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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Os debates!

Os debates entre os partidos com assento parlamentar terminaram ontem após o "duelo final" entre Pedro Nuno Santos do PS e Luís Montenegro da AD.

Finalizada esta espécie de epopeia verbal fica a triste ideia de que estes políticos continuam a exibir de uma linguagem muito política, mas pouco esclarecedora das verdadeiras necessidades do País.

Tivesse eu força e tempo de antena faria a campanha pelo maior partido da nossa sociedade, não tendo, todavia, lugar na assembleia da República e que se chama... abstenção.

Faz tenpo que defendo que os portugueses não deveriam votar ou melhor se votassem que colocassem o voto em branco. Imaginem uma votação em que os votos em branco fossem muito superiores aos votos expressos nos partidos. Como se sentiriam os actuais lideres partidários? Como constituiriam um governo em que o povo não se reveria?

Demagogia, insensatez, imbecilidade e acima de tudo demasiada má educação resume de forma sucinta, este conjunto de troca de galhardetes entre os diversos partidos. Mas o que mais me chocou foi a postura de alguns lideres partidários ao mostrarem quase uma subserviência aos partidos maiores.

Portanto agora segue-se a campanha eleitoral que eu tentarei, por todos os meios ao mdeu alcance, não ver!

Como cidadão com os direitos (ainda) intactos irei votar. Mas a única coisa que sei neste momento é em quem não irei votar!

Os iliteratos que nos governam!

A iliteracia financeira é nos tempos modernos um problema grave e que ultrapassa os limites do bom-senso. É certo que nós, todos os dias somos aliciados para consumir! Uma espécie de "gastar vamos" sem rei nem roque que amanhã logo se verá!

Aquela ideia de poupar porque no futuro pode ser preciso está fora de moda e em contraciclo ao que hoje uma série de empresas nos oferecem quase por tuta e meia!

Também na política os diferentes e diversos governos têm usado da mesma iliteracia financeira do povo para ir governando este país a seu bel-prazer! Com as consequências respectivas e pagas por todos... Por aqueles que não gastaram e pouparam e por todos os outros que sempra viveram muuuuuuuuuuuuuuito acima das suas possibilidades.

Todos sabemos que Portugal é um país pobre, recheado de gente de mente pobre e de políticos mais pobres ainda, já que todos os dias há notícias de alguém na política envolvido em escândalos financeiros.

Imagino que a poucas semanas das eleições cada lider partidário venha agora publicamente e em pré-campanha prometer este mundo e o outro aos pobres portugueses, como se o dinheiro fosse algo inesgotável. E aqueles acreditam... porque o povo luso é sistematicamente enganado, mas gosta de o ser, não se importa nada... desde que façam almoços na Ponte!

Um político sério não é aquele que diz o que o povo gosta de escutar, mas o que fala a verdade da sua actuação futura. Mas destes ninguém gosta porque as pessoas odeiam escutar verdades!

O país que não conheço!

Ontem escutei a mensagem de Natal de António Costa (ainda gostaria de perceber porque um Primeiro-Ministro de um governo de um país constitucionalmente laico tem de falar neste dia específico, ainda por cima assumidamente ateu!), a última que fará como chefe de um governo.

Falou aquele de um país em que tudo são... maravilhas! Nesse local idílico todas as pessoas têm médico de família (eu incluído), a habitação foi um problema num passado longínquo, os professores vivem felizes e contentes, a educação está no auge sem alunos a desistirem de estudar antes de um curso superior completado, o desemprego é uma utopia, crescemos mais que os nossos vizinhos europeus e arredores, a corrupção é algo inexistente e mais bla, bla, bla...

Estive eu com a atenção que o momento obriga a ouvir alguém a descrever um país que reralmente não conheço! Nem sei onde está! Porque Portugal não é certamente!

Aproxima-se borrasca!

Pela primeira vez em democracia temo pelo resultados das próximas eleições.

Quer queira, quer não ando muito desconfiado com aquilo que poderá ser Portugal a partir do dia 10 de Março... É que, sinceramente, não gostaria de ver um André Ventura a querer fazer uma geringonça de Direita tendo como companheiros o PSD e a IL.

Na verdade pode ser que o futuro político deste país passe por aí, se bem que Luís Montenegro já tenha vindo publicamente afirmar que não se coligaria com o Chega! Mas isto serão apenas meras teorias para ludibriar o povo porque na prática, a coisa fiará mais fino.

