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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

No comentário semanal do Professor...

... a atenção foi toda para Judite de Sousa.

 

Não costumo ver esta série, sem fim à vista, mas hoje por acaso ao fazer um zapping dei com o início deste programa.

 

E parei para rever a apresentadora que recentemente passou por graves problemas familiares.

Sinceramente não liguei ao que o Professor disse, mas fiquei muito atento a todos as palavras e gestos da apresentadora da TVI.

 

Pelo que entretanto pude constatar, não fui só eu!

Um regressso que se saúda!

Tempo de férias (5) - o que já li!

Acabei hoje ao sol duma praia acolhedora o primeiro de muuuuuitos livros que tenho para ler.

 

"A minha Autobiografia" de Alex Ferguson, foi uma das obras que mais me agradou ler, vai para uns tempos.

Em breves palavras direi de Ferguson não faz a apologia exclusiva das suas qualidades como treinador de futebol, mostrando ao invés a forma como geriu as centenas de jogadores de futebol, como lidou com dezenas de dirigentes dirigentes ou como lidou com os treinadores adversários.

 

Com grande detalhe, o ex-treinador do MU, descreve todo um "circo" que é o futebol em Inglaterra. Nunca tentou mostrar que era o melhor. Em diversas partes assumiu erros e incorreções da sua parte que lhe valeram títulos.

 

Tem capítulos dedicados a alguns jogadores e treinadores. Entre as páginas 115 e 127, podemos ler uma extensa ideia sobre Cristiano Ronaldo de quem o autor afirma ter sido o jogador mais dotado que treinou. Das páginas 166 a 179 fala de José Mourinho do qual retive a ideia de JM ser um treinador pragmático. Escreve também sobre Nani e Carlos Queirós, referindo as suas qualidades e defeitos. 

 

Acima de tudo este livro é um manual para os novos treinadores de futebol. E não só. Gerir recursos humanos requer bom-senso mas outrossim firmeza. E Ferguson mostra como o fez, de forma implacável!

Aprendi muito nestas mais de trezentas páginas. E não sou treinador nem nunca fui jogador!

Imagine-se se fosse!

Deficiências “invisíveis”!

 O ser humano tem quase sempre a capacidade de olhar o outro que se mostra diferente e ter alguma, não direi pena, mas comiseração. É normal que assim seja…

Quando percebemos alguém a quem foi amputado um braço ou uma perna, ou que procura com a sua bengala o caminho correcto, ou se encontra preso a uma cadeira de rodas costumamos naturalmente ajudar, dar a mão, apoiar, ser prestável.

Então imaginemos alguém surdo devido a um AVC ou uma virose. Uma deficiência que não se nota nem se percebe à primeira vista. Este alguém não necessita de apoio para atravessar a estrada, nem ajuda para subir para o autocarro. Percebe o caminho que surge à sua frente, não necessita de nenhum cuidado… aparentemente.

Mas dirigimo-nos a ele e sem saber que essa pessoa é surda, colocamos um questão, que não ouve. Solicita para que repitamos e nós assim o fazemos, talvez num tom de voz ligeiramente mais alto. Ainda assim ele não conseguiu entender. È nesse instante que perdemos a paciência e procuramos outro transeunte.

Porque o que não se vê, não parece deficiência, apenas má-vontade! 

A escol(h)a!

 

O tempo da minha vida, traduzido nas horas, dias, semanas, meses, anos, trouxe-me experiência e capacidade de enfrentar as adversidades.

Quando cheguei a um determinado número de anos de existência, calculei que já nada me iria espantar ou de uma forma mais radical diria que me sinto (quase) apto para enfrentar qualquer problema que me surja. Nada mais errado. Há momentos, situações, desejos secretos que corrompem esta minha filosofia de tudo saber.

A maioria das vezes fico dividido entre o que o discernimento lógico aconselha e o sentimento irracional de um desejo.

E o exemplo veio de dentro de casa. Um dos meus filhos optou, em questões de trabalho, por aquilo que mais gosta de fazer, em detrimento de uma segurança de emprego, mas com os riscos de nunca gostar do que faria.

Quando soube da sua recusa achei que um balde de água gelada, agora tão em voga, me tinha atingido desde a camisa ao mais profundo do meu corpo. Uma estranha sensação de total impotência.

Hoje, semanas passadas, relembro esse início de tarde como uma lição (mais uma) para a vida e que corresponde a nunca fazer projectos para os outros, especialmente quando sabem pensar pela sua própria cabeça e têm desejos bem vincados.

A vida é assim uma permanente escol(h)a e à qual devemos estar sempre muito atentos.

Vou a Londres!

Já era tarde quando tomei conhecimento do sorteio da Liga dos Campeões para a época 2014/2015. É o que dá estar de férias!

 

Vi deste modo em diferido a sorte ou o azar que calhou ao Sporting. E uma coisa é certa. Vou a Londres!

 

Pois é, para além do Sporting, que é o meu clube de coração e paixão, e da Real Sociedad, equipa pela qual nutro uma estranha afeição, há um clube em Londres pelo qual sofro. É o Chelsea de José Mourinho. O tal treinador "Special One" que eu muito aprecio.

 

Já não tenho idade para ter ídolos ou venerar atletas, mas JM e o seu Chelsea caíram-me no goto! Manias de adepto.

Prometi ao meu filho mais velho se o Chelsea calahasse ao Sporting ia a Alvalade. Mas façoa mais quero ir a Londres ver o jogo.

 

Sempre disse que um dos meus maiores desejos era um dia ir a Stamford Bridge ver um jogo de futebol. Aquele ambiente...

