Dar a mão!
Li algures que o Papa Francisco, uma destas manhãs, encontrou um dos tradicionais guardas suíços e obrigou-o a sentar-se e deu-lhe a comer pão e presunto. O guarda tentou, em vão, negar o pedido e a oferta mas perante a insistência de Sua Santidade o guarda acabou por aceder à vontade do chefe da igreja.
Este episódio que carece naturalmente de confirmação, mas a ser verdade, é o exemplo de como um Papa é antes de mais um homem. Com sensibilidade e preocupação, o Bispo de Roma toma a iniciativa de chamar as pessoas a si. É também uma forma de envangelização. E provavelmente nos tempos que correm a melhor.
O Papa Francisco tem sido, desde que assumiu a cadeira de S.Pedro, um exemplo de como a igreja deve olhar e servir os fiéis. E não servir-se deles, como tem feito quase sempre, até aqui. Como é sabido sou católico, mas penso com a minha cabeça e percebo que a igreja como entidade está a anos luz daquilo que foi criada.
É necessário dar às pessoas a esperança que precisam. Dar conforto espiritual que necessitam. Dar a mão a quem dela requer. A igreja como instituição está muito virada para si mesma, olvidando que, sem fiéis, aquela tende a desaparecer.
Pode ser que neste novo magistério, chefiado por um argentino, consigamos ver a igreja católica mais próxima dos leigos e por conseguinte mais próxima de Deus e de Jesus Cristo.