1000!
Um número redondo que indica os dias que me faltam para a entrar na mais que merecida reforma! A contar a partir de amanhã dia 1 de Junho.
Ou dito de outra maneira: 1000 dias para os sessenta anos!
É já ali!
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Um número redondo que indica os dias que me faltam para a entrar na mais que merecida reforma! A contar a partir de amanhã dia 1 de Junho.
Ou dito de outra maneira: 1000 dias para os sessenta anos!
É já ali!
Os americanos adoram ter dias para tudo. E de tudo fazem filmes e propaganda.
O dia do veterando é um desses eventos (nem imagino qual seja a data!!!).
Correm depois na internet, uns pequenos filmes de militares americanos que regressam ao seu pais após meses e anos de ausência em teatros de guerra.
Se de alguma forma estes excertos fazem parte de propaganda, o certo é que nesses breves instantes podemos observar como as pessoas reagem à chegada inesperada de um ente querido. Especialmente os filhos...
E é aqui que noto a grande diferença... Um abraço entre um pai e os seus filhos é deveras diferente de todos os outros. Não tem a ver com ser homem ou mulher... mas um abraço sincero e genuíno entre um pai e um filho é um momento único e muito especial.
Eu já experimentei esse abraço. Sempre que o meu pai regressava de África após mais uma campanha militar!
É sabido que gosto muito de futebol. Mas o futebol como desporto e não somente como angariador de (enormes e estranhos) interesses económicos.
Tenho a perfeita noção de que actualmente este desporto é uma indústria muito poderosa. Tão poderosa que verga estados e todo o tipo de gente em escrúpulos à vontade dos milhões que aquela indústria gere.
Um dos casos paradigmáticos do que acabo de dizer foi o que se viu ontem na bela cidade de Milão. Duas equipas disputaram uma Final da Liga dos Campeões de futebol sem que nenhumas delas tivesse sido campeã na época passada. E neste caso aconteceu uma final entre clubes do mesmo país.
Em termos meramente teóricos, à Liga dos Campeões só deveriam aceder de forma directa as equipas cujos campeonatos venceram. Ora se assim fosse muitas equipas de primeiro plano mas que não haviam vencido os torneios internos ficariam fora desta competição. Alguém imagina a próxima LC sem Real, Manchester City, Arsenal ou Nápoles?
Pois… é com base na premissa de que a LC deve ser competitiva é que entram nesta competição equipas não vencedores dos respectivos campeonatos. Mas não só… Os milhões oriundos da UEFA são também uma razão concreta para este formato da Liga dos Campeões.
Para no fim sair uma final como a de ontem.
Uma final pobre sem grandes motivos de interesse, a não ser as grandes penalidades que acabaram por decidir o vencedor.
E é aqui que sinto que o futebol perdeu alguma da sua essência como desporto-rei. As equipas participam numa quantidade tão imensa de jogos que não sobram dias. Depois alguns jogadores têm outrossim as selecções dos seus países, o que contribui para que um atleta possa, no final de uma época, ter feito mais de sessenta jogos.
Por isso as entidades mundiais que gerem o futebol não permitem que um jogo empatado ao fim de 120 minutos não possa terminar sem um vencedor.
Entendo que mais um jogo levaria a uma repetição de uma logística, já de si pesada, e com os inerentes imensos custos. E depois se existisse novo empate? Far-se-ia novo jogo?
As questões que levanto já foram obviamente analisados por especialistas mas ainda assim receio que a solução encontrada não tenha sido a melhor, pois num final de jogo, quando os corpos dos atletas estão completamente derreados com o esforço despendido, obrigá-los a marcar grandes penalidades parece-me um tanto injusto para todos os atletas.
Porque marcar uma grande penalidade durante o decorrer do encontro não é a mesma coisa que no final de 120 minutos.
Enfim, para terminar digo apenas que se os americanos mandassem no futebol mundial já teriam arranjado uma (boa) solução.
Há tempos fui envolvido num quase parto de um gato, como na altura referi aqui. Acontece que a partir desse dia passei a ouvir com mais insistência o miar do animal.
Conferindo a rua percebi que o felino vai saltando de moradia em moradia donde recolhe alguns alimentos que o mantêm vivo.
E nem mesmo a minha cadela que se passeia livremente pelo jardim e restante casa inibe o gato de aparecer junto às portas num choro que quase parece uma criança.
Invulgarmente manso este bichano anda a testar a nossa paciência. Até mesmo a cadela, que a princípio corria atrás dele, já nem lhe liga.