Segundo o qeu tenho lido por aí há a possibilidade dos radicais de Direita ficarem â frente do PSD. Se assim for o PS terá enormes dificuldades em formar governo pois a Direita assente no parlamento não aprovaria qualquer programa de governo. Só se o PS conseguisse ter a maioria em conjunto com a esquerda, algo que no actual panorama me parece improvável! 

O que é certo (infelizmente!) é cada vez mais oiço gente a assumir que votará no partido do populista André Ventura. Dizem eles que o líder do Chega diz as verdades. Pois... penso eu! Dizer mal será muito fácil. O problema é mesmo... fazer.

Finalmente, o actual lider do PS, recentemente eleito, não terá capacidade política para conseguir chamar a si os eleitores que votaram António Costa. Mais... se ele não serviu para Ministro muito menos servirá para Primeiro Ministro.

Posto isto temo pelo meu futuro e dos meus filhos e netos muito por causa da borrasca que se aproxima!!!

Hoje 25 de Novembro!

Durante muitos anos este dia foi quase esquecido, tanto pelos portugueses, mas essencialmente pela troupe de esquerda que sempre viu nesta iniciativa militar um revés à ideia de fazer de Portugal uma Cuba ou Albânia dos tempos modernos.

O país virara radicalkmente à esquerda com as consequentes nacionalizações de Banca, seguros e demais tecido económico e empresarial.

Portugal esteve, por esta altura, à beira de uma guerra civil! Muitas famílias desentenderam-se por causa das opções políticas de cada um. O clima social crescia deveras crispado e com natural tendência para piorar.

As próprias forças armadas dividiam-se entre apoiar o Governo do General Vasco Gonçalves e do Presidente da República Costa Gomes, Otelo Saraiva de Carvalho comandante do COPCON ou alguns militares mais moderadas donde se destacava claramente Jaime Neves, comandante do Regimento de Comandos, que teria uma grande influência no sucesso do 25 de Novembro na recolocação de Portugal no caminho da verdadeira democracia!

Vivemos agora novos tempos! Dessa época já longínqua poucos gostam de recordar, especialmente se forem de esquerda. Porém o pior é mesmo a direita lusa ao tentar aproveitar politicamente de algo para o qual nada contribuiu!

Filosofia à portuguesa!

Em Portugal a corrupção é assim como o nosso Vinho do Porto: pode-se não beber, mas está ali sempre à mão para uma eventualidade.

Ouso mesmo acrescentar que quase todos os portugueses já deitaram mão dessa garrafa, seja por necessidade premente ou por mero ensejo de chegar mais longe.

Não falo obviamente daquela grande corrupção que envolve políticos, empresários e demais DDD, mas somente daquele favorzito que se pede ao senhor presidente da Junta prometendo votar nele nas próximas elelições ou um simples pedido de emprego como servente lá na empresa por troca daquele presunto e da garrafa de vinho especial!

Começa-se sempre por baixo, onde a corrupção quase nem se nota, ou se se nota ninguém liga, porque "hoje és tu, amanhã serei eu"! Mas a coisa tende a crescer... em pesos e envolvidos. Da Junta de Freguesia passa ao Presidente da Câmara e deste a um adjunto de alguém conhecido. E a partir daqui... será sempre a escalar!

A corrupção vive tatuada na génese lusa... E há-de ficar para sempre! Porque está intimamente ligada àquela filosofia "tão nossa" do desenrascanço, que assenta na conhecida ideia: não importa como se resolve a situação... o que conta é que fique solucionada!

Portanto não vale a pena preocuparmo-nos com o que irá acontecer daqui para a frente em termos políticos, porque saindo estes, logo entram outros com a mesma filosofia!

Sempre foi assim e sempre será!

Do Brasil para Portugal!

Hoje fui até à Praça do Império em Lisboa, ali paredes meias entre os Jerónimos e o Centro Cultural de Belém! Levei pela mão a minha neta mais velha já que esta sabia de antemão da existência de pequenos lagos com patos.

Àquela hora da manhã a temperatura era já insuportável, mas a miúda não estava preocupada com o calor, só queria mesmo os marrecos!

Na verdade as aves por lá andavam todas contentes a chapinhar numa água verde... quase castanha. Também lá se encontrava um funcionário que supus ser da junta de freguesia, a tentar limpar a água dos lagos de penas e folhas e quiçá de alguns restos de peregrinos das JMJ... digo eu!

