Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

LadosAB

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Que raio de vida!

 

Que sentimentos perpassam pelo espírito daqueles pais que acusados, quiçá de prepotentes e ditadores, não deixam os filhos passar um fim-de-semana com amigos junto à praia?

 

Que sentimentos povoam o coração daqueles pais que, de olhos no mar, aguardam ansiosamente que a mancha azul devolva a terra os corpos dos seus jovens infantes?

O meu único receio!

Um dos grandes responsáveis pela boa época que o Sporting tem vindo a fazer é, sem margem para dúvida, Leonardo Jardim. Sem retirar um milímetro que seja ao mérito dos atletas, porque são eles que jogam, marcam ou defendem, o treinador madeirense é neste momento a figura de proa desta equipa.

 

De forma coerente, séria, competente e audaz Jardim tem conseguido colocar os jogadores leoninos a apresentarem um futebol de altíssima qualidade. Dou muitas vezes por mim a perguntar onde estava então o futebol que estes atletas têm mostrado em cada jogo?

 

Adrien, André Martins, Cédric, Rojo e até Carrillo (se bem com intermitências!!!) têm sido mui agradáveis surpresas. Capel e Patrício são certezas assumidas e todos nós sabemos do seu real valor. Faltam as entradas de William Carvalo e Wilson Eduardo que tornaram-se peças fundamentais neste motor. Quantos aos restantes jogadores, tanto Montero, Jefferson e Maurício assentaram, nesta equipa, que nem uma luva de pelica em mão sedosa.

 

Mas esta amálgama de jogadores, a maioria deles transitados duma época traumática e para esquecer, foram colocados nas mãos sábias de Leonardo que com arte, sabedoria e paciência tem conseguido moldá-los numa equipa que joga bom futebol, empolga os adeptos e reduz os adversários à sua mais humilde evidência.

 

Ultimamente fala-se em demasia de eventuais necessidades de jogadores. Mas ao invés de alguns meus amigos sportinguistas, não tenho qualquer receio das entradas, pois caberá sempre ao treinador a eventual convocatória de um atleta e não aos jornalistas ou empresários.

 

Todavia o que me aflige sinceramente é o próprio Leonardo Jardim. Se o Sporting conseguir, após uma época desastrosa, ficar nos três primeiros lugares e a jogar este futebol, depressa o treinador passará a ser o alvo preferencial de grandes equipas europeias.

 

É por isso tempo de escudar o contracto de Leonardo Jardim com uma cláusula com muitos zeros, de forma a que Bruno de Carvalho não seja surpreendido. O que não faltam por essa europa fora são clubes a desejarem um treinador como o nosso!

 

 

Também aqui

O meu Natal!

 

Há quem olhe para o Natal e veja nesta altura mais uma forma de ganhar uns euros.

 

Outros desejam esta época porque será o único momento do ano em que saboreiam condignamente uma refeição.

 

A maioria, no entanto, gosta do Natal por causa das prendas. Um corrupio permanente de lojas e mais lojas. E nunca são suficientes…nem lojas nem prendas.

 

 

Porque sou naturalmente diferente, prefiro descobrir em cada Natal uma renovada estação de vida.

 

Serei sempre contra!

A empresa onde trabalho decidiu aplicar, a partir do próximo ano, o Novo Acordo Ortográfico (NAO), numa atitude de quem quer ser mais “papista que o Papa”, pois como é sabido há ainda alguns problemas na implementação deste AO, especialmente por parte de alguns países lusófonos e de algumas entidades publicas que não se revêem nesta aberração.

Já escrevi neste espaço, mais que uma vez, que sou claramente contra o AO. E ao contrário do que vou lendo em alguns jornais que optaram por aquele Acordo, continuo a achar que tenho razão nesta minha opção.

Dirão alguns dos que defendem o AO, que sou apenas mais um velho retrógrado teimoso e de mente pouco aberta às novas ideias. Naturalmente que posso aceitar este pensamento, mas a verdade é que aprendi a escrever de uma determinada maneira e não me sinto (nada) confortável a redigir nos novos moldes.

