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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Teorias

Não creio que a mera mudança de um número no calendário vá alterar alguma coisa na vida das pessoas. As mudanças, a existirem, devem partir de cada um e podem ser exibidas em qualquer dia de qualquer ano.

Os votos que esta tarde–noite se vão desejando nada valem se cada um de nós não se predispuser a aceitar que pode ou deve mudar.

Esta ideia arreigada no povo português, de que a “ano novo” corresponde “vida nova”, tem-se apresentado como um profundo erro de gestão pessoal e no qual muitos de nós temos embarcado.

A vida não é um interruptor que se liga e desliga a nosso bel-prazer . Tenho consciência perfeita de que neste momento da minha existência pouco do meu futuro depende dos meus próximos actos. Mas o meu presente será sempre um reflexo de um passado – bom e mau - longínquo e inalterável.

Não olho para o ano novo como uma festa, mas unicamente como mais um dia que consegui viver. E nada peço para o próximo ano. Aceito com maior ou menor estoicidade o que o destino, vida, karma, Deus, ou seja lá o que for me tem reservado… Aliás esta é a dúvida que de quando em vez me assalta o espírito. Será que o meu futuro está realmente escrito algures?

Espero bem que não!

Tenho de fazer uma ressalva ao que escrevi antes no que respeita a ensejos para o ano que vem. Desejo apenas para 2014 que o meu Sporting tenha uma grande prestação futebolística.

E amanhã cá estarei!

 

 

Também aqui

Breves palavras para o João Maria

Conhecemo-nos e somos amigos há mais de trinta anos.
Trabalhámos juntos anos a fio.
Adoramos o nosso Sporting.

Hoje é o seu último dia de trabalho pois amanhã entrará no largo clube dos reformados.
O meu amigo João é um daqueles homens que me vai deixar (muitas) saudades. Qual tatuagem a nossa amizade estará para sempre cravada no meu coração.
Com ele vivi momentos fantásticos.
Irascível de feitio, nunca entre nós houve uma palavra azeda, um gesto dúbio. Bem pelo contrário… sempre recebi do João provas de profunda sinceridade, amizade e estima.
E não obstante as nossas diferenças de origem, eu de família humilde, ele de origem nobre, ainda assim tornámo-nos grandes companheiros nesta caminhava de vida.
Perfeccionista por natureza, raramente lhe observei um erro, um engano.
Não sei que outra homenagem lhe poderei fazer… Ficará eventualmente esta, singela mas sentida.
Obrigado João pelo que me ensinaste, por tudo o que me aturaste e pela amizade que sempre me dispensaste.
O futuro (agora) pertence-te.

Recomendo!

Começou no passado dia 25 dia de Natal e curiosamente dia de aniversário da sua Mãe. 

 

Chama-se Carina é licenciada em História e procura em terras angolanas o seu futuro.

 

É uma prima fantástica e escreve divinalmente sobre as suas viagens.

 

Por isso recomendo! Aqui!

 

 

 

Mensagem de Natal de 2013

O Natal é luz, paz, alegria e carinho. A Luz de Deus nas nossas vidas. A paz de Cristo nos nossos corações. A alegria de saber que não estou só. O carinho que tenho para dar à família e amigos.


O Natal pode ser também muitas outras coisas... Solidariedade, amor, partilha. Solidariedade pelos que nada têm, amor aos que estão sós, partilha pelos que nada têm.


Para todos os meus amigos de Facebook, para os meus amigos ausentes, para os meus amigos sempre presentes, para os que me apreciam, os que não me suportam, para todos vós um Santo Natal. Que o Menino prestes a nascer ilumine cada um de vós.

 

 

(Mensagem partilhada em primeiro lugar no Facebook)

Este Natal!

Por esta altura de Natal invade-me, de vez em quando, uma daquelas irritações que nem me apetece escrever, ler ou fazer seja o que for.

 

Aborrece-me as palavras de circunstâncias, as falsidades dos desejos de "Bom Natal" quando já (infelizmente) ninguém acredita nele.

 

Incomoda-me que alguém me saúde, nestes dias, com palavras sem (verdadeiro) significado natalício.

 

Chateia-me olimpicamente que me agradeçam quando nada fiz para tal, mas só porque é Natal.

 

Preferia que esta época tivesse menos doces e mais partilha, menos guerra e mais alegria, menos fome e mais comprometimento.

 

Olho para este Natal e sinto a tristeza de quem está desempregado, só ou doente.

 

Como posso sentir bem comigo mesmo quando me lembro dos pais que perderam os filhos, engolidos por um mar bravio. Ou dos familiares dos seis pescadores que esta semana ousaram desafiar as ondas do mesmo mar e que por lá derramaram as vida?

 

Como posso sentir bem comigo mesmo quando vejo tanta gente espalhada por esses abrigos de prédios, abrigar-se do frio ou da chuva?

 

Como posso sentir bem quando há tanta criança que não recebe um mero brinquedo porque não há dinheiro para tal?

 

Sou um privilegiado porque me deito todos os dias debaixo de tecto e em boa cama. Porque na minha mesa há pão e vinho. Porque tenho quem me abrace ou enxuge as minhas lágrimas.

 

Não sei quem lerá estas linhas... Provavelmente ninguém! Mas já nem isso me preocupa.

 

Só desejava que o Natal fosse, pelo menos uma vez no ano, justo! Mas nem isso consegue ser! E é pena!

