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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Um Sporting embrumado?

O caso Bruma tornou-se objectivamente num caso de teimosia: o Sporting não aceita os valores pedidos pelo jogador ou pelo seu representante e este considera a proposta de Bruno de Carvalho demasiado baixa para a eventual valia do jogador.

 

No fundo, um braço de ferro entre as partes, com eventuais terceiros envolvidos e (muito) interessados em que as coisas não se resolvam a bem de ambos. Não menciono nomes porque como é óbvio não tenho quaisquer provas do que escrevi atrás. Mas sinto que algo neste negócio não está bem.

 

Desde que Bruno de Carvalho tomou “conta” do Sporting, paira no ar uma vontade férrea, por parte dos adversários internos e externos, de que o actual Presidente do Sporting não tenha sucesso. Ao mesmo tempo a imprensa desportiva também não lhe tem dado quaisquer tréguas.

 

Ainda não consegui entender o porquê desta postura tão anti-sportinguista, por parte de jornais, rádios, televisões já para não falar até de “ilustres” adeptos verde e branco. Nos últimos anos o Sporting nem necessita de adversários, porque se tem derrotado a si mesmo, tal a forma pouco saudável como o clube tem sido gerido, tanto no cariz financeiro como no desportivo. E sendo assim a pergunta é quase obrigatória: porque atacar mais o Sporting?

 

Não sei obviamente responder com exatidão à questão, mas acredito que haverá (demasiados!) interesses nesta campanha soez.

 

 

Publicado também aqui

Em época de incêndios: o fogo político que o PR ateou!

Quando já tudo se encontrava apaziguado, decidido e assumido, eis senão quando, o senhor Presidente da República, acaba por lançar fogo ao clima político que ora se vive.

 

Numa semana demasiado tórrida tanto em termos caniculares como em termos partidários, nada pior que um PR a lançar para uma virtual mesa de negociações, as premissas para um acordo de “Salvação Nacional”.

 

Esta decisão presidencial veio criar diversos problemas, não só logísticos como também estratégicos para o (ainda) actual governo, entretanto (re)acordado entre PSD e CDS. Para o PS a notícia também não é boa… longe disso. O partido de Seguro ficará agora “entalado” entra as suas (poucas) propostas apresentadas e a avalização das futuras decisões governamentais. Era evidente que neste momento o que o PS menos desejava e esperava era ser governo, independentemente dos diversos apelos a eleições antecipadas por parte de Tó Zé Seguro.

 

Por outro lado o professor Cavaco deu um puxão de orelhas no governo, retirando-lhe outrossim alguma confiança política.

 

Observado por outro prisma, este “incêndio” político vai criar uma instabilidade que não é de todo desejável. Daqui a uns tempos estaremos a ouvir Pedro Passos Coelho ou Paulo Portas a queixarem-se de não conseguirem aplicar medidas porque o PS não concorda e este a lamentar-se por que as suas ideias não são bem recebidas pela maioria parlamentar.

 

No limite talvez entenda o que pretendeu Cavaco com esta tomada de posição, mas creio que o fez tarde demais. Em 2011, teria sido um bombeiro salvador.

 

Assim tornou-se um pirómano político!

Desencadeou-se

Parece haver (boa) vontade por parte do governo em baixar impostos.

 

Entretanto há repartições de finanças que já se anteciparam ao próprio governo: passaram do primeiro andar para o rés do chão a entrega do IRS e IRC.

E agora Pedro?

 

Em consciência, tenho que admitir que Pedro Passos Coelho não estava preparado para ser Primeiro-ministro de Portugal. Estes últimos dois anos de governação (de)mostraram isso mesmo: uma profunda incapacidade de gerir um país à beira de um colapso financeiro.

 

Quando no Verão de 2011, após a vitória do PSD nas legislativas, comecei a perceber alguns dos elementos que iriam constituir o elenco governativo da altura, considerei que aqueles homens e mulheres tinham tudo para vencer.

 

Erro meu!

 

Depressa percebi que Passos Coelho obedecia cegamente à Troika ou a Angela Merkle. E mais depressa ainda, senti(mos) na carteira o peso desse seguidismo quase doentio à líder germânica. Em contraponto Paulo Portas surgia como crítico à política de austeridade imposta por Vítor Gaspar.

 

Politicamente faltava a Pedro Passos Coelho alguém que fizesse a ponte entre os diversos ministérios. E daí a existência de Miguel Relvas no governo. Mas foi pior a emenda que o soneto… pois decorrido pouco tempo já Relvas era alvo de profundas vaias e críticas por parte de grande parte da sociedade civil e não só.

 

É deste conflito de (muitos e estranhos) interesses que emerge Paulo Portas. Como costumo dizer “o actual líder do CDS sabe mais, num dedo mindinho sobre política, que Passos Coelho no corpo inteiro”.

 

E realmente não foi necessário esperar muito para o presidente do CDS, escalar no governo, entregando a Passos Coelho a responsabilidade de dar a cara por um governo que (já!) não escolheu.

 

Enfim, olhando para o actual Primeiro-ministro, sinto-o triste, longe da realidade, sem capacidade para gerir e reagir com vigor e inclemência a tantos e tão intensos conflitos, que vão minando uma coligação que nunca o foi verdadeiramente.

 

Um governo de Portas abertas?