Apercebo-me cada vez mais de um número impensável de erros ortográficos, tanto em mensagens de trabalho, como em comentários nos blogues ou no feicebuque. Por vezes fico tão atónito com o que leio, que chego mesmo a duvidar dos meus conhecimentos de português, porque já não sei onde começa o Acordo e acaba a asneira.

Não sei onde iremos parar com esta aventura lindguística, mas uma coisa tenho a certeza: não me vejo a escrever debaixo das regras do NAO.

A alegria (in)contida do primeiro lugar

 

A euforia com que eu, como sportinguista, vou vivendo estes dias, contrasta profundamente com a frustração que passava durante o mesmo período, no ano passado.

 

Clubite à parte, reconheço mérito ao treinador e à restante equipa técnica do Sporting, no actual lugar da classificação. Também é sabido que não joga na Liga Europa e foi prematuramente eliminado da Taça de Portugal, o que justamente retira aos jogadores leoninos muitos quilómetros.

 

Os adversários directos e indirectos olham para este quase fenómeno leonino e tentam perceber o que se passa para os lados de Alvalade.

 

Nenhum adepto do Sporting, por mais optimista que fosse, jamais imaginaria, após um ano para esquecer e jamais repetir, que em vésperas do Natal a liderança tivesse caído no “sapatinho” verde.

 

E a gigantesca diferença entre estes últimos meses e anos anteriores prende-se, acima de tudo, com a forma como a equipa do Sporting aborda os jogos, jogando muito bom futebol e aproveitando-se, naturalmente, dos deslizes dos adversários mais directos.

 

Num passado demasiado recente, dificilmente o Sporting se aproveitaria de alguns maus resultados de Porto e Benfica. E é aqui, neste preciso instante, que o treinador tem realmente importância e influência. Limpar as mentes de erros anteriores, focá-los no que é realmente primordial e depois… dar-lhes asas!

 

Há na equipa de futebol do Sporting uma alegria que não via vai para muuuuuuitos anos. Os nossos antagonistas vão desvalorizando, como é natural, este lugar primeiro que o rei Leão ocupa. Mas chamo a atenção que estamos a três jornadas do fim da primeira volta. E ainda haverá um Benfica-Porto…

 

Diz o povo “Candeia que vai à frente alumia duas vezes”. Não sei se este caso do sucesso repentino e inesperado do Sporting equivale a essa dupla luz. O que já deu para entender é que passámos a ser (novamente!) respeitados pelos nossos mais directos adversários.

 

E por mérito próprio.

 

 

Também publicado aqui

Nelson Mandela - Deus precisou dele!

Escrevi aqui em Junho passado, que o mundo não estava preparado para ficar sem Mandela. Hoje seis meses continuo a pensar o mesmo.

 

Só que Deus também necessitava de ter a seu lado um homem assim! A bondade e o carisma deste africano não se colhe nas árvores...

 

E não houve nos últimos séculos um homem que se comparasse a Mandiba.

 

Mesmo com 95 anos de idade partiu demasiado cedo.

 

Porque a luta que ele travou toda a vida por justiça, pela paz, pela esperança num mundo melhor não tem idade.

 

Que Deus o acolha junto de Si.

 

Mandela merece-o mais que ninguém!

 

Lá em casa quem manda é… ela

Não, não é a minha mulher, nem filhas ou enteadas, que não tenho, nem muito menos mãe ou sogra.

 

Mas é ela quem manda.

 

Não pode apanhar frio, nem calor.

 

Há sempre alguém que fica em casa por causa dela!

 

Tem duas camas!

 

Ralha com toda agente que não conhece!

 

Adora tapetes de Arraiolos!

 

… Mas é uma grande amiga!

 

Como já devem ter calculado falo da minha cadela. Lupi de seu nome ela é a verdadeira senhora lá em casa. 

 

O meu livro de 2013

 

 

A proposta colocada pela plataforma Sapo pareceu-me justicadamente interessante. Neste pressuposto eis-me aqui para de uma forma séria e coerente escrever sobre as minhas leituras deste ano. Curiosamente não tenho o hábito de escrever sobre os livros que vou lendo ou relendo, mas desta vez lá vai ter que ser.

