Greve? Um espírito de luta pouco eficaz
Mais uma vez a greve que se intitulava de geral só o foi de nome, tal o número de pessoas que esta manhã se puseram a caminho para chegar ao local de trabalho. Entretanto alguns houve que apresentarem férias, descansos especiais, uma súbita doença, tentando desta forma “singular” agradar aos colegas dos piquetes de greve e ao mesmo tempo ao patronato.
Goste-se ou não (a maioria não gosta!) deste governo, o essencial é que ele foi eleito democraticamente pelos portugueses. Contudo dir-me-ão: “mas fomos enganados”. Provavelmente! Mas daqui a um par de anos os lusos eleitores têm nova oportunidade de votar noutro partido, seja ele de esquerda ou de direita e que lhes ofereça nova esperança. Só que até lá… a democracia primeiro.
Mas a greve de hoje tornou-se mais um braço de ferro entre centrais sindicais e governo sem vantagens para nenhumas das partes. Finalmente a divulgação sempre interessante e nunca coincidente das percentagens de aderência. A conhecida visão da garrafa meia cheia ou meia vazia!
Sempre achei e continuo a achar, que a greve é um direito importante do trabalhador. Tão importante que jamais deve ser usado como arma de arremesso contra governos e políticas, evitando uma evidente vulgarização.