Preidente da República vetaria a lei do fim do sígilo bancário.

Como cidadão cumpridor só posso concordar com o veto presidencial. De outra forma passaria a ser considerado criminoso como muitos que andam por aí ...

Porém este veto traz consigo muito mais que uma reanálise da lei. É claramente a primeira afronta ao governo apresentada por Marcelo.. Sendo certo que a geringonça já sabia de antemão da decisão do actual Presidente, tendo como base declarações proferidas em Agosto (se não me falha a memória), ainda assim não se coibiu de apresentar o diploma para aprovação presidencial.

Ora isto cheira-me ao início de uma guerrilha institucional para a qual Marcelo parece estar mais bem preparado que os adversários. Há neste este veto uma mudança de atitude do PR. Esta manobra pode nada significar ou pode ser sinónimo de algum cansaço no que respeita a algumas medidas ou ameaças de medidas por parte do governo de António Costa e "sus muchachos".

Dito de outra maneira o PR está um pouco farto de ouvir falar os partidos que apoiam o PS no governo. , enquanto este segue um pouco a reboque dessas declarações mesmo que tenha que as desmentir.

Neste momento cabe ao BE e ao PCP marcar o compasso da música que este governo vai tocando (mal).

 

Água: o petróleo do futuro

Actualmente há uma enorme certeza no Mundo: a água é um bem cada vez mais escasso.

Quem o diz são diversos estudos e cientistas que concluem que a água não tardará a ser um bem tão ou mais preciso que o petróleo.

A desertificação de muitas regiões por causas naturais, mas maioritariamente devido à intervenção humana, tem-se vindo a alargar de forma alarmante.

Cada vez chove menos ou quando chove é em torrentes de forma que destrói mais que melhora. O El Niño não explica tudo mas dá uma grande contribuição para a instabilidade do clima no Planeta.

Em Portugal este mês de Setembro tem corrido quente, muito quente mesmo. De tal forma que nunca imaginei que no final do mês Lisboa fosse brindada com temperaturas autenticamente tropicais.

Não obstante estes calores que não nos largam, na aldeia andei com obras e com a ajuda de uma máquina destapei dois poços que se encontravam quase soterrados. O curioso é que a água como que ganhou vida e de um momento para o outro, sem se saber como, neste dealbar de Outono os poços renovaram-se de água advindo das entranhas da terra.

Por outro lado, as propriedades rurais são cada vez menos valorizadas porque quase ninguém quer trabalhar a terra. Deste modo percorrem-se quilómetros por esse interior do país com as fazendas atapetadas de mato. Ora se não tiverem água… pior um pouco!

Sendo então a água um bem cada vez mais precioso quem, como eu arranja poços, está paulatinamente a enriquecer… mesmo que o não saiba. Basta que decorra meio século com Estios como o deste ano e veremos quanto passará a valer um balde de água mesmo que seja extraída de um mero poço de pedra.

Por este andar não faltará muito para termos em Wall Street a água como rainha das cotações bolsistas.

Será a altura de eu ficar olimpicamente rico! Se for vivo!

Reacções em crescendo!

Hoje reparei que nas estatísticas da Sapo está a indicação que envolvi numa elipse conforme se pode ver na imagem infra.

Se por um lado estas reacções correspondem a links para outros blogues onde sou co-autor e onde por vezes repitos os textos, a verdade é que há muitos que foram considerados favoritos por quem me lê.

Para mim isso é o mais importante: basta que haja uma pessoa somente que me leia. Mesmo que não goste!

Tenho perfeita consciência que há por aí muita gente com enorme valor a escrever e com milhares destas reacções.

Mas tal não me preocupa nem me apoquenta porque sou um fraquíssimo escritor sem qualquer espécie de demanda neste mundo da escrita.

Serve então este singelo texto, para agradecer publicamente a quem me ajudou a chegar a tal número, nomeadamente à plataforma Sapo pela forma sempre simpática como tem tratado este meu pobre espaço.

Grato!

