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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Salvar o quê?

A questão que levanto neste título pode ter diversos alvos.

O problema do Verão passado com a morte de mais de uma centena de pessoas e o dizimar de diversas manchas florestais, algumas delas com centenas de anos, levou a que o actual governo acabasse por ordenar a limpeza de matas tanto ao redor das povoações como ao lado das estradas.

Mas das duas uma ou os responsáveis não percebem da coisa ou então estas leis servem somente como propaganda política, já que é sabido que os fogos nas florestas se propagam, na maioria das vezes, pelas copas e não pelo chão.

Todavia o essencial continua por resolver. A nossa floresta mediterrânica com este tipo de pinheiro bravo carregado de resina é altamente combustível o que ajuda ainda mais à propagação dos incêndios. Prevenção é necessária, mas antes de mais será útil que cada região, cada Câmara, cada Freguesia conheça a fundo o seu parque de árvores e para cada um se apliquem medidas diferentes, conforme as árvores, os caminhos, as equipas de sapadores, etc.

Não basta falar, ordenar. É necessário entender os erros do passado para não se repetirem no futuro mais ou menos longo.

Portanto salvar o quê? Eis a questão principal: o governo, a floresta ou as pessoas...

Tem a palavra a Geringonça.

 

Sempre a somar!

Ano após ano vou adicionando um algarismo. 

Para muitos um drama, para mim uma alegria.

Serei por isso diferente dos demais? Não sei nem é nada que me tire o sono, realmente.

Hoje conto assim mais um aniversário. O último da quinta década. Daqui a um ano, se lá chegar, estarei nos sessenta.

Escrevo então este texto com a consciência que a vida é uma breve passagem. Que amanhã será sempre outro dia e que nasce para ser vivido na sua plenitude. Como eu gosto!

Costumo dizer, em tom de brincadeira, que tenho muitos anos no BI, conto metade no coração e ainda metade da metade na cabeça.

Curiosamente eu, que nunca soube ser criança, cada dia tenho mais vontade de a libertar e deixá-la brincar como nunca o fez e para sempre.

A gente lê-se por aí.

Um dia em cheio

Decididamente não tenho fins de semana monótonos nem ociosos. Seja aqui, ali ou acolá os sãbados e domingos foram feitos para... trabalhar.

Após a época das couves que duraram até hoje, iniciou-se a campanha do feijão e mui brevemente será o do tomate.

Assim sendo passou-sei um dia lindo de sol a arrancar pés de couves, ervas daninhas e amanho para a cultura seguinte: o tal feijão.

Ainda por cima para se aproveitar para feijão-verde, o pior legume ao cimo da terra.

Enfim semeado, regado e com uma estrutura para se poder amaranhar, eis a cultura desta manhã e tarde.

Ah esqueci-me, mas ainda ficou uma laranjeira por plantar.

Boa semana!

 

 

Regresso ao caminho!

De hoje a um mês, se Deus quiser, estarei de novo na estrada a caminho de Fátima.

Em 2017 não o fiz... estive na Cova da Iria para o Centenário das Aparições. O tempo de férias não estica e houve que optar.

Mas este ano vou reencontrar o caminho para o Altar do Mundo, rodeado de gente muito boa e pronta a abrir os corações aos outros e acima de tudo ao Espírito Santo.

Uma caminhada que é mais do que simplesmente andar. É acima de tudo "aprender a desaprender" como disse o Padre Tolentino Mendonça, recentemente, num retiro em Itália onde esteve "somente" Sua Santidade o Papa Francisco acompanhado da Cúria Romana.

Portanto eis-me a preparar interiormente para os desafios que a próxima jornada me irá propor.

Como costumo dizer não sei porque vou a pé, mas Deus certamente que sabe!

Um Rio num mar revolto

Ainda parece que se escutam as palmas do último congresso do PSD e já há quem ache que se deveria marcar outro.

Rui Rio venceu as eleições internas, mas (ainda!!!) não convenceu. Primeiro porque o aparelho do partido não está de todo ao lado do actual líder. Segundo porque Luís Montenegro com o seu discurso abriu as hostilidades contra Rio que o tempo adensará. Terceiro porque o antigo autarca do Porto não consegue gerar consensos dentro do seu partido.

Depois a recente e mui estranha eleição para o grupo Parlamentar deixou ainda mais à mostra as fragilidades desta nova liderança. E das duas uma: ou Rui Rio impõe as suas regras e disciplina interna, originando inimigos mas também alguns apoios ou prefere usar panos quentes e arrisca-se a jamais ser respeitado.

Parece óbvio que o PSD é neste momento um partido profundamente dividido, especialmente porque o PS continua em vento em popa, não obstante os contínuos avisos do FMI sobre a dívida lusa. Nesta situação dificilmente o partido laranja ganhará quaisquer futuras eleições.

A estratégia de Rui Rio vai assim no sentido de se disponibilizar para acordos com o PS (uma espécie de Bloco Central versão 2020). Mas há algo que os militantes e simpatizantes do PSD não perdoam ao PS: são as frases de Costa ao dizer que jamais faria acordos com o PSD, liderado na altura por PPC.

Aproximam-se tempos muito dificeis para Rio. Vejamos como sairá desta estória.

Ou vilão ou herói!

Fim de semana

Estou em fim de semana. Naturalmente.

Portanto nada melhor que iniciar estes dias com uma fila extensa para atravessar a Ponte 25 de Abril.

Tudo por causa de um acidente que se deu do outro lado da ponte.

Bom fim de semana... com muuuuuuuuito trânsito.

