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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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Reflexões após o Euro 2012

 

Uma coisa é certa: o futebol ainda vale dinheiro.

 

Nas últimas semanas, durante a vigência de Portugal no Euro, o português andou quase sempre com os olhares presos na televisão. Se não era para ver Portugal era para observar os outros. Claramente abstraindo-se da crise, do desemprego que grassa por todo o país, dos cortes nos subsídios.

 

O desporto é ainda uma imensa fonte de notícias (talvez a maior?), a par da política. Não há jornal, revista, rádio ou televisão que não dedique um espaço ao desporto, sendo o futebol profissional o mais focado. Será por estas razões, que quem pode, chega-se à frente para dirigente desportivo. Seja de uma colectividade, associação distrital ou federação o que conta é estar lá.

 

No nosso país, o futebol quase por magia, ruge mais alto que os outros desportos. E o poder que dele advém é algo que deve ser tomado em (muita!) consideração. Portugal nestes últimos dias “quase” que parou. E nas horas em que a selecção jogava havia pouca gente na rua. O trânsito ínfimo!

 

Mas decorre neste momento e até Domingo o Europeu de atletismo. Morta ou quase a época futebolística (falta apenas uma meia-final e a final do Euro!) vai o povo finalmente virar-se para o atletismo, que tantas alegrias tem dado a este país? Bom, sinceramente creio que não.

 

Infelizmente, os portugueses só conhecem as modalidades ditas amadoras, quando resultam em medalhas. Após os Euros (que não a moeda!!!) temos os Jogos Olímpicos em Londres, durante duas semanas que se prevêem bem recheadas.

 

Mas por eles (os Jogos!!!) o nosso trânsito não vai parar, nem as ruas vão estar desertas…

 

Adeus ao Euro?

 

Pois é, este título dá para muita coisa…

 

 

Terminámos orgulhosos a nossa presença do Euro de futebol.

 

Estamos no Euro de atletismo em Helsínquia.

 

E daqui a pouco não há euro que nos aguente!

Não quero escrever o resultado...

Antes do Euro 2012 começar recebi no meu mail um ficheiro contendo datas, horas, locais dos jogos do Euro e obviamente um espaço para colocar os resultados que as diversas selecções iam obtendo.

 

Andava realmente muito contente em preencher os espaços com as vitórias da nossa selecção.

 

Hoje porém, senti-me triste e quase estive para não completar o quadro…

 

Uma selecção que partiu de Portugal feita em fanicos após empate e derrota com equipas de valia inferior, jamais teria a veleidade de chegar onde chegou.

 

Porém Paulo Bento, também ele gigante, colocou a nossa selecção muito mais longe do que alguns poderiam imaginar (eu incluído!).

 

Parabéns a todos os jogadores, treinadores e dirigentes. Não ganhámos nenhum troféu, é verdade.

 

Mas ganhámos uma equipa.

 

… Acabei por não preencher o espaço com o resultado do Portugal-Espanha. Ficará para sempre em branco!

Táctica simples para ganhar aos Espanhóis!

Uma das coisas que muita gente se queixa de Portugal prende-se com os sucessivos atrasos. Ninguém chega a horas a lado nenhum, nem em reuniões nem em consultas, nada… E esta (má) imagem vai-se alastrando aos nossos companheiros da Europa.

 

Ora é aqui mesmo que hoje podemos ganhar o jogo à Espanha. Chegarmos a horas e começar o jogo para aí… cinco minutos antes do nosso adversário entrar em campo.

 

O que equivale dizer que quando os espanhóis, cientes que chegaríamos tarde como sempre, entrassem no relvado já tinham levado com três batatas.

 

Depois era só gerir o resultado até ao final do jogo.

 

Paulo Bento, espero que esta minha táctica para levarmos de vencida a Espanha, ainda chegue a tempo!

 

 

 

Portugal nas meias-finais: o nosso orgulho!

Desde 2004 que não via tantas bandeiras portugueses às janelas e varandas. Os portugueses, não obstante a crise que a todos tem afectado, foram ao baú e retiraram de lá, impecavelmente dobrada, a sua bandeira verde e vermelha e colocaram-na à mostra.

 

Cada um de nós, nada ganha ou perde se Portugal avançar para a final. Mas este sentimento de união em volta dos jogadores portugueses é algo que nos faz bem.