Um destes dias alguém cá de casa vai adoptá-lo, definitivamente! É a minha convicção…
Como podem observar já falta (muito) pouco!
Por diversas razões que não interessam nada, hoje andei a arrumar livros. Quase todos velhos, muito velhos. Mas encontrei coisas engraçadíssimas que nem imaginava que tinha.
Para além de grandes e bons clássicos mundiais como o "Quo Vadis" ou o "Guerra e Paz" ou mesmo "Em busca do Tempo Perdido" de Marcel Proust, encontrei algumas obras de autores portugueses que me merecem muita atenção. São os casos de Júlio Dinis, Camilo Castelo Branco e Vitorino Nemésio. Já nem falo de Eça ou Herculano pois considero que em todas as casa portugueses deveria haver obras destes escritores, como há na minha.
Encontrei muitos livros do meu tempo de (mau) estudante. Mas também esses acabei por guardar. Jamais saberei o que me apetecerá fazer num futuro.
No meio de tanto livro achei um ror de dicionários de diversas línguas: português, inglês e francês. Em tempos fui quase poliglota. Hoje quase nem sei escrever... a minha própria língua!
Nunca fui ao Rock in Rio.
Primeiro porque aquilo parece um tanto confuso, segundo porque as bandas e cantores, especialmente os mais velhos, já eram!
Prefiro por isso um só espectáculo de um cantor ou banda, com lugares sentados e o mais possível longe dos cheiros pouco saudáveis das diversas drogas que a juventude (e não só!) vai fumando.
Mas não critico quem vai. Fazem muito bem!
E parece que vai muita gente.
Parece certo a consumação do casamento entre Manchester United e José Mourinho. Para grande tristeza minha!
Como é do conhecimento de todos os que por aqui fazem a fineza de passar, tenho grande apreço por José Mourinho. Especialmente a partir daquele dia em que mandou calar meio estádio de futebol numa celebérrima final da Taça da Liga Inglesa contra o Liverpool.
Tenho, todavia, a “real” consciência de que JM é um daqueles homens angariadores de sentimentos antagónicos: ou se gosta ou se odeia. Portanto com Mourinho não há meio termo.
Foi a partir daquela final que passei a seguir a carreira do setubalense com avolumado interesse e acabei, quase sem querer, por me tornar um fervoroso adepto do Chelsea FC. Com ou sem Mourinho!
A vida de um treinador não é fácil. Mas Mourinho, mais que todos os outros, tem sabido lidar com isso. Em cinco anos no Chelsea foi três vezes campeão, ganhou duas taças da Liga, uma taça de Inglaterra e uma supertaça. Porém este palmarés não foi o suficiente para se manter em Stamford Bridge. Mas “that’s life”…
Agora esta ideia de ir para Manchester, para o Teatro dos Sonhos, treinar a antiga equipa comandada por Sir Alex Ferguson é que não lembra a ninguém. Especialmente a mim.
É que com este acordo, mesmo tentando seguir com costumado interesse a carreira do novo treinador do Manchester a verdade é passo a viver num enooooorme dilema.
Se por um lado espero que Mourinho continue a ganhar, como sempre o fez, por outro só desejo que ele perca dois jogos: ambos contra o Chelsea!
Todavia até chegarem esses dias vou estar a torcer pelo setubalense!
É já amanhã que começa mais uma edição, a octogésima sexta, da Feira do Livro de Lisboa. Faz anos que não visito este certame. Umas vezes por falta de tempo, outras por ausência de dinheiro suficiente para dar azo à minha vontade e provavelmente a mais fiel... a preguiça com a tão costumada desculpa... vou amanhã!
Mas este ano estou ali a trabalhar bem perto e portanto as desculpas esvanecer-se-ão, forçosamente.
A última vez que fui a uma feira do livro só comprei livros de Banda desenhada. Mais precisamente algumas das aventuras de Astérix. Porém todos eles com a mesma característica: estavam escritos na língua original, o francês!
Desta vez procuro o número 1 de uma colecção de antologias policiais compiladas em nove volumes por um dos mais conhecidos e reconhecidos escritores portugueses de aventuras policiais e que adoptou um nome anglo-saxónico para se identificar. Falo naturalmente de Ross Pynn ou Roussado Pinto na versão lusa.
Para além deste volume que provavelmente só o encontrarei num alfarrabista, procuro outrossim mais umas aventuras de Comanche para acabar a minha colecção.
