Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

LadosAB

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Casa de hóspedes?

Na passada sexta feira, já eu tinha chegado havia um bom par de horas quando recebi a visita da amiga Aparecida!

Como de costume ficou ali especada a olhar o frigorífico onde geralmente tenho pedaços de fiambre de frango para lhe dar. Depois a ração que comeu com vontade.

A noite chegou e a Aparecida aproximou.se da sala, escolheu uma cadeira e deitou-se na almofada. Ali esteve largos minutos a... lavar-se.

Depiois saiu daquele lugare  foi escolher outro muito semelhante. Mas ela é que sabe qual a verdadeira diferença... entre ambas.

Aparecida.jpg 

Certo é que ali adormeceu. Lá fora a chuva caía com abundância e quando pretendi deitar-me não tive coragem de a mandar embora. Resultado... ali pernoitou.

Às cinco e meia da manhã acordei e fui em busca dela. Desaparecera da cadeira onde estivera mas fui encontrá-la dceitada entre duas almofadas no quarto... de hóspedes!

Pela manhã voltou à ração para finalmente decidir sair.

Ontem durante todo o resto do dia não apareceu. Mas esta manhã já a ouvi miar à porta e claro entrou logo que abria a porta!

Uma desavergonhada!

Jovem sou eu!

Um funeral é (quase) sempre um momento triste e lúgubre. Então se for numa aldeia, pior um pouco, porque há sempre aquelas carpideiras que ilustram sonoramente a suposta tristeza de amigos e familiares. Mas desta vez foi na cidade!

Um destes dias faleceu um grande amigo do meu pai. A esposa tornou-se uma irmã da minha mãe e o filho meu amigo desde a escola primária. Hoje foi o seu funeral.

Tive de ir, até porque os meus pais não tinham condições para tal e assim fiz eu a representação familiar. Depois também me pareceu importante acompanhar a família nesta derradeira viagem de um bom amigo.

Cumprimentei a viúva que se admirou da minha presença. Depois...

Convém dizer que eu não via o meu amigo, agora órfão, haveria umas dezenas de anos. Andámos na escola, mas a determinada altura cada um seguiu o seu caminho. Ele seguiu a Marinha eu continuei  empedernido civil. Agora somos ambos reformados...

Depois... comecei a ser cumprimentado por muita gente que calmamente foram-me dizendo o nome e que eu recordei dos tempos de juventude. Eles e elas. Cumprimentei-os a todos e fomos dizendo umas coisas semi parvas, para quem já tem idade para ter juízo.

Finalmente o féretro saiu da capela mortuária para o crematório onde assisti à missa de corpo presente. No final despedi-me da família e regressei a casa.

No caminho olhei-me no espelho retrovisor e com algum agrado e um sorriso malandro disse para comigo: estás um jovem!

A melhor notícia... hoje!

Não tenho medo de (quase) nada que a vida terá reservado para mim. Ainda a semana passada esbardalhei-me todo, escadas abaixo e cá continuo com maior ou menor nódoa negra a fazer pela minha vida.

No entanto como não há regra sem excepção também tenho alguns temores. Arrisco a confidenciar que só tenho mesmo um e que é... ficar cego!

Talvez por isso, com a regulariade de um relógio, todos os anos vou ao oftalmologista tentar perceber como estará o meu olho direito, o único que ainda funciona.

Cheguei há pouco a casa após mais uma consulta e cujo médico me comunicou que a minha retina estaria impecável, mandando-me lá ir só daqui a um ano! Iupiiii!

Portanto esta tarde/noite terminou com uma óptima notícia... o que nem sempre ocorre!

A gente lê-se por aí!

Crónica de uma manhã louca!

Esta madrugada levantei-me cedo. Eram sete da manhã. Para rapidamente me esbardalhar escada abaixo batendo com ambos os braços e as costas nas escadas graníticas.

Temi o pior. As dores assolaram-me como uma praga. Com esforço levantei-me do chão, tentei recuperar algum fôlego, mas decidi ir ao hospital da CUF em Lisboa ali quase a beira-rio.

Entrei na urgência já passava das onze da manhã. Fui à triagem onde me atribuiram uma braçadeira amarela (devia ser para fazer pandam com o meu casaco verde).

