Serei sempre contra!
A empresa onde trabalho decidiu aplicar, a partir do próximo ano, o Novo Acordo Ortográfico (NAO), numa atitude de quem quer ser mais “papista que o Papa”, pois como é sabido há ainda alguns problemas na implementação deste AO, especialmente por parte de alguns países lusófonos e de algumas entidades publicas que não se revêem nesta aberração.Já escrevi neste espaço, mais que uma vez, que sou claramente contra o AO. E ao contrário do que vou lendo em alguns jornais que optaram por aquele Acordo, continuo a achar que tenho razão nesta minha opção.
Dirão alguns dos que defendem o AO, que sou apenas mais um velho retrógrado teimoso e de mente pouco aberta às novas ideias. Naturalmente que posso aceitar este pensamento, mas a verdade é que aprendi a escrever de uma determinada maneira e não me sinto (nada) confortável a redigir nos novos moldes.
Apercebo-me cada vez mais de um número impensável de erros ortográficos, tanto em mensagens de trabalho, como em comentários nos blogues ou no feicebuque. Por vezes fico tão atónito com o que leio, que chego mesmo a duvidar dos meus conhecimentos de português, porque já não sei onde começa o Acordo e acaba a asneira.
Não sei onde iremos parar com esta aventura lindguística, mas uma coisa tenho a certeza: não me vejo a escrever debaixo das regras do NAO.