Curiosamente li hoje num diário que a Porto Editora vai relançar a colecção Vampiro de bolso. Uma boa aposta da grande editora portuguesa e que terá um enorme sucesso. Serei provavelmente um dos seus fiéis compradores.
Venha de lá então essa Feira!
Á dias atrás percebi como se escreve mal na nossa língua. Camões se foce vivo morreria certamente com o que de mal se vai redigindo por aí.
Um dos maiores erros prendesse com a conjugação verbal e a utilização dos pronomes nos verbos. A confusão é tanta que se confunde apresenta-mos com apresentamos. Ambas as duas formas verbais estão certas só por si mas têm sentidos diferentes. E é aqui que as coisas se confundem… Ao invés de ouviste e ouvis-te em que só uma das formas está claramente correcta.
Também já tenho dados os meus erros… Mas tento evitar a todo o custo! De tal forma o fasso, que dou por mim a procurar nos dicionários disponíveis ou no prontuário de Língua portuguesa as respostas às minhas próprias questões.
Não imagino se os erros surgem por culpa do novo acordo ortográfico ou só mente porque as pessoas escrevem como falam. E não me refiro a quaisqueres pessoas analfabetas mas a muitos licenciados. Infelizmente!
A nossa língua corre o risco de se deteriorar. Mas como é normal neste país ninguém se preocupa.
Nota:
Os sublinhados correspondem a palavras ou expressões que eu vi escritas, tanto em textos de trabalhos como em comentários em blogues. Uma lástima…
Á dias atrás – erro muito comum mesmo em televisão e em jornalistas. O verbo haver é aqui obrigatório e não necessita do advérbio. Assim Há dias é suficiente;
Foce – o uso da segunda consoante do alfabeto em vez dos dois “esses” é frequente. Se fosse eu não escreveria assim;
Prendesse – confusão com prende-se;
Apresenta-mos – na mesma linha da forma verbal anterior. A confusão na correcta aplicação destas formas verbais é deveras grande:
Ambas as duas – mais um erro tão normal que quase já nem estranho… Ambas será sempre suficiente;
Ouvis-te – forma verbal que não existe. O hífen está a mais;
Fasso – a contínua e já referida confusão;
Só mente – este suposto advérbio de modo está claramente errado. Somente soa melhor;
Quaisqueres – esta palavra, muito comum na linguagem falada, nunca a vi assim escrita, mas sei de quem já a viu. Ainda por cima numa tese universitária. Quaisquer creio ser a forma certa.
Finalizada a época futebolística em Portugal a primeira ideia que me assalta é que o Porto está a fazer uma longa travessia do deserto.
Ontem a equipa comandada por José Peseiro poderia ter terminado com um jejum que vai para alguns anos, mas ainda assim não o conseguiu. Foi ao Braga que saiu a lotaria dos penaltis… Ao invés do que acontecera o ano passado.
Outra ideia que reside é a que que o Sporting começou e acabou bem a época tendo, no entanto, uma fatal e desconcertante avaria pelo meio, que o deixou a dois pontos de atraso do Benfica, quando chegou a ter sete de avanço… E a verdade é que as águias apanhando-se no poleiro nunca mais se deixaram surpreender. E o clube da Luz lá foi campeão!
Independentemente do que à posteriori se possa dizer, certo é que este campeonato saldou-se de forma positiva pela imprevisibilidade, até à última jornada, de quem seria o campeão.
Reforçando o que já referi atrás o Sporting, sendo por (quase) todos assumido como tendo apresentado o melhor futebol, não soube lidar com a questão de estar em primeiro lugar, tendo sido surpreendido especialmente em casa por equipas de menor valor (p.e. os empates com o Todela e Rio Ave são disso exemplo!). Os quatro pontos perdidos nestes jogos seriam claramente suficientes para o Sporting ganhar o campeonato com folga.
Mas enfim ganha quem tem mais pontos porque o futebol é isto mesmo… um desporto!
Para o ano as coisas podem vir a ser um tanto diferentes já que não creio que o Porto se deixe enredar, uma vez mais, num novelo do qual não segura as pontas. O Sporting poderá continuar a senda dos bons jogos mas deverá outrossim mostrar mais competência. Quanto ao Benfica vai provavelmente sentir a pressão dos seus adversários, o que até poderá ser bom!
Prevê-se um próximo campeonato aguerrido e muito disputado…
Até lá temos o Euro em França com a presença de Portugal. A esperança de uma vitória mora em todos nós… mas pode não ser suficiente!
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