 

Há sempre uma obra que nos marca para sempre, qual tatuagem. E se não é todos os anos que leio esse livro pelo menos de dois em dois é relido. No meu caso falo da “A Cidade e as Serras” de Eça de Queirós.

 

Mas obviamente não é desse que quero aqui escrever hoje. Mas de um velho clássico que se tornou para sempre um marco e uma referência. O autor Ernest Hemingway, a obra “Por quem os sinos dobram”.

 

Este era um daqueles livros sempre adiados na sua leitura. E acreditem ou não, nunca soube porquê! Percebi que necessitava de toda a minha atenção, mas surgiam sempre outros exteriormente mais apelativos. Todavia a maioria deles assemelhava-se à fruta espanhola: muito rica no olhar, pobre no paladar.

 

Mas quando lhe peguei para finalmente o ler, aquele clássico não me desiludiu. Duro, pesado, mas profundamente humano, foi um gosto lê-lo. E quando encerrei a contracapa só soube pensar o seguinte: “Já não se escreve assim, nem há estórias destas para ler”.

 

Naturalmente que hoje em dias os interesses da escrita passam por outros temas e o romance tem vindo a perder fulgor. Não é in ler-se um bom romance!

 

Mas eu que nunca fui muito de modas continuo, pelo contrário, a buscar aquele tipo de escrita para me acompanhar num serão à lareira nestes dias frios de Inverno ou então nas noites cálidas de um Estio saboroso.

 

Ler é ter connosco uma companhia sempre silenciosa mas omnipresente.

Sá Carneiro – Um estadista de enorme coragem

 

Já estava no dia 5 quando cheguei à paragem do autocarro, que me levaria a casa após as maçudas aulas da noite. Num vão de escada um casal jovem, que eu conhecia de algumas lutas estudantis de cariz esquerdista, parecia festejar qualquer coisa. Despreocupado, tomei o autocarro. Só quando cheguei a casa é que soube o que horas antes havia acontecido. Num acidente (?) de aviação o PM e um ministro, entre outros elementos duma comitiva, haviam falecido.

 

Fiquei em choque! Não só pelo acidente mas acima de tudo por me lembrar das comemorações do tal casal… Comemorar a morte de alguém, para mim, não era fazer política, era destruí-la.

 

No fim de semana seguinte havia uma eleição presidencial e Ramalho Eanes ganharia as eleições para o seu segundo mandato a Soares Carneiro, candidato apoiado pelo PSD e CDS. Naquele tempo lia amiúde um semanário e que na altura era uma referência. E se bem me lembro, nesse jornal, após o trágico acidente que vitimou o primeiro-ministro, alguém perguntava “A quem serviu a morte de Sá Carneiro?”.

 

Esta questão morou comigo todos estes 33 anos, desde essa fatídica noite, e ainda não consigo vislumbrar uma resposta. Nem mesmo as sucessivas comissões de Inquérito conseguiram trazer alguma luz a este caso quanto mais dar resposta à tal questão.

 

O tempo e os novos políticos têm vindo a encarregar-se de colocar Francisco Sá Carneiro num pedestal que o próprio, se fosse vivo, não aceitaria. A génese que criou o partido PPD em 1974, mais tarde rebatizado em PSD, há muito que desapareceu. Provavelmente por culpa dos políticos do próprio partido que não souberam manter a herança, em termos ideológicos que o malogrado Sá Carneiro deixou.

 

aqui escrevi que o malogrado Primeiro Ministro jamais aceitaria o que a Troika nos impôs neste últimos anos e provavelmente jamais escolheria parte do actual elenco governativo. Porque Sá Carneiro sabia o que queria para Portugal e para os portugueses.

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Os meus livros

Des(a)fiando Contos
Quatro desafios de escrita

Os Contos de Natal

2021
2022

Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2023
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2022
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2021
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2020
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2019
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2018
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2017
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2016
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2015
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2014
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2013
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2012
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2011
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2010
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
  196. 2009
  197. J
  198. F
  199. M
  200. A
  201. M
  202. J
  203. J
  204. A
  205. S
  206. O
  207. N
  208. D
  209. 2008
  210. J
  211. F
  212. M
  213. A
  214. M
  215. J
  216. J
  217. A
  218. S
  219. O
  220. N
  221. D