 

E não é por ser a Espanha a nossa próxima adversária, pois acredito que fosse quem fosse a selecção a defrontar este sentimento estaria obviamente presente.

 

Quando os nossos homens “bentos” saíram de Portugal, muito poucos (eu incluído, confesso!) auguravam grande futuro a esta equipa. Mas placidamente, como não quer a coisa, os rapazitos comandados por Paulo Bento foram conquistando vitórias.

 

Esta selecção pode até nem ganhar nada… Mas ganhou, isso é certo, a fé dos portugueses. Neste campeonato da Europa, Portugal passou a ser olhado e respeitado pelos adversários, única e exclusivamente por sua culpa.

 

Amanhã os jogadores vão colocar em campo toda a força lusitana. Os treinadores irão incentivar os atletas até que lhes doa a voz. Os demais portugueses que por cá ficam vão chamar tão alto o nome deste país, que no Donbass Arena em Donetsk ouvirão esses gritos…

 

 

Euro 2012 – Um apontamento antes das meias-finais

 

A tradição em Inglaterra ainda é o que era…

 

Uma vez mais a selecção representativa do reino de sua majestade foi à taluda dos penalties e… perdeu.

 

Já foi assim em 2004 em Portugal contra Portugal, em 2006 na Alemanha no Mundial também contra a selecção lusa e agora contra os Italianos.

Está visto que os súbditos de sua majestade não apreciam as equipas latinas.

 

Todavia justiça seja feita. Os ingleses mostraram ser boa equipa porém sem um ponta-de-lança de referência que resolvesse marcar, algo que Rooney não é de todo. E se não há quem marque golos como se podem ganhar jogos?

 

Li algumas críticas à selecção inglesa feitas por alguns jornais de Inglaterra e a pouca esperança que eles demonstravam sobre um bom desempenho neste Europeu. Não obstante não terem feito grandes jogos, pareceram ser bem melhores que outras equipas que também chegaram aos quartos-de-final. Falo por exemplo da Grécia ou da República Checa.

 

A França foi outra das grandes desilusões deste Euro. O problema não é ser eliminado, mas sim não mostrar argumentos para contrariar o adversário. Ribéry e Benzema foram ainda assim os menos maus… Claramente insuficientes para uma Espanha que jogou um futebol pausado, muito rendilhado.

 

Face a tudo isto temos umas meias finais bem curiosas. Um Portugal-Espanha em forma de tira-teimas recente - empate a uma bola no Euro de 1984, derrota da Espanha em 2004 e derrota de Portugal pela mesma margem, no Mundial do 2010 –  mundial este que foi ganho precisamente pelos espanhóis com mérito e um Alemanha-Itália muito curioso, tendo em conta a forma muito organizada (e enervante!!!) como a selecção transalpina defende, contra uma selecção alemã que tem argumentos mais que suficientes para ganhar este Euro.

 

Vamos assim aguardar com expectativa os resultados desta quarta e quinta-feira. Portugal, que tem vindo a crescer de forma, pode muito bem gorar as esperanças espanholas de mais uma final. A ver vamos!

Reflexão para o inicio da semana

 

Admiro quem anda pelo mundo à procura de si mesmo. Gostava tal como essas pessoas de partir daqui, sem destino.

 

Desejava poder zarpar num veleiro, escondido por entre amarras e cabos. E só ser descoberto em alto mar.

 

Adorava atravessar África de lés a lés, sozinho, procurando em cada aventura um sentido para a vida.

 

Ai como me sentiria a atravessar o continente australiano, debaixo de um calor tórrido, aguardando que atrás de um qualquer rochedo aparecesse um aborígene selvagem.

 

As emoções não são apenas sensações são também aventuras. Aliás qual a aventura que não acarreta sensações?

 

Hoje Domingo dia de S. João, foi isto que se me ofereceu dizer.

 

Fred Astaire e Judy Garland - efemérides

Faz hoje precisamente 25 anos que faleceu Fred Astaire.

 

Vi quase todos os filmes deste dançarino, cantor e actor norte-americano de origem judaica. Alguns mais que uma vez.

 

Relembro aqui uma das melhores danças de Fred Astaire contracenando com Ginger Rogers.

