Mensagem de Ano Novo que não gostei de escrever
Nunca como agora sinto que as pessoas estão com receio do próximo ano. Ninguém sabe bem o que os espera. Mas que não vai ser bom, isso é certo!
O ano de 2012 trouxe ao de cimo muitas das nossas fragilidades. O que julgávamos estar certo até à morte passou a ser incerto. Vivemos tempos assaz difíceis. E o pior não é a dificuldade do momento, mas a profunda incerteza que o futuro nos reserva.
Já ninguém acredita, aceita ou concorda com esta nova forma de viver em Portugal.
Dirão alguns supostos especialistas, que vivemos durante anos a fio acima das nossas possibilidades. Pois é… até acredito que seja verdade. Mas o malogrado Primeiro-Ministro sueco, Olof Palm, dizia que o maior desejo deles era acabar com os pobres. Em Portugal ao contrário daquele, vão-se criando cada vez mais pobres.
E o ano de 2013 vai ser o maior exemplo do que atrás escrevi.
Há quem diga que tivemos de recuar uns bons passos para voltarmos ao caminho correcto. Todavia neste recuo muitas famílias vivem momentos desesperados, sem comida ou dinheiro para o mínimo essencial. E isso não é justo!
Não sei o que estarei a escrever daqui a um ano, mas gostaria muito que as palavras fossem outras bem diferentes das que atrás escrevi.
Ainda assim, desejo a todos o melhor que 2013 vos possa dar.
E acima de tudo, jamais percam a esperança em dias melhores!
Esta é a mensagem que não gostei de escrever…
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