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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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Manual das minhas férias

Há quem use as suas férias para muita coisa: viajar, passear, calcorrear o mundo, conviver com os amigos, frequentar espectáculos… eu sei lá que mais!

Só que eu tenho um breve manual de férias que se resume nuns meros 4 pontos. Assim nas minhas férias:

1 – durmo com frequência;

2 – ando quilómetros na praia;

3 – leio o que me aparece (blogues incluídos);

4 – alimento-me de bons petiscos.

Portanto três curtinhas semanas a fazer rigorosamente… nada.

Somente descansar!

Ainda sobre os incêndios!

 

Muitas são as causas para os incêndios que têm invadido Portugal. Desertificação, deficiente manutenção das matas, raros aceiros, lixo altamente combustível e acima de tudo malvadez.

Não consigo perceber como alguém pode ficar feliz ao ver uma árvore a arder, só porque sim. Ou uma casa, ou uma vinha…

Fala-se que a maioria tem problemas mentais. Mas curiosamente nunca lhes dá para fazer o bem, somente o mal! Sendo tontinhos ao reincidirem mais acumula a tonteira. Ora com estes pergaminhos qualquer razoável advogado safará um pirómano de ir para a prisão, colocando-o num hospício. Algo que sinceramente não concordo…

Muitos deles sabem muito bem o que estão a fazer e quais as consequências dos seus actos mas não temem a justiça porque têm real consciência que esta é branda ou ineficaz.

Assinei hoje uma petição para pedir 25 anos de cadeia para os incendiários. Sinceramente acho que é pouco, muito pouco mesmo!

Quem aceita queimar a natureza, tomar erradamente nas suas mãos as vidas de tantos não tem direito a uma moldura penal deste calibre. Porque doutro modo não é justiça mas unicamente a aplicação de um Código Penal.

Dos fogos, da justiça e da geringonça!

Se há algo para o qual não devia haver contemplação na justiça é para os incendiários. Estão ao mesmíssimo nível dos violadores: uns violam a seu prazer a Natureza, os outros violam a dignidade humana.

Um destes dias li algures que a Judiciária havia detido um tipo acusado de deitar fogo na zona de Barcelos. Todavia o tal individuo já tinha antecedentes criminais na área da piromania. O que equivale dizer que deixá-lo à solta foi colocarem-se a jeito para a coisa.

Em Castanheira de Pêra mais um incendiário apanhado.

Ao que parece a PJ já deteve este Verão mais de 20 pessoas acusadas de incendiar fogos. A questão impõe-se: o que será feito deles daqui a uns meses?

Certo é que os incêndios são um flagelo enorme que todos os anos, invariavelmente, ataca o país.

Jamais percebi quem ganha com este negócio dos incêndios. Oiço no entanto diversas teorias da conspiração sobre este assunto mas a maioria nem quero acreditar. Seja como for o país adormece e acorda debaixo da mesma notícia: Portugal está literalmente em chamas!

O governo e a tal de geringonça que tanto criticaram governos anteriores (e com razão) pela ineficácia do combate às chamas, estão agora reféns das suas palavras e opiniões que emitiram noutros tempos. E sem resultados evidentes…

Assim sendo, este flagelo não é culpa deste ou daquele governo, nem deste ou daquele partido. Unicamente da forma como Portugal resolve os seus problemas… Empurrando-os para a frente com a barriga!

Como sempre, aliás!

Eleições americanas: todo o Mundo à espera!

As próximas eleições americanas têm tido muito tempo de antena (talvez demasiado?) nas televisões e nos jornais nacionais. Tudo porque o candidato republicano Donald Trump tem feito o possível (e o impossível) para mostrar ao mundo o pior da sociedade americana.

Ao invés, do lado democrático, Hillary vai lutando estoicamente contra uns escândalos que minam a sua campanha. Todavia as sondagens, que há pouco tempo davam vantagem ao nova-iorquino, parecem ter virado a favor da ex-Primeira Dama. Certamente que a fuga de alguns republicanos para a falange contrária, ajudaram ao descalabro de Trump.

Mas Donald parece não ligar às sondagens e continua a dar tiros no próprio pé com algumas (imbecis) atitudes e declarações (patetas). Veremos até onde chegará o candidato republicano. Na América, como  sabemos, tudo é possível!

