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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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Cinema – Mas que família é esta?

Geralmente a comédia é considerada o parente pobre do cinema. Pois tenho uma opinião perfeitamente contrária, já que realizar uma comédia que tenha graça dá muito trabalho.

Este fim de tarde, de fim de férias levou-me novamente para os grandes écrans. Desta vez escolhi uma comédia francesa. Ora se em “Bem vindo ao Norte” e “Amigos Improváveis” a escolha havia sido bem ganha, porque não experimentar uma vez mais o cinema gaulês.

A escolha recaiu em “Mas que família é esta?” e que de princípio aquilo pareceu um tanto confuso. No entanto o enredo surgiu e a sequência tem muita graça sem ser de rir às gargalhadas. De um humor inteligente, como quase sempre são os filmes franceses, a película é rodeada de histórias e eventos tão genuínos quanto naturais e por vezes dramaticamente reais.

Um filme com óbvio “happy-end” e com algumas (boas) lições pelo meio.

A opinião não é uma arma!

Há uns tempos li numa publicação semanal um artigo onde o autor considerava que a blogosfera se tornara num poder imenso, com capacidade de manipular as pessoas. Chegou mesmo ao ponto de acusar alguns autores de conseguirem fazer eleger este ou aquele governo só através das opiniões transmitidas nos seus próprios blogues.

Nem sei o que dizer… mas considero esta teoria uma autêntica… imbecilidade. Mas adiante.

É certo que posso ler algo com o qual concordo e numa conversa de amigos dizer: Fulano de tal no seu blogue tem também a mesma ideia que eu. Todavia estas últimas palavras não representam um forçar de opinião apenas uma concentração de ideias semelhantes. Que vale o que vale!

Quando comecei a escrever não enveredei pela coluna de opinião. Só muito mais tarde, num jornal regional, é que me meti pelos caminhos de explanar as minhas ideias sobre o que me rodeava. Como tenho feito agora neste espaço. Mas nunca, repito nunca, pretendi alterar a ideia ou opinião de quem quer que fosse sobre um qualquer assunto.

Seria deveras desconfortável que daqui a algum tempo alguém me viesse comentar dizendo que com o que escrevera o havia influenciado numa decisão para a sua vida. Mesmo que tivesse sido uma boa decisão… é um risco desnecessário que não desejaria, nem gostaria de correr.

A blogosfera é uma plataforma curiosa, interactiva e em constante mutação, mas é necessário salvaguardarmo-nos para casos extremos.

Porque a minha opinião é somente… uma ideia. Nada mais!

É (só) isto que quero para o futuro!

Os dias que tenho passado.

 

Levanto-me (tarde).

Tomo o pequeno-almoço nas calmas.

Preparo as coisas para a praia.

Vou para a praia.

Faço uma longa caminhada à beira-mar.

Tomo umas belas banhocas (mesmo com água fria).

Durmo ao Sol.

Leio.

Regresso a casa e preparo o almoço.

Almoço.

Arrumo a cozinha.

Durmo uma sesta.

Escrevo.

Leio blogues.

Escrevo umas parvoíces.

Às vezes vou ao cinema e janto fora.

Volto a escrever e a ler.

Vou-me deitar (tarde).

 

 

Percebi hoje qual a minha profissão preferida. 

 

Quem diria…

… Que à terceira jornada o Sporting seria líder do campeonato?

Pois nem os adeptos Sportinguistas mais optismistas assim o pensariam. Mas o futebol é assim mesmo: hoje alegria para uns, tristeza para outros.

No entanto, e de forma a evitar o que se passou na época passada, é bom que Jorge Jesus comece já a moderar o seu discurso, assim como Bruno de Carvalho. O campeonato é longo e ainda agora começou, portanto seria fantástico que todos usassem de alguma parcimónia na hora de falarem da situação de sermos líderes.

O meu avô, homem sábio e conhecedor da natureza humana, usava da seguinte máxima: “Mais vale o que fica por dizer do que aquilo que se diz”.

