A maioria dos nossos políticos são fracos. Preocupam-se muito mais em defenderem os seus próprios partidos do que o país.
Alguns deles são ignorantes! Outros estão tão cegos que não vêem nada a não ser as "bíblias" de esquerda.
Ruben de Carvalho deu um mau exemplo como comentador na televisão.
E depois acreditam que ainda conseguem convencer alguém...
Nota: o ministro das Finanças da Alemanha referido neste video foi vítima de um atentado em 1990, que o atirou permanentemente para uma cadeira de rodas.
Portugal está uma vez mais a ser escrutinado pelas entidades europeias.
Tudo vai ser passado a pente fino. As reformas implementadas ou a implementar, as contas correntes dos ministérios, os bancos, tudo vai ser observado à lupa.
Ontem à noite num qualquer canal da televisão o deputado Honório Novo do PCP achava absurdo que o PM não tivesse chamado o seu partido para conversações antes de receber a Troika, e apenas tivesse recebido o António José Seguro.
O que me admira é como estes políticos têm a veleidade de se sentirem ofendidos com o PM, quando em tempo devido, aquando das primeiras negociações da Troika, recusaram-se a comparecer nas reuniões.
É por estas e por outras que o PCP não passa do mesmo valor eleitoral. As pessoas não são burras e muito menos idiotas. Como podem estes políticos, de uma esquerda tacanha e hipócrita, crescer se não abdicam de posturas assentes em pressupostos que já não têm razão de ser?
Portugal necessita de uma esquerda proactiva, positiva e colaborante. Não de "velhos do Restelo"...
O mau exemplo que os dadores de sangue pretendem dar à sociedade é um modelo de como tudo ou quase tudo em Portugal é feito com segunda intenções e não a pensar no próximo.
A cidadania não é algo que nasce com alguém nem se assume por decreto. Aprende-se pela vida fora desde que nascemos até morrermos e se a isso estivermos dispostos. Já nem digo que devia/podia ser ensinada nas escolas desde o primeiro ano.
Fui durante algum tempo dador de sangue. Tinha por isso direito a não pagar as taxas moderadoras sempre que usava os serviços médicos fornecidos pelo Estado. Todavia e tomando em consideração que a minha situação financeira suportava perfeitamente aquela despesa, nunca me vali desse pressuposto.
Não posso por isso, em consciência, estar de acordo com esta posição dos dadores que se recusam a dar sangue se não obtiveram as isenções de taxas moderadores. Parece-me desajustado e quase me apetece dizer macabro, alguém fazer-se valer de algo que dá de si, graciosamente é certo, para obter isenções seja de que espécie for.
Dar sangue é o melhor acto de cidadania que alguém pode ter. Neste contexto um dador é (devia ser!) um altruísta que pensa mais nos outros que em si mesmo.
Ou será que só os jogadores de futebol podem ser alvos das benfeitorias lusitanas?
A morte de Whitney não espantou ninguém. Infelizmente.
Uma vida repleta de sucessos musicais (e que sucessos!!!) e de um mar de acontecimentos falhados na sua vida privada, fizeram desta mulher uma personagem completamente dependente das drogas e do alcool.
E nem as consecutivas tentativas de desintoxição em clínicas da especialidade que a arruinaram, conseguiram alterar o funesto fim de Whitney. Morreu afogada sem glória e sem fama numa banheira de um quarto de hotel em Los Angeles.
Perdeu-se uma voz fantástica é bem verdade mas ganhou-se quiçá um mito...
Como é sabido a auditoria feita às contas do Sporting deu um resultado negativo consolidado, de perto de 400 milhões de euros, para os últimos 13 anos.
É obviamente muito dinheiro para um clube que cada vez gera menos receitas. Há diversas razões para este desmando mas a crise que actualmente o país atravessa não explica tudo. Talvez os maus resultados desportivos de muitos anos, associadas a gestões pouco (ou nada)!) rigorosas tenham sido os factores mais preponderantes para se chegar a este resultado.
Todavia o Sporting, uma vez mais, foi pioneiro ao mandar fazer uma auditoria profunda às suas contas. E a sua publicação, se para muitos terá sido assustador (?) perante os (maus) resultados obtidos, para outros foi a constatação daquilo que já se sabia faz muuuuito tempo.
Godinho Lopes tem neste momento uma tarefa herculeana para tentar minorar os prejuízos. Não sei se alguma vez o conseguirá…
O pioneirismo do Sporting veio assim abrir uma espécie de “caixa de Pandora”. A partir de agora muita gente vai querer saber como estão as contas dos outros clubes. E eu não acredito que os dirigentes do clube da Luz ou do FCPorto tenham a coragem para mostrar a informação dos seus balanços duma forma séria e correcta, isto é. sem ser convenientemente “trabalhada”.
Vamos aguardar serenamente pelos próximos acontecimentos…
No passado dia 11 de Janeiro aceitei o desafio de ler por mês um clássico em contraponto ao NAO, o qual ainda não aceitei.
Assim sendo fui à minha parca biblioteca e arranquei de lá um velho romance de Somerset Maugham e que dá pelo nome de "Servidão Humana".
Quase 600 páginas de óptima escrita recheada de um vocabulário rebuscado mas profundo.
Terminei ontem o livro e hoje vou começar um outro clássico. Desta vez calhou a John Steibeck e à obra "A Leste do Paraíso" que acabou imortalizada no cinema por Elia Kazan com James Dean no principal papel.
O desafio de ler este ano apenas clássicos mantém-se...
O meu amigo Pedro Correia no seu blogue Delito de Opinião lembrou-nos através deste post que hoje, a Rainha Isabel II de Inglaterra, comemora o seu 60 aniversário da sua subida ao trono.
Pouco mais haverá a acrescentar àquilo que está escrito naquele blogue (excelente texto, Pedro!). Todavia realço que numa altura em que se coloca em questão as soberanias de algumas repúblicas na Europa, esta Senhora é um exemplo de enorme tenacidade e sentido do dever.
A família não tem sido pródiga em dar bons exemplos à sociedade. Desde o(s) caso(s) da nora Sarah Fergusson, passando pelo divórcio de Ana e a trágica morte de Diana (ainda pouco esclarecida), o casamento do filho Charles com Camila, com quem mantinha relações demasiado próximas na constância do casamento com a Princesa Diana, por tudo isto a Rainha Isabel tem passado (quase) incólume.
A actual Raínha de Inglaterra não é só unica e exclusivamente um símbolo da realeza. Mas um factor de união de todos os ingleses independentemente dos credos ou opções políticas. Refiro apenas este exemplo: no Speaker's Corner, no Hyde Park, as tardes de domingos estão repletas de oradores, que ali naquele canto, podem livremente desabafar. Criticam-se governos, países, políticas, tudo é escrutinado... menos a Raínha. Esta personagem é intocável e ninguém tem coragem de a criticar.