Breves considerações sobre o Sporting
Finalmente o bom senso sobrepôs-se à teimosia e os Órgãos Sociais de Sporting demitiram-se em bloco. Evitou-se assim o vexame de assistirmos a uma Assembleia Geral para depor um presidente, que nunca deveria ter sido eleito (as dúvidas dos últimos resultados ainda permanecem na mente???).
Muitos dirão que a procissão vai só no adro, que até dia 24 de Março muita coisa há-de ainda acontecer, blá, blá, blá… O costume nestas alturas!
O que é certo é que o Sporting está tecnicamente falido, como é do conhecimento de todos. Do vasto património, que antigas direcções foram amealhando, quase nada existe… E assim…
Há que arrepiar caminho. E já! O Sporting necessita de alguém que se dedique a este clube de alma e coração, sem medos ou fantasias, e que apresente a todos os sócios e simpatizantes as contas tal com estão (no vermelho, certamente!). E propostas de soluções e não demagogia barata enrolada em promessas utópicas.
Urge implementar no Sporting um rigor e disciplina financeira. Renegociar a dívida pode ajudar mas não é a resolução de todos os problemas.
Esta nossa casa assemelha-se a um navio à deriva, sem comandante e em que cada tripulante indica um caminho diferente para terra, sem ter a certeza que é o correcto. Necessita-se claramente de um timoneiro, de alguém que pegue no clube e lhe dê sentido.
Todavia há uma pergunta que fica cconstantemente a pairar: mas quem? Pois… é aqui que reside o busílis da questão.
Hoje ninguém quer, de forma altruísta e empenhada, servir o Sporting... como outrora!
Porque será?
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