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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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Sentimentos ao rubro



Já não tenho idade para me refugiar de alguns sentimentos que sinto. Se gosto, digo que gosto e se não gosto tanto pior, reafirmo que não gosto.
Vem este parágrafo inicial dar conta do que me aconteceu na passada sexta-feira. Após um dia fatigante concordámos (eu e a minha mulher) em ir ao cinema. Os meus filhos vieram ter com a gente, petiscámos qualquer coisa e lá fomos ver o filme. Sabia de antemão que os meus rapazes prefeririam ver outra coisa, quiça mais violenta, mas eu naquela noite apetecia-me algo suave. E assim dei por mim sentado na cadeira a ver o Mamma Mia. Uma passagem para o cinema da peça que se encontra em Londres em exibição.
Eu assumo aqui que sempre gostei dos ABBA. Comerciais ou não, a música deles sabia bem. E fazia-me bem! Por isso a determinada altura dei por mim a trautear algumas das músicas e a tamborilar os dedos ao ritmo do que ouvia. Sei que o filme é fraco. Mas a mistura de uma história singela com a música do agrupamento sueco deu algo muito engraçado que me entreteu e do qual gostei. Gostei pronto! Porquê? Não sei. Será que me relembra a minha juventude? Sinceramente não sei dizer. Mas que gostei, gostei...

A opinião dos outros

Um destes dias enviaram-me por mail um texto de um indivíduo espanhol em que analisava ao pormenor a sociedade portuguesa, especialmente no âmbito económico.

Li o texto e fiquei deveras preocupado. É que a situação económica do nosso país degrada-se dia a dia, com as naturais nefastas consequências: diminuição do poder de compra dos portugueses, desemprego, pobreza a regressar a muitos lares, educação em ruptura.

E a culpa como se apreende do texto não é só da conjuntura económica. É acima de tudo da total desorganização da nossa economia, mais virada para o lucro fácil em vez de investir a médio e longo prazo. Porém, segundo o mesmo texto, Portugal foi o país da Europa que recebeu mais ajudas em média por pessoa, oriundos da UE.

Então porque estamos assim, quase na penúria? Porque, segundo se pode ler no comentário, Portugal desperdiçou oportunidades únicas. Enriqueceram alguns à custa do erário europeu, mas a restante sociedade vive com imensas dificuldades.

Após ter lido aquele artigo de opinião comecei a pensar no que se fez em Portugal desde há vinte e cinco anos. As auto-estradas, a Expo, a Ponte Vasco da Gama, e proliferação de hipermercados e finalmente os estádios para o Euro 2004. Tanta coisa que se fez, mas nada realmente muito importante. Eu sei que antigamente se ia de Lisboa a Castebo Branco em seis horas, e que agora se faz em duas. Mas o mais importante ficou realmente por fazer. Que foi mudar as mentalidades. Pôr este povo a puxar todo para o mesmo lado em vez de cada um pedir apenas e só para si.

Finalmente cada um pense e pergunte a si mesmo o que é que fez por este país para além de exigir que os sucessivos governos resolvam todos os problemas da nossa sociedade. Nós também temos alguma culpa por estarmos nesta situação. Ou será que são só os outros?

Finalmente...

Finalmente acabei o livro que andava a ler desde o ínicio do ano. É obra... Mas já está. Agora vou começar hoje um novo, ainda não sei bem qual (tenho tantospara ler).

Gosto da sensação de abrir um livro novo e começar a lê-lo, sentir as perrsonagens a serem criadas dentro do meu espírito, imaginá-las conforme vou lendo a descrição do autor.

Amanhã logo direi o que comecei a ler. Pode ser que seja uma surpresa.



Até lá...

Reflexões após um fim de semana...

Hoje estou das "lonas". Após um fim de semana diferente - sábado com praia e descanço, domingo com quilómetros e festa na aldeia - hoje sinto-me um tanto a vaguear. Já não tenho idade para fins-de-semana tão agitados, com segundas a trabalhar. No entanto gostei da festa de ontem na humilde aldeia do Covão do Feto. Devoção, muita devoção é o que se pode chamar à jornada deste domingo passado.
A comunidade do Covão do Feto mostrou-se à altura dos pergaminhos que ao longo de muitos anos foram granjeando. A última festa, que eu me lembre, tinha sido há mais de vinte anos. Desta vez resumiu-se tudo a uma só tarde/noite mas nem por isso foi menos alegre e devota. Desejo imenso que para o ano se pudesse repetir!







Reflexões para um fim de semana...



Imaginem que hoje me sai o Euromilhões... Cento e tal milhões de euros só para mim.

Ao contrário do que muita gente dirá eu sei o que fazer ao dinheiro. Para além de trocar de carro e comprar uma jóia toda catita para a minha mulher, criava uma Fundação para ajudar os mais necessitados. Custa-me ver tanta gente abandonada e que tanto trabalhou para este país, largada assim na rua ou numa viela sem condições. Desculpem a minha parvoíce mas tenho muito respeito pelas pessoas mais velhas. Elas são, até morrerem, um capital activo dum país. Não obstante não poderem trabalhar foram em tempos influentes e importantes. E não devemos abandonar os nossos idosos, assim sem mais nem menos. Talvez por isso que gosto de velharias e antiguidades (vidé artigos antigos neste blogue). Mas se não me sair a mim espero que saia a um de vocês. Mas lembrem-se... há quem necessite mais que nós.




Leituras...

Ando a ler pouco.

Ainda não descobri porquê. As férias foram poucas pra colocar muitas horas de sono em atraso. Depois havia o sol e a praia e tentarem-me o espírito. E finalmente as tardes de ripanço em que não apetecia fazer nada só estar assim quieto ouvir os pássaros ou a brisa nas árvores. Ando às voltas com um livro de um autor português que gosto bastante, desde o ínicio do ano. Imaginem só.

O ano passado li à vontade mais de doze livros e este ano... preguicei. Dos que li o ano passado gostei especialmente um de poesia de Lawrence Ferlinguetti. Um poeta com grande força de palavras.

Mas tenho de dedicar mais tempo às leituras. Faz-me bem ler!

PM V

Uma vez  mais o nosso PM enveredou por caminhos ínvios para justificar a não colocação de professores. Todos sabemos que cada vez há menos crianças e consequentemente menos alunos. Ora esta situação origina um excedente de professores em relação às necessidades do Ministério. E não se prevê melhoria a longo e a médio prazo. Mas o PM não pode nem deve dizer o que disse, naquele seu tom de quem tem sempre razão. Os professores não colocados é um problema muito grave e urge resolução rápida. Qual é o país que se dá ao luxo de enviar para o desemprego milhares de pessoas preparadas para dar a educação aos nossos filhos? Só mesmo em Portugal. O PM autista (como sempre no que respeita a qualquer contestação) às reclamações da classe, parece estar a cavar definitivamente um fosso entre o Governo e a população em geral. Depois ainda se admira que poder vir a perder eleições... Pudera com esta forma de actuar...

E diz-se de esquerda! Imagine-se se fosse de direita?

De regresso!

Já cheguei...

Naturalmente sem vontade nenhuma de trabalhar. E tal como previa no meu texto antes das férias, não fiz nada do que queria. Nem li, nem escrevi... nada!

Descansei apenas. Arrumei algumas ideias, dormi, fui a banhos e ao cinema e até joguei Monopólio com a família. Enfim deu para repousar e isso era realmente o mais importante.

Agora de regresso vou mergulhar novamente neste blogue e tentar dar-lhe vida...

A ver se consigo...

Até um destes dias!

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