Ainda a luta dos professores
Os professores voltaram uma vez mais a estar na ordem do dia. E pelos piores motivos.
Se não concordam com as avaliações a que têm de se sujeitar não apareçam, pura e simplesmente. Da mesma maneira que eu, enquanto estudante, também faltei a alguns testes. Imaginem porquê? E obviamente arquei com as inerentes responsabilidades dessas minhas ausências.
Não me debrucei convenientemente sobre as razões de tanto alarido por causa duma mera avaliação. Eu que já trabalho para mais de trinta e quatro anos, sempre fui avaliado. Nem sempre com justiça, valha a verdade, mas isso são contas de um outro rosário e que ora não interessam.
Diz o povo que ”quem não deve não teme” e por isso “cheira-me” que esta recusa, por parte dos professores em serem avaliados, tem demasiadas dívidas e certamente mais temores.
Como já referi atrás não sei em detalhe os contornos desta prova de avaliação e respectivas consequências, mas se queremos uma meritocracia considero que os professores deveriam ser os primeiros a dar o exemplo. Se não, como podem ser exemplo para os seus próprios alunos?
Uma referência muito negativa para a intervenção policial a fim de apaziguar alguns diferendos. Não havia necessidade de parte a parte para tamanho espectáculo.
Ficaram assim todos (muito) mal nesta espécie de fotografia de família.