 

Pensamentos vagos

Começou a estação do Inverno.

 

Foi um sábado muito frio mas soalheiro. 

 

A partir de hoje os dias vão começar a crescer até ao equinócio de Março.

 

Mas como gosto de chuva faltou essa água benfaseja para alegrar o meu fim de semana.

De Natal em Natal

 

Não tenho boas lembranças dos Natais da minha infância. Mais… foi durante a minha meninice e por esta quadra que sofri a minha primeira enorme decepção de vida.

 

 

Naquele tempo não havia Pai Natal, só o Menino Jesus. E sem bem que nunca tenha percebido como é que aquela Santa personagem conseguia estar em todo o lado ao mesmo tempo, a verdade é que respeitava e admirava a figura mais frágil do presépio. Só que naquela noite as coisas correram realmente tão mal que acabaram por me desvendar o mistério de quem era o Menino Jesus, tentando dessa forma minimizar estragos. Todavia o choque da revelação foi tão grande que só me refiz totalmente do trauma quando já tinha filhos.

Durante os anos seguintes e que mearam entre estes tristes acontecimentos e o nascimento do meu filho varão, olhei normalmente para o Natal com alguma apreensão e acima de tudo com natural desprendimento.

 

 

Mas a vida é fértil em ensinamentos e rapidamente entendi que o Natal teria de ser algo deveras diferente, para melhor, do que fora enquanto menino. E os sorrisos e olhares dos meus filhos perante a árvore de Natal culminando nos tão brilhantes presentes, constituíram um capital de ganho dificilmente substituíveis.

 

E hoje?

 

Hoje o meu Natal significa essencialmente estar perto da família. Ascendentes e descendentes como companhia, risos e conversas em cada ano renovadas. Acepipes sempre apetecíveis e a reclamar prova.

 

Hoje o meu Natal é paz e uma serenidade perante o futuro cada vez mais incerto.

 

Hoje o meu Natal é lembrar-me que nesta época há quem nada tenha para comer e ninguém com quem celebrar.

 

Hoje o meu Natal é não esquecer os que estão doentes ou desempregados.

 

Hoje o meu Natal é descobrir em cada ser humano uma fonte de esperança num mundo melhor.

 

Hoje o meu Natal é um presépio onde não há nenhum menino nas palhinhas deitado, apenas um homem sentado numa velha pedra, aguardando pacientemente que do céu surja uma estrela que lhe ilumine o caminho.

 

Ainda a luta dos professores

 

Os professores voltaram uma vez mais a estar na ordem do dia. E pelos piores motivos.

 

Se não concordam com as avaliações a que têm de se sujeitar não apareçam, pura e simplesmente. Da mesma maneira que eu, enquanto estudante, também faltei a alguns testes. Imaginem porquê? E obviamente arquei com as inerentes responsabilidades dessas minhas ausências.

 

Não me debrucei convenientemente sobre as razões de tanto alarido por causa duma mera avaliação. Eu que já trabalho para mais de trinta e quatro anos, sempre fui avaliado. Nem sempre com justiça, valha a verdade, mas isso são contas de um outro rosário e que ora não interessam.

 

Diz o povo que ”quem não deve não teme” e por isso “cheira-me” que esta recusa, por parte dos professores em serem avaliados, tem demasiadas dívidas e certamente mais temores.

Como já referi atrás não sei em detalhe os contornos desta prova de avaliação e respectivas consequências, mas se queremos uma meritocracia considero que os professores deveriam ser os primeiros a dar o exemplo. Se não, como podem ser exemplo para os seus próprios alunos?

 

Uma referência muito negativa para a intervenção policial a fim de apaziguar alguns diferendos. Não havia necessidade de parte a parte para tamanho espectáculo.

 

Ficaram assim todos (muito) mal nesta espécie de fotografia de família.

Também sou pai…

As sociedades ocidentais têm sérias dificuldades em lidar com a morte. A perda de um familiar ou amigo é, para quase todos nós, tal como a própria palavra refere, uma perda! E obviamente que este sentimento agudiza-se quando envolve gente (muito) jovem.

É costume dizer-se que, pela lei natural da vida, devem ser os filhos a enterrarem os pais, jamais o contrário. Mas essa tal de vida não entende destas filosofias populares e arrebanha qualquer um de nós… E quando menos se espera.

Dos trágicos acontecimentos deste fim de semana no Meco ressai para além da dor profunda da morte, a tenebrosa amargura dos familiares e amigos, por não terem um corpo. Creio ser uma sensação de vazio interior que jamais será preenchido. E a revolta que vai crescendo no íntimo daqueles pais será uma ferida permanentemente aberta.

Há ainda uma questão que ficará, eternamente, sem resposta e que se resume no seguinte: porquê o meu filho?

Como pai, nem consigo imaginar a dor que sentem, neste instante, aqueles que perderam os seus descendentes!

De todo!

Hoje de parabéns – V

É a primeira figura da Igreja.

Desde o dia 19 de Março deste ano que lidera um dos Estados mais importantes do mundo.

Tem uma postura serena, afável e acima de tudo muito humana.

Não receia enfrentar alguns “interesses” indevidamente instalados na sua cúria.

Há quem já o veja como o grande transformador da igreja católica.

Vale-se da sua posição para criticar abertamente os mais ricos.

Um homem sem temor de ser Papa!

Chama-se Francisco faz hoje 77 anos.

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