A praia que é de todos!
Inicia-se hoje oficialmente a época balnear.
Mas já nas últimas semanas pudemos ver as praias repletas de gente. Os dias meio soalheiros - que este ano a Primavera tem sido assaz fresquinha – ainda assim proporcionavam umas tardes bem saborosas.
Eu, para não fugir à regra, também por lá passei e passeei. E pude observar com natural tristeza quanto lixo se espalhava pela beira-mar. Acredito que algum venha ali parar trazido pelas intempéries, mas há muito que assim não parece…
Já aqui escrevi a forma como cada um de nós pode reciclar a praia. Pelo que vejo não bastam os caixotes para o lixo espalhados pelo areal. Aquele não se desloca para lá de modo próprio. Portanto cabe a cada um de nós preservar as nossas praias.
Percebo que há leitores que pensarão ao ler o que atrás escrevi: já faço a minha parte, não tenho que fazer o que os outros não querem, nem limpar o que os outros sujam.
Acredito, e em termos meramente teóricos, isso é uma verdade… Porém cada ano que passa vejo as praias daca vez mais sujas. E custa-me que os concessionários, que espalham as cadeiras e as camas quase até ao mar, não tenham o cuidado de preservar a limpeza do areal que exploram.
A mim, como educador, cabe a obrigação de ensinar os meus descendentes a não sujarem o ambiente. Mas como cidadão posso tentar sensibilizá-los para ajudarem na limpeza de um património que é de todos.
E do qual (ainda) não pagamos imposto!