A crise política e governamental criada com a demissão de Vítor Gaspar e a nomeação de Maria Luís Albuquerque para o lugar deixado pelo técnico do Banco de Portugal, colocou a Portas uma série de (boas) premissas de forma a ascender no governo.

 

Era evidente que a sua quase permanente ausência de Portugal, devido ao Ministério que encabeçava, deixava-o fragilizado e sem grande capacidade de negociação numa futura remodelação (que se previa!).

 

Com os dados lançados com a demissão do Ministro das Finanças, Portas espreitou a oportunidade de, lançando ainda mais confusão no governo com a sua demissão, ascender alguns lugares no elenco liderado (?) por Passos Coelho.

 

Ao contrário daquilo que alguns comentadores dizem dele, Portas sabe como tudo reage. E creio que ao demitir-se, o líder do CDS teve perfeita consciência dos custos financeiros que a sua decisão teria para o país, mas sabia que ganharia outra força dentro do governo.

 

Uma jogada de mestre, digo eu!

 

Deixou assim que Maria Luís Albuquerque se mantivesse no governo mas açambarcou com essa cedência algumas pastas que se prevêem num futuro como assaz importantes.

 

O “flic-flac” político desta semana foi inteligente por parte de Portas, mas com custos evidentes. Deu-lhe mais poder sim, mas quiçá queimou-o perante um eleitorado demasiado conservador e pouco apreciador deste tipo de “tricas” políticas.

Provavelmente!

Provavelmente serei, neste momento, o único português a defender a manutenção deste governo. Deste ou doutro qualquer que consiga sair das reuniões bipartidas…

 

Sei que as pessoas (eu incluído!!) estão fartas de austeridade. Cansadas de todos os dias sabermos de novas medidas para aclamar ou acalmar a troika. Estamos todos exaustos de tricas entre governante, de zangas palacianas e amuos partidários.

 

Então com isto tudo ainda defendo a manutenção do governo? É claro!

 

Primeiro porque não tenho outra opção… Ou alguém neste país acredita que fosse o PS ou qualquer outro partido, na oposição, faria algo muito diferente do que fez este governo até agora? Sinceramente não acredito. Porque simplesmente no actual contexto não são os partidos nem os governos que realmente mandam neste rectângulo.

 

Por isso a crise política, ora aberta, vem prejudicar ainda mais, o nosso pobre país, Basta para isso dar uma espreitadela às Bolsas Nacionais e estrangeiras…

 

Já todos ficámos a saber aquilo que se dizia entre dentes: a coligação já era! Nem sei mesmo se alguma vez houve realmente coligação. Sempre me pareceu que, independentemente das palavras proferidas, tudo me parecia demasiado falso… demasiado “fabricado” para enganar os lusitanos.

 

Creio no entanto que há uma razão muito mais importante, que as razões pessoais ou de consciência que possam existir e que obriguem um governo a ficar. Chama-se Portugal! E os sofridos portugueses!

Há semanas assim!

 

Devido a motivos profissionais demasiado absorventes tenho andado longe da escrita. E das notícias. Por isso foi com surpresa que hoje percebi:

 

que a Michele de Brito já fora eliminada em Winbledon por uma italiana, após sensacional vitória sobre Sharapova;

que na mesma prova Federer fora eliminado logo nas primeiras rondas;

que o Brasil ganhou a Taça das Confederações batendo a Espanha por um concludente 3 a zero;

que o Vitor Pereira foi treinar um clube da Arábia Saudita;

que o jogador do Sporting Labyad não quer descer o salário;

que Bruno de Carvalho conseguiu que a reestruturação do Sporting fosse aprovada;

que há crianças a morrer afogadas nos rios portugueses;

que Vitor Gaspar havia pedido a demissão;

que a Maria Luís seria a sua substituta.

 

Enfim, tenho de começar a pensar em trabalhar menos!

Cem “Tour de France”!

 

Iniciou-se no passado sábado uma das mais emblemáticas provas desportivas do Mundo: a Volta à França.

 

Este ano na sua bem idosa centésima edição.

 

Envolta em brutal polémica, especialmente devido às declarações de Lance Armstrong e da impossibilidade de se vencer o “Tour” sem recurso ao dopping, esta prova é, ainda assim, um exemplo do esforço, da coragem e acima de tudo do espírito de sacrifício de um atleta.

 

Desta prova lembro-me com alguma saudade dos duelos entre o belga Eddy Merckx e Luis Ocaña, que nos anos 70 davam cor e brilho àquela competição. E de Joaquim Agostinho e da sua chegada aos Alpes D’Huez. E de tantos outros enormes ciclistas que evoluíram nas estradas gaulesas para alegria de milhares de apaixonados do ciclismo.

 

Todos os anos nesta prova, ascendem ao lugar de vedetas novos corredores, mas nenhum deles apresenta a excelência dos antigos atletas, que com máquinas muito mais pesadas, subiam e desciam os íngremes Alpes ou os Pirinéus com garra e carregados de coragem.

 

Todavia, e independentemente das facilidades colocadas hoje ao dispor dos ciclistas, o “Tour de France” é ainda assim uma prova profundamente dura e carregada de surpresas onde a tenacidade, o esforço, a alegria da vitória ou a tristeza de uma derrota ainda têm imenso valor humano.

 

Um exemplo para muitos atletas nomedamente do futebol, principescamente pagos!

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