Ora nada melhor que aproveitar esta oportunidade e.. zarpar!

 

Observado o sorteio e os restantes adversários que calharam em sorte direi que até que nem foi mau... Mas o futebol é uma caixinha de (boas e más) surpresas.

A seu tempo veremos...

 

 

Também aqui

Tempo de férias (4) - a quinta-feira!

Já aqui escrevi que a primeira coisa de faço quando entro de férias é retirar o relógio do pulso.

 

Todavia o tempo passa à mesma velocidade. Só que temos a sensação que não.

 

Durante o tempo de lavouro quando é chegada à quinta-feira, digo:

- Ainda é quinta!

 

Em férias sempre que olho o calendário e vejo a quinta-feirra. digo:

- Já é quinta!

 

Visões diferentes para o mesmo dia da semana...

 

Tempo de férias (3) - a sesta!

Não pode haver férias sem sesta!Obrigatório.

 

Hoje após um almoço soberbo, empadão feito por mim, regado com um verde fresco e terminado com um melão não muito maduro como eu gosto, brindei-me com uns longos minutos de retemperadora sesta. 

 

Mas antes, obviamente uma leitura breve do que ando a ler.

 

Isto sim são férias.

Candidato a… candidato!

 

A notícia correu os jornais vai para alguns dias: António Guterres quer-se apresentar como candidato da esquerda à presidência da República nas próximas eleições. E disso parece ter já informado alguns dos antigos, actuais e provavelmente futuros dirigentes socialistas

Para mim esta divulgação não é uma notícia, já que vai para alguns tempos que o antigo líder do Partido Socialista e ex-Primeiro-Ministro se vem “mostrando” à sociedade portuguesa.

Só que Guterres foi um dos (muitos) responsáveis pelo descalabro das nossas contas públicas que redundou na actual situação que ora sentimos. Não me esqueço o perdão de muitos milhões à Região Autónoma da Madeira (talvez seja a hora de cobrar o favor a Alberto João?...) entre muitos outros actos e contas realmente duvidosas. Muitas destas (más) decisões foram já assumidas pelo próprio numa “mea culpa” pública.

É certo que dentro do PS não há, nesta altura, ninguém que possa fazer frente ao ainda Alto-Comissário das Nações Unidas para os Refugiados. Mas fazer dele já um candidato que envolva a esquerda parece-me ser um passo maior que a perna.

Primeiro porque a esquerda radical não se revê neste candidato. Católico, dialogante, pouco dado a clivagens políticas, Guterres é a antítese do que pretende o PCP ou o Bloco de Esquerda ou até o Livre. Tudo partidos apologistas de presidentes muito interventivos a seu pedido.

Por outro lado ao Partido Socialista não lhe convém estas manobras de apalpação eleitoral por parte de eventuais candidatos, tendo em conta o futuro sufrágio interno com resultados ainda (muito) incertos.

Assim Guterres é apenas e só um candidato a… Candidato.

Até ver!

Breve relato duma vida!

Nasceram pequenos e rezingões e a requererem permanentemente a nossa presença e atenção. Nesse tempo dependiam exclusivamente de nós. Roupa, banho, limpeza, até brincadeira cabia-nos totalmente.

Dia a dia, semana a semana, mês a mês cresceram e a escola passou a ser uma novíssima etapa. O frio, chuva, calor ou vento nada impediu de aprenderam as primeiras palavras e números.

Surgiram outras escolas, outros desafios com sucessos e naturalmente alguns insucessos. Por fim a universidade, o curso, a faculdade e os seus enormes receios. Fundados!

Cursos enfim terminados, descobrimos que as crianças haviam deixado de sê-las para se tornaram homens. E um dia sairam por aquela porta muito especial a que chamamos "vida". A mesmo que nós também em tempos atravessámos...

Iniciaram o seu próprio vôo, quais pardais a saírem do ninho.

A casa está agora vazia ou quase... Já não há roupa espalhada, computadores ligados, papéis por tudo quanto é lado, luzes acesas... Tudo está no mesmo local onde deixámos de manhã. Vá-se lá saber porquê os objectos deixaram de se mover!

Olhámo-nos ao almoço. A mesa, antigamente para quatro só tem dois!

Com (incontida) tristeza percebi que este foi verdadeiramente o meu primeiro dia de velhice!

Falta saber até quando...

 

Tempo de férias (2) - o passeio de hoje!

Não fui longe esta manhã. Sintra continua a ser um destino fantástico. Mas a minha intenção não foi rever a vila que Lord Byron imortalizou num dos seus textos, mas regressar ao Museu do Brinquedo (o tal que encerra no próximo dia 31).

 

Naquele mundo fantástico houve regressos e espantos, entusiasmos e admirações, recordações e saudades.

Cá de casa fomos "só" 11. E ninguém ficou arrenpido pelas duas horas (e poderiam ser muito mais!!!) que ali passámos. O tempo passou lesto. Demasiado. Como aquele que nos trouxe da mocidade até aos tempos de hoje!

 

O Museu vai encerrar as suas portas definitivamente e devolver o edificío à Câmara. Quero sinceramente acreditar que alguma edilidade deste país pode perceber o valor daquele património e chegar-se à frente para a instalação deste museu.

 

O Engenheiro João D'Arbués Moreira, primeiro e o grande mentor deste espaço, lá se encontrava olhando os seus "brinquedos" como de uma criança se tratasse. Quando me despedi dele desejando felicidades, quase não conseguiu evitar uma breve lágrima. São assim os grandes homens, pois também sabem chorar.

  

Ficam finalmente algumas das fotos de hoje... Provavelmente as últimas que tirei naquele espaço. Infelizmente...

 

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