Sou por fim chamado a uma médica que avaliando as minhas maleitas prescreveu uma série de exames. Fiz assim rx aos braços, ecografia aos rins, tac à lombar.

Às duas e pouco da tarde estava despachado pela médica com a indicação de gelo nos braços e coisas quentes na lombar. Fui pagar. Até tremi quando a menina se preparou para dizer quanto era: 122 euros! Obviamente já com a comparticipação dos meus serviços médicos.

Agora imagine-se que ia para o hospital público! Não pagaria nada é certo, mas ainda agora lá estaria à espera que me mandassem fazer exames... Se mandassem!

Sou dos muitos portugueses sem médico de família, mas também nunca o solicitei. Por isso recorro sempre aos serviços médicos privados. Por enquanto posso pagar, ao mesmo tempo que não estou a ser mais um no serviço de urgência público.

Agora quanto às dores... é aquela costumada medicação: aguentocaína!

Mistééééério!

A semana passada comprei via sítio da internet de uma livraria, dois livros para serem entregues em casa. Já não é a primeira vez que compro livros assim e tudo tem corrido de forma fantástica, mesmo quando não têm o livro em stock. Neste caso assumem que irá demorara mais tempo... Mas chegam sempre!

Na segundo feira recebo uma mensagem no meu telemõvel a dizer: "A sua encomenda irá ser entregue. Comunique ao entregador o pin XXXX".

Habituado a estas mensagens aguardei que me entregassem a encomenda. Só que minutos mais tarde recebo outra mensagem: "A sua encomenda foi entregue".

Ora como não tinha recebido nada perguntei aos de casa se havia chegado alguma coisa. Resposta igual de todos: nada!

Quando tive um bocadinho fui ao meu mail e procurei as indicações da empresa entregadora e conseguindo chegar ao sítio devido havia diversas opções, sendo que uma dela ser era a minha e que dizia simplesmente: Encomenda não foi entregue.

E aguardei.

No dia seguinte tentei enviar mail para a livraria mas o enderço não era o devido e vai daí procurei outras formas de avisar a Livraria, todavia sem sucesso. Voltei à indicação da distribuidora e consegui ver que havia um nosso associado e que supostamente recebera a encomenda que me fora endereçada.

Só que hoje logo de manhã recebo nova mensagem a dizer: "Lamentamos mas a sua encomenda não foi possível entregar". Para minutos depois receber outra igual à primeira de todas. Eram 11 horas da manhá quando um entregador me fez chegar os livros.

Confirmei que era para mim e fechei este processo.

Porém o que terá, realmente, acontecido à minha encomenda?

Mistééééério!

A história pode repetir-se!

Estava eu preparado para escrever aqui mais uma parvoíce quando dei conta que activistas climáticos atacaram hoje o líder da AD, Luís Montenegro com tinta verde.

Provavelmente todos estes activistas ainda não eram nascidos quando um político, entretanto falecido, recebeu uns tabefes e uma paulada na Marinha Grande. Estávamos em plena campanha eleitoral para a presidência da República e a vítima do ataque foi Mário Soares, que nas sondagens da altura tinha apenas 6 por cento dos intenções de voto. Decorria o ano de 1986.

Na altura o empolamento ao ataque foi tão grande que Mário Soares acabou por ficar em segundo lugar obrigando a uma segunda volta e nesta levar o PCP de Álvaro Cunhal a aconselhar o voto em Soares, não obstante o ódio, quase visceral, do PCP pelo antigo fundador do PS.

Recordei-me deste bizarro episódio ocorrido há perto de 40 anos quando percebi estes ataques. Se a história se repetir o actual líder do PSD/AD tem a vitória, no próximo dia 10 de Março, garantida.

Porque sinceramente não estou a ver o Luís Montenegro com uma obra de arte!

65!

Tornei-me hoje quase por decreto… um sénior. Uma forma simpática que as entidades portuguesas usam para me chamarem velho.

A partir de agora que somo os tais 65 anos (antigamente era a idade da reforma) passo a ter direito a uma série de benesses.

Uma delas será o preço especial de um passe para os transportes aqui na zona… que eu nunca uso. Outra das valências para este velhote é o preço nos diversos museus pois também se tornaram mais simpáticos.

Deveria, em face destes benefícios, ficar menos triste por ter chegado à idade em que deixamos de ser um homem de 64 anos para nos tornarmos um idoso de 65!