 

Também aqui

A gordura (ainda) é formusura!

O velhíssimo adágio popular de que “gordura é formusura” tem, nestes derradeiros tempos, vindo a perder a sua importância. Direi mesmo que já ninguém pensa assim!

Eu sou obviamente uma dessas tristes vítimas porque toda gente que eu conheço me diz que estou gordo. Tenho a exacta consciência que este peso, que ultimamente tenho vindo a exibir, não será o mais desejado. Com a agravante de ter tensão alta, colesterol, dois avc’s e sangue grosso.

A família assedia-me constantemente devido à minha deficiente alimentação. Por isso tenho aproveitado estes dias de veraneio para calcorrear o areal da praia em alguns quilómetros. Neste vaivém cruzo-me com dezenas de pessoas para não dizer centenas… O que constato é que o povo português está inegavelmente mais gordo.

Percebo agora as preocupações de alguma sociedade médica!

Sejam crianças de quase todas as idades, sejam jovens e menos jovens, a constatação é real e evidente. Nem sequer imagino o que levou este povo a chegar tão longe no que se refere à gordura, mas que ela é bem real e evidente, isso é certo.

De tal forma que quando reparo na juventude muuuuuuito mais gorda do que eu fico assaz contente. É que a minha gordura, ainda assim, acaba por ser mesmo… formusura.

Em prol duma praia limpa. Sempre!

Devido a este texto e tendo em conta algumas reacções nos comentários, vou tentar explicar o contexto da "coisa".

 

A praia que frequento tem Bandeira Azul e mais um sem números de epítetos, todos eles associados à qualidade da praia, seja o mar, areal ou infraestruturas de apoio. Deste modo o tal suporte com cones para os fumadores, que maioritariamente não usam e servem, como reparei hoje, para as crianças fazerem moldes de areia… É aquilo a que poderá chamar um “must”.

Ora se amanhã as entidades responsáveis pelas bandeiras aniladas considerarem que as pontas dos cigarros são nefastas para a qualidade da dita praia, temos então um pequeno dilema.

Encerro por aqui este tema.

Todavia há mais… Não vos ides já embora.

O meu dia de praia começa sempre com uma longa caminhada. Necessito de andar e como gosto de sentir o frio da água nada melhor que passear à beira-mar.

Não sei se é o próprio mar que traz, se serão os veraneantes mais descuidados a verdade é que todos os dias há um saco de lixo inorgânico para despejar que pacatamente “vivia” plantado na areia.

Neste saco pode-se encontrar um pouco de tudo: garrafas, sacos, embalagens e um sem número de coisas não necessárias ao mar…

Curioso é que todos os dias, eu e a minha mulher palmilhamos aquelas areias, e todos os dias há lá lixo. Todos os dias… que teimosamente recolhemos!

A foto infra apresenta a recolha de hoje após sete quilómetros.

Ao fazer esta “angariação” de forma voluntária não estarei a ser nem melhor nem pior cidadão que os outros… Serei claramente diferente.

No entanto continuo a achar que é nesta diferença que temos de assentar o nosso futuro. Pela positiva, em prol dos outros, sem campanhas comerciais associadas.

 

Praia_2016.jpg

 

Cinema - "Viver depois de ti"

Quando a Mula escreveu sobre este filme, pensei: Hum! Cheira-me a romance cor-de-rosa com "happy ends" e tal!

Mas falei à minha mulher do filme que pretendeu vê-lo nestas férias.

Pronto hoje foi o tal dia de ver o "Viver depois de ti". Até ao intervalo a história desenrolou-se com alguma normalidade, já que eu lidei muito tempo com alguém deveras dependente duma cadeira de rodas e claramente dos outros e portanto nada daquilo me pareceu estranho.

O pior veio depois. Não é que tenha chorado mas houve partes em que coloquei mesmo em questão algumas certezas que tinha até agora. Especialmente relacionadas com a eutanásia... da qual sou (serei?) defensor.

