Que bela prenda de aniversário...
Eu sei que Marat Ismailov não me conhece, mas não podia receber melhor prenda de aniversário pelos meus 53 anos, que este belíssimo golo, fruto de uma jogada individual.
Obrigado Marat!
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Eu sei que Marat Ismailov não me conhece, mas não podia receber melhor prenda de aniversário pelos meus 53 anos, que este belíssimo golo, fruto de uma jogada individual.
Obrigado Marat!
Começo hoje aqui uma série de filmes, fotografias e/ou apenas referências do meu tempo de meninice e juventude.
A Família Prudêncio é o meu primeiro exemplo. Publicidade bem feita a preto e branco.
Ao fim de 3 semanas de internamento, um familiar muito próximo teve, finalmente, hoje alta médica. Durante o tempo de tratamento, este familiar teve sempre visitas. E assim pude ser testemunha do que a seguir vou relatar.
Todo o pessoal sem excepção do Serviço de Medicina 1 A – 6º andar foi de um profissionalismo, de um carinho, de uma entrega digna de relevo. Nada faltou ao doente: cuidados médicos permanentes, asseio, carinho, muita atenção e acima de tudo competência.
Poderia serenamente escrever tudo isto focando unicamente a situação deste meu familiar. Mas justiça seja feita a toda a equipa do Serviço, pois aquela postura via-a ser aplicada a todos os doentes fossem eles de que sexo fossem, independentemente do seu estado clínico em que se encontravam.
Face ao que vi, venho desta forma publicamente agradecer a todos os profissionais daquele serviço do Hospital, nomeadamente: médicos, enfermeiros, pessoal auxiliar, maqueiros, voluntários... todos trabalham para darem aos doentes o melhor conforto e tratamento.
Não refiro qualquer nome para não ferir susceptibilidades.
Finalizo com uma expressão bem beirã, província do doente:
Bem-hajam a todos.
Como já referi no texto anterior estou de "molho". Assim estou com tempo para me dedicar à leitura.
Quero com isto dizer que acabei hoje mesmo mais um "clássico". A "Leste do Paraíso" de John Steinbeck tal como tinha prometido.
Uma obra notável que lançou James Dean para a ribalta da 7ª arte.
A Leste do Paraíso é uma obra notável. A história de duas famílias que partilham vidas e mortes, dúvidas e incertezas, alegrias e agruras, é-nos descrita duma forma quase mordaz por Steinbeck.
A leitura torna-se quase viciante e somos muitas vezes confrontados com os nossos próprios medos. O bem o mal surgem neste livro coexistindo pacificamente como se fossem faces diferentes duma mesma moeda. Quem diria?
Em "Desafio... aceite!" assumi a leitura de um livro por mês. Ainda Fevereiro não acabou e já vou começar o terceiro livro.
A escolha recaíu em "Nana" de Émile Zola (o escritor francês que Eça tentou copiar, para melhor!!)
Um síndroma de surdês súbita atirou-me para casa por 4 longas semanas .
Posso escrever, ler, conduzir (pouco), caminhar devagar... e não fazer esforços.
Mas tendo em conta a minha maneira de estar na vida tudo aquilo vai ocupar muito pouco o meu tempo, daqui por diante. Sou naturalmente proactivo e não passivo, frenético e não amorfo.
Durante 30 dias vou ter que reformular toda a minha estrutura diária. Passarei naturalmente a escrever aqui mais vezes.
Espero não dar em doido com esta prisão forçada.
A ver vamos!
Eu como sportinguista assumido tenho muitas vezes razões de queixa das (más) arbitragens que se vêem por esses campos fora, sendo o Sporting obviamente o mais prejudicado.
Todavia a noite passada o meu Sporting foi beneficiado por uma grande penalidade que não se marcou contra o Paços de Ferreira.
O autogolo marcado por um jogador dos “castores” de nome Ricardo, e que foi validado pelo árbitro não o devia ter sido, pois o jogador empurrou a bola para dentro da baliza com o braço. Ora diz o International Board que dentro da grande área qualquer falta deve ser assinalada independentemente do resultado dessa acção, não podendo o juiz de campo optar pela controversa "lei da Vantagem".
Assim, se o árbitro tem parado o jogo e assinalado a grande penalidade, provavelmente o resultado seria o zero a zero no final da partida.
Como se pode intuir, o árbitro nem sempre é mau… e eu tenho de me conter nas observações que costumo fazer contra os árbitros portugueses.
Sexta Feira.
9 horas da noite.
TVI.
A reportagem sugeria novidades sobre os elementos da família Esperança. Quem os conheciam, como se comportavam, como conviviam, numa tentativa de antever nalguns actos corriqueiros a tragédia que assolou a pacata cidade de Beja.
Todavia as respostas apresentadas na reportagem tendiam sempre no mesmo sentido: era uma família normal.
Ora durante este fim de semana fiquei a matutar naquelas declarações e acabei por me perguntar o que seria uma família normal?
Senão vejamos:
O Francisco Esperança já cumprira alguns anos de prisão por desfalque numa instituição bancária onde fora empregado. A filha estivera detida por desviar cerca de seis mil euros para além de duas tentatativas frustadas de suicídio.
Haverá suspeitas de que a neta, não seria neta mas sim filha de Francisco Esperança indiciando um acto de horrível incesto.
E a mãe defendia todos eles, sendo assim conivente com os actos.
Esta era então uma família normal aos olhos dos Bejenses?
Concluo assim que em Beja quem rouba, desvia, incesta e/ou se tenta suicidar está perfeitamente dentro dos parâmetros aceitáveis para a sociedade daquela capital Alentejana.
Então ainda bem que a minha família é anormal...
O suicídio do homem que matou tudo o que tinha vida em casa, principalmente a família e o cão e o gato, veio abrir um vazio para os jornais e televisões.
Já ontem vi e ouvi a Judite de Sousa entrevistar um psiquiatra na televisão sobre o que levara um tipo a cometer tais actos hediondos. E ainda estávamos no início da saga…
Hoje a notícia deve ter caído nas redacções dos jornais e das tv’s como uma bomba indesejada: O homem havia-se enforcado com lençóis, na cela para onde fora enviado pelo juiz.
A morte deste assassino, antes de qualquer julgamento, poupou milhões de euros ao Estado. Retirou também tema às televisões e jornais, sempre tão ávidos de sangue, mas descansou um país.
Finalmente um louco teve um momento de lucidez…
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