Oração a Deus nenhum!
Porquê?
Meu Senhor:
-A vida é cheia de porquês e mais porquês, que a torto e a direito nos infernizam ou descontrolam o dia a dia.
- Uns, ainda assim que muito apreciamos, que nos motivam e duma maneira chantagista nos fazem esperar, por mais do mesmo, já que nos elevam ou tornam felizes!
Mas outros, a maior parte, são do género que de todo não gostamos, rejeitamos, odiamos, nos complicam os dias, lhes tiram brilho e substância, nos tornam muito, muito infelizes, incompletos, desiludidos!
Porquê? Porquê? Porquê? - questionamo-nos nós incessantemente, sem obtermos as respostas...
A saturação pode vencer-nos quando a adversidade é uma constante.
Nascemos para vivermos amenamente... mas o sofrimento vem em quantidades tais, que soterra essa premissa deixando-nos sem hipóteses de nos levantarmos todos os dias, leves e disponíveis para dessa forma nos sentirmos – amenos, suaves.
Ah, como viver por vezes cansa, satura, desespera?!
Ah! A felicidade, essa traidora, essa megera, essa promíscua!
Temos dias em que vamos aguentando com alguma estoicidade. Porém noutros, só nos apetece fechar os olhos e dormir, dormir... um sono reparador, que nos acalente e avive a memória do bom que tivemos – quando acordarmos.
É muito difícil o assumir de todos os nossos dias, principalmente se não há Sol! Apetece rejeitá-los qual Mãe degenerada e dá-los para adopção!
A “nossa” democracia enferma da mesma maleita. Não presta, mas dos males no género governativo, é o menor que temos na ementa. Há então que batalhar...
- Será assim tão atraente estar por cá?
Aí surgem os porquês:
- porquê eu?
-porquê comigo?
- porquê a ela?
- porquê assim?
Porquê ontem? Porquê sempre e a toda a hora tanto desprazer?
Porquê a doença? A tristeza? A vida roubada? As tragédias? As alegrias? As madrugadas de insónia? Os amores incipientes? Os amores ausentes? E também os negligentes. Porquê?
Porquê o tédio? Porquê o assédio? Porquê o remédio? Porquê a angústia da espera?
Porquê a solidão? Para quê a velhice? Porquê as catástrofes, as moléstias, as ingratidões?
Para quê e o quê? Porquê Deus? Para quê a esperança? Porquê a terra tão pesada?
Só a leveza nos é útil!
Só a beleza nos acarinha!
Todo o supérfluo é essencial!
Abençoada vida que nos deixa a divagar! A pressa mata o prazer. Consome-o.
Meu Senhor:
-A vida é cheia de porquês e mais porquês, que a torto e a direito nos infernizam ou descontrolam o dia a dia.
- Uns, ainda assim que muito apreciamos, que nos motivam e duma maneira chantagista nos fazem esperar, por mais do mesmo, já que nos elevam ou tornam felizes!
Mas outros, a maior parte, são do género que de todo não gostamos, rejeitamos, odiamos, nos complicam os dias, lhes tiram brilho e substância, nos tornam muito, muito infelizes, incompletos, desiludidos!
Porquê? Porquê? Porquê? - questionamo-nos nós incessantemente, sem obtermos as respostas...
A saturação pode vencer-nos quando a adversidade é uma constante.
Nascemos para vivermos amenamente... mas o sofrimento vem em quantidades tais, que soterra essa premissa deixando-nos sem hipóteses de nos levantarmos todos os dias, leves e disponíveis para dessa forma nos sentirmos – amenos, suaves.
Ah, como viver por vezes cansa, satura, desespera?!
Ah! A felicidade, essa traidora, essa megera, essa promíscua!
Temos dias em que vamos aguentando com alguma estoicidade. Porém noutros, só nos apetece fechar os olhos e dormir, dormir... um sono reparador, que nos acalente e avive a memória do bom que tivemos – quando acordarmos.
É muito difícil o assumir de todos os nossos dias, principalmente se não há Sol! Apetece rejeitá-los qual Mãe degenerada e dá-los para adopção!
A “nossa” democracia enferma da mesma maleita. Não presta, mas dos males no género governativo, é o menor que temos na ementa. Há então que batalhar...
- Será assim tão atraente estar por cá?
Aí surgem os porquês:
- porquê eu?
-porquê comigo?
- porquê a ela?
- porquê assim?
Porquê ontem? Porquê sempre e a toda a hora tanto desprazer?
Porquê a doença? A tristeza? A vida roubada? As tragédias? As alegrias? As madrugadas de insónia? Os amores incipientes? Os amores ausentes? E também os negligentes. Porquê?
Porquê o tédio? Porquê o assédio? Porquê o remédio? Porquê a angústia da espera?
Porquê a solidão? Para quê a velhice? Porquê as catástrofes, as moléstias, as ingratidões?
Para quê e o quê? Porquê Deus? Para quê a esperança? Porquê a terra tão pesada?
Só a leveza nos é útil!
Só a beleza nos acarinha!
Todo o supérfluo é essencial!
Abençoada vida que nos deixa a divagar! A pressa mata o prazer. Consome-o.
Relaxe total! Que a confusão, a insatisfação, o caos existam por todo o sempre!
Ámen!