A gente lê-se por aí!

reaccoes.jpg

 

Carta aberta a um aniversariante

Companheiro,

Sei que não gostas de comemorar o teu dia de aniversário. É uma opção pessoal e só tenho de a respeitar. Daí escrever-te esta missiva.

Quebra-se (ou quebras tu!) assim uma tradição familiar de muitos anos.

Vi-te crescer, vi-te saíres de casa em busca do conhecimento, vi-te sofrer com os desaires com que a vida te foi brindando.

Mas tentei estar sempre a teu lado. Provavelmente, e pelo que percebo agora de ti, sem grande êxito…

Não foi por mal, crê-me. Como costumo dizer, as crianças quando nascem não trazem consigo qualquer Manual de educação. Este, vai-se naturalmente escrevendo dia a dia. Parece que nem nisto escrevi bem…

Da minha vida passada há poucas coisas das quais me posso orgulhar, exceptuando os meus filhos! Durante anos a fio dormi mal e nem descansava, constantemente preocupado com o bem-estar. De repente e quase sem perceber os meninos pequeninos e traquinas, tornaram-se homens e ganharam asas próprias. Faz parte da vida!

Custa-me por isso passar este dia e não te poder dar um abraço sentido e dizer o quanto gosto de ti como pai, como amigo e porque não dizê-lo como homem. Só porque não o desejas.

Termino com um mui singelo pedido: se não gostas de festejar o teu dom da vida, deixa-me pelo menos a mim, comemorar o dia em que fui pai pela segunda vez,

Do teu pai.

À beira-mar - parte 3

Hoje despedi-me definitivamente da praia. Para a semana irei para longe e daí que, quase de certeza, a minha época balnear encerrou-se, por assim dizer!

Voltei à beira-mar onde, pela última vez este ano olhei o horizonte menos verde e mais cinzento, pois que o Verão... já era!

Todavia e não obstante os dias estarem mais brandos no que respeita ao calor, ainda assim estava um dia fantástico. As ondas do mar são agora altas e poderosas em contraste com a sua mansidão estival. Seja como for o mar é por vezes o meu refúgio.

Os dias e as noites sucedem-se numa cadência normal. Tal como as marés...

Espero pacientemeente o que a vida tem para me oferecer: ou nada ou tudo!

Prefiro nada... tenho menos dissabores!

A gente vê-se para o ano, praia! Se estiver vivo...

 

 

Campanha arrojada?

Todos nós sabemos ou temos consciência que a concorrência acarreta quase sempre alterações. Ou nos preços ou nas promoções... enfim as campanhas são um manancial de formas de atrair clientes.

Há outrossim campanhas tão à frente ou tão arrojadas que nem percebemos bem o que pretendem.

Esta, que a foto abaixo exemplifica é uma delas...

Sinceramente não percebi a campanha... Para além do erro de português (pode ter sido simplesmente um engano???) este cartaz atira a "promoção" para níveis jamais observados!

 

supermercado.png

 

Ao telefone com...

Tocou o telefone fixo de casa. Não é costume. Atendo mesmo assim. Uma voz masculina surge, identifica-se como sendo da minha operadora telefónica e pergunta-me se sou "fulado de tal" e se estou bem disposto, como se tivesse alguma coisa a ver com isso. Mas enfim...

Respondo-lhe afirmativamente, que estou de saída e que tem dois minutos para dizer o que pretende. Começa então por me avisar que vai gravar a chamada, passando de seguida ao que vem.

Uma daquelas promoções que não interessam a ninguém sobre canais de televisão. Não o deixo continuar porque lhe comunico que já sou cliente através de um outro contrato. A sua voz parece alegrar-se, mas é aqui que tudo realmente começa...

- Ah já é nosso cliente! Óptimo e está satisfeito não está?

Tinha de ser, tinha de aproveitar a tal gravação.

- Não, não estou! O vosso serviço é péssimo e estou cansado de me queixar...

Não ouvi voz nenhuma. Então percebi que a chamada havia sido desligada... Por eles, supostamente!