Será verdade?

Vou lendo aqui e ali que na próxima semana vai haver chuva. Muita chuva.

Li também que esta água que virá, faz parte de um fenómeno que se está a desenvolver no Oceano Atlântico e se caracteriza por ventos e chuva muito forte.

Após um ano de 2017 de seca severa, aproxima-se uma frente que nos irá trazer alguma água. Para que não haja problemas de maior, será que as sarjetas estão todas limpas e a escoar na sua plenitude? Respondeu eu: Pelo que tenho visto, creio que não.

As Câmaras Municipais, as juntas de freguesia e demais entidades especializadas deveriam, em consonância com o lugar onde habitam, tomar devidas cautelas para evitar inundações e outros factores tenebrosos.

É que no passado dia 20 fez precisamente oito anos desde as mortíferas chuvas torrenciais na capital da "Pérola de Atlântico".

Será bom nunca olvidarem tais acontecimentos.

A dor em silêncio

Em 1989 o malogrado Patrick Swayze protagonizava num filme medíocre, mas repleto de tiradas mais ou menos filosóficas. Uma delas foi "... a dor não dói...".

Ora esta frase contem duas contradições: se é dor é porque dói ou se não dói não pode ser dor!

Não obstante esta estranha conclusão reconheço que a dor é um sentimento não mensurável mas é sentida de forma diferente por cada pessoa. Ou melhor, cada um tem uma diferente capacidade de suportar a dor.

Estou naquela idade "condor"... Com dor aqui, com dor ali. Todavia raramente me queixo porque o queixume não me tira a dor, apenas dá a indicação para outrém que posso estar a sofrer... E sinceramente não aprecio isso.

Já tive dores nos ouvidos (quiçá as que mais me transtornaram), nas mãos, nos pés, nas articulações e até umas dores de cabeça. Mas raramente me queixei.

Porque as minhas dores só a mim pertencem e só eu devo conviver com elas da forma que eu quiser.

O caminho das setas!

Há uns anos a empresa onde (ainda!) trabalho decidiu solicitar voluntários para Assistentes de Piso (AP). Esta função não remunerada, como convém, tem como intuito ajudar, em caso de emergência, à evacuação de todos os empregados da empresa para um lugar seguro mais ou menos longe do edifício.

Para tal foi dada formação aos colaboradores que se voluntariaram. Eu fui um deles!

Desde essa altura fui saltando de edifício em edifício. Em cada sítio por onde passei fui devidamente informado sobre os procedimentos a ter para uma rápida evacuação do prédio e por se deveriam deslocar as pessoas.

Hoje trabalho nas Avenidas Novas num edifício construído provavelmente na década de 70 e sem quaisquer preocupações na salvaguarda das pessoas em caso de catástrofe, salvaguardando unicamente para uma escada exterior de emergência que serve do primeiro ao nono piso.

É aqui que as coisas tendem a tornar-se complicadas. As traseiras do edifício estão vedadas para as ruas circundantes o que equivale dizer que sempre que se usar as escadas de emergência algures há que reentrar no prédio para através das escadas interiores se poder sair para a rua.

Ora nada melhor que uma seta ou diversas a indicar o caminho no piso 1, conforme foto.

caminho_com_setas.jpg

 

 

Contudo há neste caminho das pedras pequenos (ou grandes) detalhes que poderão, e de que maneira, prejudicar uma eventual evacuação.

Conseguem perceber quais são?

Saltos altos e tamancos!

Como sportinguista e após a AG de ontem, com os resultados já de todos conhecidos, sinto-me na obrigação de fazer uma breve análise ao que fui assistindo nas últimas semanas.

Começo então por algo que não tem nada a ver com o Sporting. Há muitos, muitos anos conheci uma senhora esposa de um empresário de sucesso em Lisboa e que era na altura proprietário da empresa onde eu trabalhava.

Certo dia a Dona S. virou-se para mim, já nem me lembro a que propósito de que assunto e disse: Toda a vida aprendi a andar de sapatos de salto alto, mas por vezes tenho necessidade de calçar as tamancas de forma a ser escutada.

Bom… pegando no exemplo da Dona S. direi que Bruno de Carvalho calçou, nas últimas semanas, muitas tamancas e poucos saltos altos. Mas talvez tenha sido necessário fazê-lo. Não sei…

Por diversas vezes critiquei o Presidente Bruno de Carvalho, não na essência das suas ideias, bem pelo contrário, mas da forma como o faz, nomeadamente o aspecto verbal.

Passemos agora às conclusões que retiro desta última Assembleia Geral.

1 – Bruno de Carvalho saiu reforçado e ao invés do que vou lendo por aí, os nossos adversários não estão contentes com a sua permanência, mesmo que digam o contrário;

2 – O Presidente obrigou os sócios presentes a encostarem-se a JJ. Se o Sporting não ganhar o campeonato este ano o actual treinador, com toda a certeza, não sairá;

3 – BdC teve a frontalidade de apontar os seus inimigos internos pelo nome. Não sei se foi o mais avisado, mas reconheço-lhe coragem na sua atitude;

4 – Esticou um tanto a corda ao pedir que os sócios deixassem de comprar e ler jornais desportivos e ver televisões portuguesas. Enveredou, com esta sua vontade, por caminhos ínvios com consequências imprevisíveis;

5 – Quer queiram quer não, o país leonino não parece ter ficado mais pacificado após este fim de semana. Temo mesmo que a guerra apenas agora se tenha iniciado.

O Sporting é um grande clube. O maior de todos. Por favor não o tornem mais pequeno.

 

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