Tagarela como poucos meti conversa com o jardineiro e logo percebi aquele sotaque de um "português com açúcar" como escreveu Eça de Queirós, referindo-se à variação brasileira do luso idioma.

Ora já se sabe que as conversas são "como as cerejas" de tal forma que passado poucos minutos, enquanto a cachopita se entretinha a dar milho e pão aos patos, mantinha com o brasileiro de 42 anos um diálogo interessante.

Disse-me ele que estava em Portugal havia poucos meses, que no Brasil era gerente de um Departamento, mas que desde que chegara ao nosso país já conseguira juntar algum dinheiro. Mandou vir a mulher e os três filhos do outro lado do Atlântico e vivem agora felizes perto de Mafra.
A tagalerice continuou para no fim o Júnior me contar como é viver no Brasil.

Confidenciou-me que o mais grave problema do maior país da América do Sul é a segurança da população. Lá é impossível alguém sair de casa e ir até a uma paragem de autocarro sem arriscar a ser assaltada. O perigo de roubos e assaltos é permanente e nem importa qual a hora do dia.

Referi que já vira alguns depoimentos de brasileiros em videos, mas julguei que podia ser apenas má publicidade. Este irmão de língua assumiu que é tudo verdade. E pior... tem a sensação que aquilo nunca mais terá cura!

Não pensa voltar tão depressa ao Brasil e está encantado com o nosso país onde pensa ficar por muito tempo.

Acabei por me despedir deste quase amigo ciente de que, afinal de contas, Portugal não é tão mau como alguns pretendem passar a vil mensagem!

Se eu fosse primeiro-ministro...

... nem que fosse por um dia?

Penso muitas vezes nesta ideia... Qual seria a primeira decisão que tomarias e que ainda ninguém tomou?

Sinceramente diria que acabaria com todos os institutos. Alguém faz ideia de quanto se gasta para manter todos os institutos a funcionar e que são na sua maioria verdadeiros elefantes cor de rosa...

Peguem num qualquer instituto público e vejam quantas pessoas a ele estão adstritas. Quem paga aquilo, o que fazem, quanto gastam para além do orçamento?

Há quem diga que os ditos Institutos são locais para abarcar os amigos dos diversos governos. Nomeadamente aqueles que deram a cara nas campanhas eleitorais e agora necessitam de algum repouso, abichando bom dinheiro.

Recordo que houve um PM (creio que foi o Dr. Durão Barroso) que ainda tentou minimizar estes custos fundindo algumas destas entidades. O problema é que fundiram no papel mas a realidade anterior manteve-se igual.

Termino com a questão em aberto para os meus leitores; se fosse PM por um dia que primeira decisão tomaria?

Os políticos da treta!

Cada dia que passa mais me convenço que o nosso país político é uma farsa! Nenhum dos nossos políticos profissionais dizem o que sabem ou o que lhes vai na alma (se vai alguma coisa!!!).

A questão não é só mentir ou no mínimo omitir... é acima de tudo tentar a«enganar o Zé Povinho "com papas e bolos" como diz o adágio popular.

De modo próprio afastei-me daquilo que o país vai ouvindo e vendo dos nossos políticos. Não há um dia, unzinho, que não surja mais uma "barraca" comum qualquer cavalheiro ou dama associado a este ou aquele partido.

Nem vou citar nomes porque isso seria dar-lhes ainda mais publicidade, mesmo que esta seja negativa! Numa altura em que o país necessita de gente que lute pelos interesses lusos, cada vez escutamos mais casos e casinhos, barracas e tendas envolvendo pessoas de quase todos os sectores políticos.

Já nem sei se o país anda à deriva ou se a viagem foi pensada desta maneira. E não me venham com a ideia de que tudo isto é culpa da direita trauliteira e populista... Desculpem-me alguns, mas a esquerda tem muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuita culpa "neste cartório" de má governação.

Esfregaram as maós com a geringonça, não foi? Pois... agora irãoo receber o troco quando o líder da oposição se juntar a outros partidos extremistas (re)criando a já falada geringonça. Só que desta vez pode ser de direita. Com os incalculábveis custos políticos, educacionais, sociais inerentes.

O actual PR poderia minimizar estes custos bastando para isso dissolver a AR e levar tudo para eleições. Tenho consciência que quanto mais tarde isso acontecer mais força perderá a esquerda. Mas claro ninguém quer pensar nisso e continuam a empurrar os problemas com a barriga para um futuro cada vez mais incerto!

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