A tecnologia na ponta dos dedos
O título oferece a ideia de ir falar desses telefones inteligentes ou algum "ai" qualquer coisa. Pois, desenganem-se meus amigos... desenganem-se.
A estória é outra e reza assim:
Hoje fui a uma agência de uma Instituição Bancária fazer um depósito em numerário. A maior parte deste ia em notas de 20 euros.
Esperei uns breves minutos que me atendessem e quando me cheguei à caixa, comuniquei à jovem o meu intuito e dei-lhe o número da conta de destino do dinheiro. Enquanto a senhora acedia aos dados, recontei à mão o dinheiro a depositar, não fosse faltar algum. Estava todo.
Entreguei o numerário à senhora que acto contínuo, colocou as notas numa máquina. Que as deveria ter contado... Mas não contou. A determinada altura o equipamento parou.
A bancária retirou o tampo, abriu o equipamento e finalmente encontrou algumas notas. Mas faltavam mais... Outros cacifos abertos e mais notas... Algumas já em mau estado.
Parecia que estavam todas agora. Montou toda a parafernália e reiniciou o sistema.
No entanto, ou fosse da operadora ou fossem das notas ou, quem sabe, de alguma bruxaria meio estranha, a verdade é que a máquina voltou a não aceitar o dinheiro.
Resultado: a jovem teve de contar o dinheiro à mão.
A verdade é que desde que me aproximei do balcão haviam passado perto de dez minutos. Para contar um conjunto de notas que eu antes havia contado em 15 segundos.
A tal tecnologia na ponta dos dedos.