Regressando ao tempo que é dedicado às eleições americanas, a realidade é que uma eleição neste nosso rectângulo, à beira-mar plantado só interessa a este país. Ao contrário das nossas, as eleições nos Estados Unidos interessam ao Mundo inteiro.

Quase, quase…

Decididamente não gosto das pré-épocas futebolísticas. Mas reconheço que são necessárias nomeadamente para os treinadores, que pretendem avaliar os seus vastos plantéis.

Por isso apenas vi um jogo em Alvalade, o da apresentação.

De todos os outros nem me preocupei em saber resultados, pois não me interessa ser campeão da pré-temporada e perder ingloriamente por culpa própria o campeonato (não me esqueço daquele empate com o Tondela, em casa!!!), a exemplo do que aconteceu a época passada.

Portanto meus amigos… Sábado começa uma nova caminhada. Longa, muito longa, repleta de jogos e muitas aventuras e quiçá algumas desventuras… Mas o futebol é mesmo assim, não é uma ciência exacta. Bem pelo contrário! Bastam, por vezes, meros cinco centímetros para fazerem a diferença entre ser-se ou não campeão.

Assim, espero e desejo que o próximo campeonato seja um bom torneio, com grandes jogos, muitos golos, emoção a rodos, sem casos de qualquer espécie e culmine num Sporting campeão.

 

Também aqui

José Mourinho ganha novo fôlego

Começou oficialmente a aventura de José Mourinho como treinador do Manchester United. Com uma vitória! Sobre o Leicester o campeão em título de Claudio Ranieri.

Após duas passagens pelo Chelsea de Londres, Mourinho entra no Manchester carregando consigo uma enormíssima dúvida: será capaz de fazer do MU uma equipa campeã e a jogar bom futebol?

Bem ... todos sabemos que a equipa do "teatro dos Sonhos" não vai ter uma "Champions League" com que se preocupar mas ainda assim vai ter diversos torneios para mostrar o que vale o seu conjunto de (bons) jogadores. Obviamente que a prioridade vai para a Premier League.

Seja como for Mourinho começou a época com um merecido triunfo, mesmo sem jogar muito bem. Haverá melhor folêgo ou incentivo?

A Ponte é uma passagem…

… para a memória.

Não me recordo da primeira vez que atravessei a ponte Salazar (actualmente 25 de Abril) de carro. No entanto conhecendo-me como me conheço deve ter sido uma excitação.

Ainda hoje atravessei a Ponte. Continuamente repleta de viaturas.

Visto à distância que este meio século nos proporciona quase me atrevo a afirmar que a esta ligação rodoviária e também hoje ferroviária, ligou (passe o pleonasmo) definitivamente a capital ao resto do país especialmente a um Alentejo muito longe de Lisboa.

Cinquenta anos depois esta via continua a ser a passagem para uma memória de um país, na altura fechado ao mundo, confrontado com uma guerra em África que nunca devia ter existido e com um povo pobre e quase abandonado à sua pobre sorte!

A Ponte será sempre também uma passagem…

… para a outra margem!

Decisões para a vida!

Por muito que tentemos por vezes fugir às responsabilidades a verdade é que nós pais, seremos sempre os maiores responsáveis pela educação dos nossos filhos.

Obviamente que há quem lance para as costas dos avós, professores ou amigos escolares a formação dos seus descendentes, sendo esta uma forma quase corrente de fugir às responsabilidades como antecessor, especialmente se não temos nada com que nos orgulhemos.

Os descendentes, mal ou bem, veem no pai ou na mãe o (bom) exemplo para a vida mesmo que aqueles só façam asneiras.

Como pai sempre tentei dar o meu melhor pelos catraios. Na verdade, nenhuma criança vem com manual de instruções (onde é que eu já escrevi isto?) e deste modo a educação é feita do género "navegação à vista" durante quase toda a vida.

Quantas vezes reparei nas asneiras deles, mas deixei-os ir porque só assim teriam oportunidade de aprenderem com a vida.

É também certo que sem eles se aperceberem sofremos atrozmente com as suas asneiras, mas não queremos nem devemos interferir na volta da vida. Pois se pudéssemos… ui se pudéssemos!

Detesto que me obriguem a fazer determinadas coisas mas ainda assim creio que me tivessem obrigado a estudar hoje seria, eventualmente, um homem mais feliz… Ou talvez não!