Portanto eis-me aqui velho, cansado, triste e apoquentado com esta nova fronteira da idade, já que a partir de hoje o meu caminho jamais será o mesmo do que foi até aqui.

Mas digam o que disserem tentarei, por todos os meios ao meu alcance, contrariar esta coisa parva da idade!

Pois é… faço hoje 65 anos e tudo o que escrevi nos parágrafos supra foi para enganar os meus queridos leitores. Consegui? Não?

Bolas… ando a perder qualidades!

O silêncio é de ouro!

Haverá pouco mais de um mês escrevi este postal, tudo por causa da maneira como cada um dirima a sua própria doença, especialmente através da quantidade de comprimidos que toma.

O curioso é que ontem calhou a vez ao meu pai que do alto dos seus 91 anos de idade dizia, quase com graça, à médica que o anda a seguir, após esta lhe ter receitado mais um comprimido:

- Ó Dôtora daqui a nada não me chega um dia para todos os comprimidos que tenho de tomar...

Ao sorriso da médica, continuou:

- Mais um comprimido significa que estou cada vez pior...

Para finalizar:

- Acha que vale a pena?

A médica desfez-se em razões quase óbvias, mas o meu pai não ficou muito convencido! Já no carro a caminho de casa, apercebi-me que fazia contas. Nada lhe disse pois já imaginava que seria dele que partiria a conversa:

- Sabes quantos comprimidos tomo por dia?

- Isso interessa? O que realmente conta é que cada um tem a sua função profilática ou curativa.

Um silêncio que estranhei. De súbito remata:

- Curativa? Ou será para adiar o que é certo?

Percebi a sua ideia, mas não lhe respondi... O silêncio nestes casos é de ouro... fino!

Namorar ainda existe?

Hoje por todo o lado onde andei vi óbvias referências ao dia de S. Valentim, mais conhecido pelo dia dos namorados. Mais uma campanha comercial para a economia continuar a andar e a mexer-se.

Diria eu que namorar é coisa antiquada, ou não? A juventude de hoje está pouco virada para esse com promisso antigo. Lembro-me de uma prima direita, lá na aldeia, namorar à janela, tal como fez provavelmente a minha tia e antes dela a minha avó. E eram a dias específicos. Se não me falha a memória seria à quarta-feira ao fim do dia e ao Domingo após o almoço.

Actualmente nada disto faz sentido. Nem para os jovens, nem mesmo para mim que já sou velho. Certo é que o comércio esfrega as mãos por estes dias. As flores, os chocolates, quiçá livros tudo serve para mostrar quanto se gosta do outro.

Por aqui não houve direito a prendas porque esperava uma mesa de cirurgia para alguém... Há dias de S. Valentim assim... Estranhos!

 

Uma Karlotta invernosa!

Após umas semanas de quase calor estival com temperatut«ras a subirem, em alguns locais, acima dos 20 graus centígrados, eis que uma depressão de nome Karlotta veio acordar o povo para o Inverno.

Uma estação que estará no seu meio caminho para a Primavera e talvez por isso ainda será necessário agasalhos e chapéus de chuva.

Pela zona de Lisboa chove copiosamente! Não sei como estará no resto do país, mas era bom que para o Sul chovesse também assim!

Entretanto não tarda nada que as notícias televisivas sejam desviadas das estranhas análises dos debates para as inundações em diversos locais da capital e arredores. Nem necessito de ver televisão para saber que é sempre assim!

O problema para mim deste dia é que ainda hoje tenho algumas voltas para dar e com esta pluviosidade, reconheço que não me apetece nada. Nadinha mesmo! Mas tem de ser!

Contem-me vocês desse lado e onde estão como se comporta por aí esta Karlotta!

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

O meu livro

Os Contos de Natal

2021
2022

Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2023
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2022
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2021
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2020
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2019
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2018
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2017
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2016
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2015
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2014
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2013
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2012
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2011
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2010
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
  196. 2009
  197. J
  198. F
  199. M
  200. A
  201. M
  202. J
  203. J
  204. A
  205. S
  206. O
  207. N
  208. D
  209. 2008
  210. J
  211. F
  212. M
  213. A
  214. M
  215. J
  216. J
  217. A
  218. S
  219. O
  220. N
  221. D