A Golimix já fez, e bem, a pergunta neste seu texto... Porquê?
Todavia eu vou um pouco mais longe... Com tanta tecnologia e tantos meios de informação não há a possibilidade de remotamente monitorizar um avião?
Eu próprio respondo: tecnicamente é possível, o problema esbate-se noutra situação e que se prende com a confiança e segurança de quem está em terra. Imagine-se que era implementado essa possibilidade... estão a ver quantos terroristas informáticos tentariam aceder remotamente aos aviões para os poderem controlar a seu bel-prazer?
Entendo que o acidente desta semana escancarou uma série de novos problemas com diferentes soluções. Muitas delas dependem obviamente das empresas transportadoras mas não só. As companhias de seguros e os diversos governos devem ter também uma palavra a dizer.
Não se pode deixar que um qualquer piloto possa repetir a tragédia desta semana. A vida dos passageiros e tripulantes deve estar sempre em primeiro lugar nas prioridades das companhias de aviação. Não os lucros!
Calculo que Naide Gomes jamais visitará este espaço... Mas é meu dever homenageá-la aqui. Ela que tantos títulos deu ao meu Sporting e ao nosso Portugal. Sei que vai ser mãe. Uma ventura e aventura para uma atleta que nunca virou a cara à luta.
Daqui deste humilde espaço desejo à Naide o melhor que o mundo tiver para lhe oferecer. E quero outrossim agradecer-lhe por tantas e tantas alegrias que me proporcionou.
Raramente vejo televisão. Um filme aqui e outro ali são para mim suficientes. Mas naquele início de noite estava acompanhado e fiquei a escutar as notícias que outros queriam ouvir. E de repente falou-se de um acidente de viação em S. Jacinto junto a Aveiro. A notícia parecia não ter grande interessse quando percebi que o veículo se despistara e caíra na ria de Aveiro.
O condutor conseguiu salvar-se com a ajuda de um pescador mas o pendura acabou por morrer afogado preso ao carro pelo cinto de segurança, desesperadamente solicitando por ajuda que chegou demasiado tarde. Morreu tragicamente consciente do seu destino.
Sou há muito radicalmente contra o uso de cinto de segurança, especialmente no trânsito citadino, já que aceito que nas grandes distâncias convém usar esse acesssório.
Aquele evento deu direito a debate familiar. De um lado estava eu a lutar contra uma lei que considero absurda, do outro a defesa intransigente do diploma que me obriga a usar o cinto.
Vencido mas não convencido, considero que estes tipos de leis servem outros interesses que não os dos condutores. Por acaso não terão sido as seguradoras a apertar o cerco aos constantes governos para publicarem tal lei? Uma questão para a qual nunca teremos uma resposta válida.
Falam-se dos custos sociais que acarretam as mortes em acidentes de viação. Até posso aceitar... No entanto está provado cientificamente que fumar faz mal e mata prematuramente. Mas não há governo que proiba as pessoas de fumar. Porque será? E agora já não há custos sociais com estas mortes?
Bom, detesto que o governo mande na minha casa e na minha carteira mais do que já manda. Mau feito, eu sei!
Pois é, aproxima-se o fim de semana e eis-me novamente de partida.
Só que desta vez parto... para me encontrar. Ou encontrar alguém que necessita de mim. Ou procurar o que não encontro. Já nem sei!
Mas parto... para Fátima a pé!
Todos os anos vivo estas mesmas sensações e querem saber uma coisa? Adoro este sentimento de entrega.
Tenho consciência que alguns dos que me lêem não têm fé. Não me cabe a mim, que não sou missionário, convencê-los do contrário.
Peregrinar é um acto de coragem, não perante a estrada, mas perante si mesmo. Neste tempo de Quaresma o nosso encontro com Cristo cruxificado faz-se a caminhar, entre silêncios e alegrias, sonhos e realidades.
O desafio foi-me proposto pelo Paulo no seu fantástico blogueOnde Não estou.
Reconheço que não tenho grande habilidade para associar coisas tão diferentes como café e livros. Adoro ambas: o café sem açúcar, os livros com muito. Seja como for se virem aqui para baixo alguma parvoíce, já sabem... sou eu mesmo.
Então vamos a isto.
Negro: Nome de uma série que é difícil de entrar mas tem fãs apaixonados.
.Teleculinára (Isto começa bem!)
Chocolate quente: Qual é o seu livro para crianças favorito.
Pinóquio - O livro também preferido dos políticos portugueses. Pena que não lhes cresça o nariz
Dose dupla de expresso. Diz um livro que te manteve "na ponta da cadeira" do inicio ao fim.
Os Coxos dançam Sózinhos, de José Prata. Recomendo a leitura.
Starbucks. Diz um livro que você vê em toda parte...
O livro de reclamações.
Ops! Pedi acidentalmente um descafeinado. Diz um livro que estavas à espera de mais.
Pesquisa Sentimental de José Couto Nogueira
A mistura perfeita: Diz um livro que foi ao mesmo tempo amargo e doce, mas, em última análise, satisfatória.
Servidão Humana de Somerset Maugham
Café com gengibre e natas: um livro que fica mais popular durante o inverno ou a época festiva do ano.
O livro da Leopoldina
Eu avisei... Umas mais a sério outras a brincar, as resposta servem também para isso... desanuviar! Agora cabe-me desafiar uns artista da escrita... Então vejamos: Golimix, Magda, Cris, Ana, Rei bacalhau, Sandra e BB sintam-se livres de não responderem ao meu desafio. Todavia se acharem que devem...
Mas por favor, não se zanguem comigo... OK! A casa agradece!
O Benfica tem (muitas) razões de queixa deste fim de semana futebolístico. Então não é que aquele clube teve de jogar os 90 minutos contra 11 jogadores da equipa adversária? E pior... o árbitro deve ter-se enganado e expulsou um atleta do Benfica. Desta vez eles têm razão!
Nove e meia da noite de um Domingo. Regresso a Lisboa após um fimde semna muito cansativo. O trânsito na A1 é substancial mas rola com alguma normalidade. No Carregado desvio para a A10, uma via que vai entroncar na CREL.
São nove quarenta da noite e vamos a 80 quilómetros-hora. Nos dezassete quilómetros desse naco de auto estrada de três viias apenas meia dúzia de viaturas me ultrapassaram.
Bem feitas as contas, e á velocidade que passam carros naquela via em que ano estará aquela auto-estrada completamente paga?
Talvez agora perceba porque estivemos (ou será que ainda estamos???) em situação económica tão difícil:..
Ao constatar este e outros exageros rói-me sempre aquela velhíssima questão: quem realmente ganhou com estes trabalhos?
Somos amigos há mais de trinta anos. A determinada altura da vida optou por adoptar uma criança. Como homem solteiro que era, esta sua atitude pareceu a muita gente no mínimo… estranha. Mas o António nada temeu e avançou para a aventura de ser pai sem quaisquer receios e consciente do que teria de enfrentar. E não ficou por aqui. Mais tarde adoptou um segundo rapaz. E se ser pai de uma só criança parecia complicado, imagine-se duas…
Actualmente o meu colega e amigo é avô desse seu primeiro filho. E a alegria de ser pai redobrou, naturalmente!
Pelo que sei no passado dia 19 esteve num programa televisivo onde contou as suas aventuras de pai solteiro de dois filhos e mostrou ao mesmo tempo a alegria de ser pai em duplicado.
Este texto é somente uma singela homenagem ao António pela coragem demonstrada por assumir sozinho a paternidade de duas crianças que não gerou.