Da mesma maneira nunca obriguei a nenhum dos meus filhos a fazer o que não queriam (excluo desta situação umas férias da Páscoa em que não liguei computador, por castigo!).

Serão assim os próprios a avaliar as consequências dos seus actos, da mesma forma que eu avalio hoje o (mau) resultado dos meus erros passados.

Porque tudo isto faz parte das nossas vidas.

Seguradoras - empresas de má-fé!

Em Portugal os cidadãos são realmente importantes, quando:

- há eleições;

- uma qualquer empresa pretende vender um contrato.

Passando as eleições ou assinados os contratos, os cidadãos deixam de ter valor. Os políticos escondem-se por detrás de desculpas e mais desculpas para não cumprirem o que prometeram. As outras entidades apresentam as tais letras pequeninas que ninguém lê e que valem mais que as grandes.

Venho aqui falar disto porque não posso nem quero deixar passar o meu caso em claro. E assumo aqui e agora que as companhias de seguros existem essencialmente para se defenderem umas às outras e jamais o seu segurado, que só por acaso é quem paga os prémios.

Como já aqui referi a semana passado, fui vítima de um acidente de viação, sem qualquer culpa, já que fui abalroado por detrás. Assinadas as participações amigáveis fui logo entregar a minha à seguradora. Entretanto o meu carro nesse mesmo dia foi para uma oficina.

O curioso é que é a minha própria companhia que está a tratar do assunto e lida comigo como se eu fosse um meliante e não um lesado. Soube hoje que não há peças em Portugal para substituir, tendo-se encomendado à fabrica os respectivos componentes.

Só que até ao dia de surgiram as peças eu estou sem carro. Contactado a minha companhia foi-me por esta afirmado que só terei direito a viatura durante o tempo do arranjo do carro que corresponde a cinco dias. Até lá… ando a pé ou de transportes.

Obviamente que poderia alugar um carro e depois apresentar a conta à companhia. Só que esta não a pagaria e lá teria um qualquer tribunal mais um processo para dirimir vontades e desejos.

Concluo este texto com outra coisa deveras curiosa. Falei telefonicamente para o ISP, expliquei-lhe a minha situação e de lá foi-me dito que a actual legislação manda que só haja direito a viatura aquando da reparação.

No meio disto descobri se tivesse deixado o carro numa oficina com a qual a seguradora tivesse acordo, provavelmente teria já um carro. Ora isto induz interesses das companhias em determinadas oficinas e vice-versa. Um relacionamento no mínimo duvidoso…

Finalizo observando que não me interessa colocar aqui o nome da minha seguradora porque me parece que o culpa não é só dela mas de todas. Ou com toda a certeza do legislador que prefere beneficiar as companhias do que satisfazer as pessoas!

Uma não-loja!

Decididamente não sou apreciador das grandes superfícies. Prefiro a loja de bairro, o supermercado da esquina, a livraria velha.

Ainda há pouquíssimo tempo havia penetrado numa dessas enooooooormes superfícies, repletas de coisas (inúteis) para vender mas outrossim carregadas de imensa gente.

Aquilo são quilómetros de ruas e cruzamentos, setas no chão, destinos absurdos. De tal forma que naturalmente nos perdemos. Provavelmente é intencional…

Hoje voltei obrigatoriamente ao mesmo sítio, em busca do que não encontrei e mais uma vez arrependi-me. Oh se me arrependi!

Primeiro porque a filosofia daquele estabelecimento é a mesma das grutas de Mira de Aire: entras aqui e sais a centenas de metros de distância da origem.

Depois como aquilo não é a direito… pior um pouco. Simplesmente detestável.

Todavia percebo a filosofia. De uma maneira ou de outra acabas por passar por quase todas as secções e nessa passagem poderá haver que te interesse. Será bem visto, mas não para mim

Depois há os passeantes: setecentas gerações, umas atrás das outras invadem a loja. Param, miram e remiram, escolhem mas não levam, riem e zaragatam, enfim empatam quem não quer estar ali e pretende andar!

Um verdadeiro labirinto…

Os dedos de uma das minhas mãos são suficientes para contar as vezes que estive naquele  estabelecimento.

Sinceramente, só espero que a próxima vez que lá regressar já tenha bisnetos! E crescidos!

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