Desabafos agridoces!

Há dias que nunca deviam começar.

Há dias que nunca deviam acabar.

Há ainda aqueles dias que nem são carne nem peixe.

 

Sei por experiência própria que nem sempre tudo é como eu gostaria que fosse. Ou nunca é.

Mas com esta idade creio que já mereceria ter mais paz de espírito.

Pesam-me por vezes os dias de tal forma, que sinto que estou cá a mais.

 

Sei que após adormecer esta noite, acordarei num dia novinho em folha preparado para ser vivido na sua plenitude.

Todavia também sei que os meus receios e as minhas tormentas continuarão.

Até que a maré acalme e serene este meu pobre coração.

 

Porque viver não é um sacrifício mas uma constante batalha contra o destino.

 

 

Na minha cidade IV - o poliglota!

Aguardo uns amigos para os levar para este restaurante. São quase 13 horas e o sol bate com força em Alfama aquecendo a tarde. Os turistas invadem literalmente as "Portas do Sol" e as ruas circundantes. Vêm aos magotes...

A Travessa de S. Tomé corresponde a uma larga escadaria que liga a Rua das Escolas Gerais à rua de cima que tem o mesmo nome da dita travessa. Aproveito a sombra que ali ainda vai morando oriunda de três árvores, para aguardar pelos meus amigos.

Na escadaria está serenamnte sentado um alfacinha típico: ar marialva, magro, cigarro ao canto da boca e a camisa desabotoada quase até abaixo, deixando perceber um fio de ouro que segura um cruxifixo. De pé outro homem com figura semelhante ao que está sentado vai, numa linguagem muito própria, entre o mau português, o portunhol e quiça outros linguajares indecifráveis, vai repito, tentando explicar a um casal de turistas onde fica a igreja de S. Vicente de Fora.

Mesmo que eu tentasse, seria humanamente impossível transcrever o diálogo. Seja como for o casal partiu à aventura... agradecendo. O homem vem sentar-se ao lado do amigo, que numa voz tão rouca como o Alfredo Marceneiro e entre duas tossidelas vai constatando:

- Agora até já falas estrangeiro...

O cicerone poliglota acena com a cabeça enquanto acende um cigarro. O outro conclui:

- Até pareces o Jorge "Jasus"!

 

Quem governa este pedaço?

Realmente gostava de perceber o que vai nas cabeças dos nossos governantes e restantes políticos deste país, sejam eles adeptos da geringonça ou não!

Leio, oiço, analiso e em face de tudo o que vem parar às mãos percebo que este país está preso por uns meros fios…

No entanto se o Brexit foi a pedrada no charco desta Europa velha, caduca e muito teimosa, por outro foi a sorte grande que caiu nas mãos de Portugal. Bruxelas obviamente não vê com bons olhos a saída de Inglaterra da UE e deste modo prefere sustentar um Portugal sem rumo, a ter que empurrar este rectângulo para fora da União Europeia por não cumprimento de alguns acordos, dando assim razão a alguma esquerda muito eurocéptica.

Todos as analistas mais ou menos isentos afirmam e reafirmam que o deficit não deverá ser cumprido, muito à custa do não crescimento da economia e de um crescendo da despesa do Estado. Talvez por isso esta Mariana e desesperada tentativa de se tentar buscar dinheiro através de mais impostos.

No entanto oiço elementos do PS a afirmarem publicamente que não é bem assim e mais… blá… blá… blá! Do outro lado da barricada a oposição teima a pés juntos… blá… blá… blá…!

O povo, coincidindo com a sua tendência política, ora acredita num, ora noutro. Como sempre aliás!

Os portugueses, entre muitos defeitos que têm, não gostam de saber as verdades por inteiro, preferindo as meia-verdades. Dormem melhor!

Ou como diz o meu filho: se um candidato a primeiro ministro dissesse ao povo toda a verdade sobre o que pensa fazer… jamais ganharia qualquer eleição.

Por isso a mentira é a grande governante deste pedaço de terra!

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