Um bom filme com (muitas) boas representações e um tema sempre polémico observado (e sentido) do lado de quem cá fica!

Só uma nota: li algures comparações com o filme francês "Amigos improvávéis". A personagem central pode parecer semelhante todavia há grandes e óbvias diferenças e nada comparáveis.

Terapia do tremoço

Cá em casa andam sempre atrás de mim porque não tenho cuidado com a minha alimentação. Estou um nada mais gordo (devia pesar 82 quilos... e tenho mais umas meras gramas) e deste modo sou o centro das críticas.

Seja no café ou no leite há muito que deixei de bebe-los com açúcar. Bolos também não como, portanto é mesmo pela restante alimentação que morro pela boca, tal qual o peixe.

Só que um destes dias alguém me aconselhou a tomar todos os dias, pela manhã e à noite, cinco tremoços crus e sem casca, com a indicação que me fariam emagrecer. Vai daí pedi ao meu pai que mos arranjasse e comecei ainda há poucos dias esta nova terapia.

Como não tenho qualquer balança ainda não posso avaliar resultados. Porém quando regressar à actividade profissional validarei esta nova terapia.

Faltam quiçá as cervejitas... para ajudar a empurrar os ditos tremoços!

A praia é de todos?

À entrada da praia, que por estes dias quentes vou frequentando, há um suporte onde vão morando pequenos cones vermelhos de plástico. Estes utensílios apenas servem os fumadores que neles podem depositar as cinzas e as beatas dos cigarros que vão fumando. De forma gratuita!

Não obstante esta simpatia oferecida pelo concessionário da praia, a realidade mostra que os fumadores não se preocupam grandemente com os outros utentes e continuam a fazer das areias das praias os seus imensos cinzeiros.

Cada pessoa tem o direito de ter o vício que achar por bem. Só que este vício não deverá chocar com os direitos daqueles que não os têm. É uma simples questão de cidadania e quiçá... de liberdade.

Dito de outra maneira os fumadores, neste país, evidenciam mais direitos que os outros. O que me parece realmente bizarro pois tenho todo o direito a uma praia limpa e sem pontas de cigarros espalhados pelo areal. Eu também pago impostos…

Consciente que esta é uma luta inglória e com um derrotado à partida - eu, enquanto puder não me calo.

Nem deixo de escrever sobre este assunto!

Brincar com o fogo

Só hoje soube, com mais detalhe, o que se passou com dois filhos gémeos do Embaixador do Iraque. Ao que parece, em Ponte de Sôr, um jovem de quinze anos foi brutalmente espancado e quase atropelado pelos jovens iraquianos de dezassete anos, o que originou diversos traumatismos graves, de tal forma que o português encontra-se internado no Hospital de Santa Maria, se bem que em coma induzido.

Sem todos os dados não se pode avaliar com justiça o que aconteceu. Porém os filhos do diplomata sabem quem é o pai e se não têm, deviam ter, consciência da gravidade dos eventuais actos criminosos que possam ter praticado.

Todos sabemos que para determinados povos a vida humana vale tanto como uma nota de três dólares, como se diz nos Estados Unidos, isto é... nada. Independetemente desta estranha escala de valores, aqueles miúdos sabem que estão num país estrangeiro e que por isso devem, acima de tudo, respeitar a cultura e o modo de estar do país que os acolheu.

Porém, sinto que o pai, como diplomata que é, não foi suficientemente lesto em reparar a situação. Vir a público pedir desculpas pelo acontecido seria o mínimo a fazer.

Obviamente que não misturo aqui os governos dos dois países que, neste caso, são claramente os menos culpados. No entanto creio que Bagdad já deveria ter chamado o seu representante em Portugal e obrigá-lo a demitir-se. E assumir a totalidade das despesas com o tratamento do jovem. Se sobreviver...

 

 

 

 

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