Cidadania
Lisboa, 8 da manhã, um trânsito diabólico.
Filas e mais filas. Os carros vão cuspindo fumos e poluição.
No rádio toca a música.
O vizinho da viatura do lado deve estar a ouvir a mesma, porque agita a cabeça ao ritmo da música que oiço.
O sinal vermelho. Os dedos a tamborilar no volante, anciosos.
De súbito alguém abre a porta do carro e nesse mesmo instante despeja o cinzeiro repleto de beatas no chão negro.
Fico sem pinga de sangue. No século XXI ainda há quem cometa estas barbaridades. Não bastava o fumo que debitam dos pulmões e mais tarde as doenças que vamos ajudando a minorar por causa do tabaco, ainda por cima jogam na rua à frente de toda a gente o lixo que exibem nos seus carros.
Sei que quem o fez jamais lerá estas linhas. Mas fica aqui a minha indignação perante tamanho acto de tão má cidadania.
Não há Europa que salve esta mentalidade terceiro mundista.
Infelizmente.
Depois há quem se admire de haver 60 % de abstenção nas eleições europeias...
Filas e mais filas. Os carros vão cuspindo fumos e poluição.
No rádio toca a música.
O vizinho da viatura do lado deve estar a ouvir a mesma, porque agita a cabeça ao ritmo da música que oiço.
O sinal vermelho. Os dedos a tamborilar no volante, anciosos.
De súbito alguém abre a porta do carro e nesse mesmo instante despeja o cinzeiro repleto de beatas no chão negro.
Fico sem pinga de sangue. No século XXI ainda há quem cometa estas barbaridades. Não bastava o fumo que debitam dos pulmões e mais tarde as doenças que vamos ajudando a minorar por causa do tabaco, ainda por cima jogam na rua à frente de toda a gente o lixo que exibem nos seus carros.
Sei que quem o fez jamais lerá estas linhas. Mas fica aqui a minha indignação perante tamanho acto de tão má cidadania.
Não há Europa que salve esta mentalidade terceiro mundista.
Infelizmente.
Depois há quem se admire de haver 60 % de abstenção nas eleições europeias...