 

 

 

 

Curiosamente neste mesmo dia 22 de Junho mas de 1967, morreu outro grande nome do cinema norte-americano. Judy Garland faleceu em Londres com apenas 47 anos de idade, vítima uma overdose de medicamentos. Mãe de Liza Minelli, a menina do Feiticeiro de Oz, será sempre para mim a voz mais doce que jamais ouvi.

Segue como não podia deixar de ser excerto do filme que tanto a celebrizou.

 

 

 

 

Deixem-me sonhar!

Em posts anteriores fui muito crítico da nossa actual selecção. Assumi essa postura por achar que Portugal não parecia exibir de recursos, tanto técnicos, atléticos e até psicológicos, para poder ombrear com as outras selecções, que se apresentaram neste Euro 2012. Para ajudar a este meu raciocínio havia que juntar as exibições nos jogos de preparação contra a Macedónia e a Turquia (empate a zero e derrota por 3-1).

 

Veio então o primeiro jogo com a Alemanha, e Portugal, não obstante ter perdido por 1 a zero, pareceu bem melhor que os embates anteriores. Mesmo assim andava desconfiado!

 

Porém o encontro com a Dinamarca colocou Portugal na frente do marcador, com alguma sorte sim, mas também com mérito. Finalmente o desafio com a Holanda mostrou ao mundo uma selecção, que não obstante ter entrado a perder, conseguiu dar a volta ao resultado e apurar-se para os quartos de final com alguma impensável facilidade.

 

Hoje, contra a Républica Checa, a nossa selecção mostrou que tem argumentos para ir mais longe. O resultado desta noite peca claramente por escasso. E mais, fiquei definitivamente rendido à nossa selecção.

 

Com estes atletas repito o que disse José Torres algures nos anos 80: "Deixem-me sonhar!"

 

 

Nota: No Verão de 1985 José Torres "O Bom Gigante", na altura seleccionador nacional, em vésperas de um jogo com os Alemães, que era obrigatório Portugal ganhar para se poder apurar para o Mundial do México de 86, disse a seguinte e para sempre célebre frase: "deixem-me sonhar".

Como é do conhecimento geral Portugal ganhou por um a zero, golo fantástico de Carlos Manuel apurou-se para o Mundial de muita má memória....


O senhor 4%

A ideia peregrina de taxar a riqueza dos portugueses em mais 4% com um imposto que servia “apenas” para pagar a dívida de Portugal parece-me uma aberração de Miguel Cadilhe.

Este antigo Ministro da Finanças faz por vezes umas declarações muito… infelizes. E isto sou eu a tentar ser simpático com ele!

Nem quero imaginar o que aconteceria aos bancos com toda a população a retirar todas as suas economias e a coloca-las em casa, provavelmente debaixo do colchão, como era antigamente, evitando assim que o Estado tivesse conhecimento dumas míseras poupanças tão arduamente poupadas durante uma vida. Numa altura em que as Instituições vivem dificuldades e que necessitam de liquidez como de pão para a boca, esta tentativa de arrancar aos portugueses menos pobres mais algum pecúlio parece-me um perfeito e redondo disparate.

Fala-se da avaliação de quadros, ouro e antiguidades. E daqui criar um valor sobre o qual recairia 4% de imposto, pago duma só vez. Ora isto parece-me uma barbaridade. Senão vejamos um exemplo: eu herdo de um avô um quadro, que não sei quem é o autor e por acaso nem gosto. Porém um dia recebo a visita de alguém especializado, que observando o quadro, conclui que é uma obra-prima de um qualquer mestre flamengo e vale um dinheirão. Passaria então a pagar 4% de algo que não gosto e só a exibo porque herdei? Prefiro deitar fora…

Ele há coisas que não lembra ao Diabo e estes tipos que passaram pelo governo e que terão porventura quota-parte na situação que estamos a viver, veem agora, numa posição de uma esquerda bacoca e ultrapassada suscitar mais sacrifícios.

Terá aquele ilustre senhor pensado por exemplo em acabar com os institutos públicos e observatórios que ninguém percebe para que servem? Ou comissões de nada e altas autoridades de coisa nenhuma? Provavelmente não…

É por estas e por outras que já ninguém acredita nos políticos. São 4% de gente a mais e que nada fazem em prol do país.

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