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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

O sucesso do insucesso!

Diz o meu pai que quando um homem tem sorte até o vento ajunta a lenha. E há gente que, não sendo sorte o que têm (pois não creio em tal fenómeno), ainda assim são uns afortunados.

De tal forma que quando erram são recomendados e aconselhados a errarem noutro lado com maiores e melhores benefícios. Os políticos são um destes exemplos, mas não só.

Anda muita gentínha por aí, de qualidade de trabalho muito abaixo do duvidoso mas conseguem um grande efeito na vida: serem bem sucedidos no insucesso.

Quase parece um paradoxo filosófico!

 

As quedas dos "anjos"

Há quem se julgue mais que os outros.

Há quem pense que sabe mais que os outros.

Há quem use sempre os outros.

 

Estas linhas poderiam ser o mote para uma dissertação filosófica mas é apenas e só, um desabafo. O mundo como agora se vai constituindo cria uma espécie de seres humanos, que de humanos têm muito pouco, Tal qual os abutres vivem e sobrevivem sobre os cadáveres dos que atropelaram, dilaceraram, magoaram.

Esquecem-se que um dia também eles passam a ser presas. Olvidaram o emaranhado que criaram e acabam também um dia por tombar aos pés de outros.

Para gáudio dos novos adversários e dos inimigos que no caminho foram criando.

Violência doméstica - Um acto cobarde

Ultimamente tem sido frequentes as notícias sobre violência doméstica com alguns casos a terminarem em profunda tragédia. Algo inconcebível no século XXI.

Mas o que mais estranho é que a justiça não defenda convenientemente as vítimas. Um destes dias uma mulher foi retirada de sua casa evitando-se assim mais violência. Nesse mesmo instante perguntei porque não devia ser o homem a sair direito aos calabouços?

Não sou sociólogo, psiquiatra ou psicólogo para tentar explicar o... inexplicável. Que eu saiba nenhum outro animal violenta a sua fêmea só por prazer ou para descarregar as frustações da sua vida.

Depois são as próprias vítimas que, reféns da situação para a qual nada contribuiram, recusam assumir a dita violência e escondem as marcas como podem.

Creio ser assim chegado o tempo das mulheres libertarem finalmente de um dogma que só envergonha a raça humana.

Um dia normal

Hoje foi uma normalíssima segunda feira.

De tal maneira quem nem almocei. Ir aqui, ir ali, regressar a tempo de perfazer uma hora de almoço... Ufa! E o dia quente, quente! A cidade move-se frenética. Ninguém pára, ninguém olha. Ou melhor olham mas não veêm... Ou não querem ver!

Hoje foi uma normalíssima segunda feira.

Ninguém discute futebol porque um ganhou e outro perdeu. Não há greve do Metro, nem da Carris! A chuva tarda em aparecer após um Verão de S.Martinho muito antecipado.

Hoje foi uma normalíssima segunda feira.

O fim do mês aproxima-se e com ele novas contas para pagar. Nova ginástica financeira para pagar a escola dos miúdos. E o carro fica novamente parado à porta porque não há para a gasolina. Mais um mês de atraso do ordenado.Até quando?

Hoje foi uma normalíssima segunda feira.

Partida!

Partiu sem nada dizer!

Sumiu tal qual este Outono que teima em ser Verão!

A casa está agora em silêncio, arrumada, organizada... quase vazia.

Resta ainda um. Até quando nunca saberei...

Mas nem uma palavra, um abraço, uma lágrima. Nada!

Quero crer que está (bem) melhor!

Todavia para mim bastava-me um... simples:

- Adeus pai!

Eu estive lá!

Para a tarde de Sábado tinha um compromisso.

O convite fora-me enviado por mail pelo autor. Recebi com agrado a convocatória e fiquei logo preso no nome da nova obra.

Eram 16 e 50 quando cheguei à fila para comprar o livro já autografado. Depois na enorme sala repleta de convidados, assisti com agrado ás palestras com ilustres personagens e obviamente do autor.

Fica a seguir a prova do "crime"... Agora é ler.

 

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Outono sem graça!

Estas noites demasiado brandas atemorizam-me...

Estamos em tempo de chuva, frio, vento, intempérie. Mas este calor é quase doentio. O vinho não coze, a azeitona cai de madura antes do tempo, as castanhas ainda não apetecem.

Em breve partirei, como em anos anteriores, para a Beira Baixa... Em busca de paz interior e sossego mental. Que esta cidade já me aborrece.

Não tenho "stress" nem vivo obsecado, mas quanto mais vivo na capital mais desejo tenho de regressar ao campo.

E ainda há quem prefira os grandes centros urbanos!

 

Memórias escritas

Faz hoje um ror de de anos que comprei o meu segundo carro, que anos mais tarde alguém faria o favor de o espatifar.

Lembrei-me desse dia e pensei na minha vida de agora. E num instante, nem sei como, saltei quase meio século para trás. Naquele tempo eram raras as pessoas que usavam óculos. E muito menos com lentes deveras graduadas como as minhas. Resultado: uma alcunha que perdurou por muitos anos. Mais tarde já no Liceu nova alcunha que não só me embaraçava com envergonhava. Mas os anos passaram, como não podia deixar de ser. E foi no secundário que vivi os meus melhores momentos de escola.  Já escrevia nesse tempo. Coisas pobres, sem nexxo e de qualidade no mínimo duvidosa, mas obviamente sentidas. Foi na escrita (ainda hoje assim é!) que dilui todas as minhas mágoas. Em Junho de 1977 alguns colegas convidaram-me para ingressar num projecto de escrita num jornal regional. Aceitei instantaneamente e durante oito anos convivi com gente fabulosa de quem guardo gratas memórias e porque não dizê-lo, muitas saudades. A maioria deles são hoje gente ilustre e conceituada. Jornalistas, advogados, militares de carreira, médicos, professores... eu sei lá. É chegado o momento de vir aqui, neste espaço que é só meu, agradecer o que todos eles fizeram por mim. Muito do que hoje sou a eles o devo. Começo pelo Pedro Correia, a Manuela Rute (que estas férias deu para matar as tais saudades), o Joaquim Lopes, o Manuel Rodrigues, o Eduardo Vera-Cruz (ilustre responsável pela Faculdade de Direito de Lisboa), o Rui Jorge (onde andas homem?), a Ana Pires, o Nuno Nascimento e tantos, tantos outros. As memórias escritas servem também para isto. Expurgar a nossa alma das dívidas de gratidão com quem nos ajudou.

Greve no Metro - quem realmente sai prejudicado?

Sempre considerei a greve como uma forma de luta legítima e eficaz. Assumo que também já fiz greve. E também não fiz. Isto é, com a minha idade já deu para tudo.

Mas não consigo entender a greve de hoje do Metro de Lisboa. Desculpem mas não consigo...

Geralmente a greve é feita para pejudicar o patrão. O problema é que os grevistas do Metropolitano de Lisboa não prejudicam o Estado que representa o patronato mas sim milhões de utilizadores desse meio de transporte.

As razões para o protessto podem até ser válidas, mas neste caso, ao invés do fundamento genuíno de uma greve, quem ganha é o patrão.

Será que ninguém avisou os grevistas disso?

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