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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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Um amigo na reforma!

Conheci o G. vai para 35 anos.

Sempre me pareceu um homem pacato e pouco falador.

A vida dá muitas voltas e passado pouco tempo eis que se transfere para outro departamento onde, anos mais tarde, nos voltámos a encontrar.

Mais voltas que a vida dá e durante mais de três anos convivemos lado a lado. Ele falava dos seus problemas, eu dava as minhas dicas. Eu pedia ajuda e ele sempre a disponibilizar-se.

Hoje foi o seu último dia de trabalho. Por razões que só a ele dizem respeito achou por bem passar à reforma.

Organizei por isso um almoço em que apareceram 72 colegas. São nestes momentos que percebemos como as pessoas se tornaram importantes e uma referência. Gostei imenso de ver tanta gente à volta dele.

Depois veio a prenda e as felicitações. G. apenas foi humildemente agradecendo a cada um dos convivas. Todavia ele mereceu esta homenagem.

Já no trabalho confessou-me que se sentiu muito comovido e agradeceu que eu tivesse falado por ele umas mui breves palavras.

O meu dom de oratória não é obviamente o melhor, mas quando é o coração a falar tudo parece sair melhor.

Não imagino sequer se alguma vez ele lerá estas paupérimas palavras, mas mesmo assim termino com um conhecido "cliché": ainda agora se foi embora e já sinto saudades dele.

A gente vê-se por ai G.

Abraço.

Um sapo livre

A vida do campo dá-nos muitas vezes a oportunidade de lidarmos com toda a espécie de animais. Quando digo lidar não quer significar uma profunda interacção com a fauna.

Porém há sempre a possibilidade de vermos animais no seu mundo natural.

Foi o caso deste fim de semana chuvoso mas onde quase tropeçei num sapo que saltitou à minha frente.

Como não gosto muito de interferir na sua pacata vida deixei-o. Só que chamei a malta que me acompanha para ver o batráquio. É sempre uma experiência enriquecedora.

O meu filho mais novo acabou por o agarrar com luvas e levá-lo para outro local de forma a que não interferíssemos ainda mais com a sua vivência.

Todavia ficaram as fotos das quais retirei a que se segue!

 

Sapo.jpg

 

Três dias sem internet!

E sobrevivi!

Ainda gostava de saber como...

Pois foi... desde sexta feira ao fim da tarde até agora estive mais ou menos ausente. Na realidade fugi para a aldeia, mas esta tem uma enorme dificuldade em lidar com a rede de telemóvel.

Assim, distante da cidade e da rede, sujeitei-me ao que havia que era somente o portátil

Uma coisa já percebi... há vida para lá da internet

Ontem foi um dia especial

Quando éramos uns jovens imberbes, julgávamo-nos capazes de mudar o mundo. Apontámos então baterias para a escrita como veículo de transmissão das nossas ideias e desejos. Sonhávamos ser isto e aquilo, escrever grandes livros, publicar obras marcantes, colocar no mundo um pouco do nosso cunho pessoal através das palavras.

De todos os que em 1978 abraçaram um "Espaço Vivo", só mesmo o Pedro Correia fez da escrita a sua vida. Nem podia ser de outra maneira já que a competência estava lá. Depois o dinamismo, a tenacidade, o rigor, o profissionalismo fizeram o resto.

Fez-se assim jornalista e escritor, para além de bloguer, vai naturalmente espalhando a qualidade dos seus textos e das suas ideias por jornais e demais plataformas.

Contas feitas este meu amigo de longa data já publicou, desde 2014, quatro livros.

Por isso, ontem, ver o Pedro sentado naquela cadeira a observar uma sala repleta de gente, comoveu-me. Obviamente que o mérito daquele lugar é todinho dele. Unica e exclusivamente!

Só que, saber que partilhámos tantas aventuras juntos fez com que eu sentisse que valeu a pena!

Ontem, por mui breves instantes, naquele espaço repleto regressei àquelas reuniões na esplanada de um café, cujo nome já esqueci, ou os longos almoços e jantares no Pancão. Já para não falar das tardes e noites nas nossas casas onde ultimávamos os textos antes de irem para o jornal. Os nossos primórdios...

Depois a vida surgiu-nos com outras propostas e cada um, à sua maneira, foi trilhando o seu próprio caminho.

Hoje tantos anos decorridos estamos todos muito diferentes: mais velhos, mais pesados (pelos anos e não só!), ainda assim parece que foi ontem que nos lançámos à aventura... da escrita.

O resultado está à vista!

Um PR muito "pop"!

Nos finais dos anos sessenta até ao 25 de Abril viveu-se, em Portugal, a chamada "Primavera Marcelista". Esta estação política teve origem num primeiro ministro que sucedeu a António Salazar e que foi, imagine-se, padrinho do actual Presidente da República, tendo este último herdado o nome. Nessa altura a vontade de dar para o exterior uma imagem mais democrática de Portugal não foi de todo conseguida, não obstante as conversas televisionadas, onde o Presidente do Conselho, Marcello Caetano, tentava explicar o inexplicável.

Quarenta anos depois há um novo Marcelo no poder. Desta vez em Belém.

Todavia este Marcelo nada tem a ver com o seu padrinho (que tinha realmente dois eles). Este faz-me lembrar mais aquele célebre brasileiro que nos anos oitenta dava beijos a todas as figuras ilustres que visitavam o país do samba, tal é a propensão do PR para o ósculo fácil.

Um destes dias um antigo bastonário da Ordem dos Advogados disse, para quem o quis ouvir, que MRS adora ser assim... desejado e idolatrado pelo povo, qual rei popular. Mas eu que já vivi muitos anos e vi muita coisa, olho para esta postura com uma enorme desconfiança. Cheira-me que esta tentativa de omnipresença do actual PR é demasiado teatral, não me parecendo de todo genuína.

No entanto, reconheço que é disto que o povo gosta, mas será isto que o povo realmente necessita?

Triste constatação

Muitas vezes assumimos que os filmes, séries ou telenovelas são rebuscadas, complexas, inverosímeis.

No entanto a vida tem vindo a ensinar-me que a realidade acaba por ser muito mais atribulada do que aquilo que nos é dado ver nos pequenos ou grandes ecrans.

Ainda por cima com uma agravante: raramente na vida há finais felizes!

 

You may wonder what I am doing....

Geralmente só falamos (neste caso leia-se, escrevemos!) de quem parte.

Descarregamos então prosas rebuscadas, adjectivadas e até sentidas. Mas este hoje merece... todas os adjectivos...

Como é sabido Gordon Kaye, mais conhecido pelo René Artois, da fabulosa série Allô, Allô faleceu ontem aos 75 anos.

No entando, o que conta aqui realçar, não é a forma como o inglês se predispôs a fazer de francês, mas tão só a subtileza das suas palavras e das suas piadas, todas elas plasmadas na maneira muito expressiva como dava cor visual às suas deixas.

Ficaram também célebres várias frases com destinos e sentimentos diferentes. A mais conhecida tinha, invariavelmente, como alvo a esposa Edith, sempre que era apanhado em flagrante em poses menos formais com alguma das empregadas do café: You stupid woman!

A outra apontava para a sedutora criada com quem o René mantinha uma relação muito "especial": Oh Yvette!

Seja como for partiu uma figura que não sendo (ainda) mítica, perdurará por muitos e muitos anos, na memória de muitos portugueses, sejam estes jovens ou mais velhos.

Porque o humor de qualidade é assim mesmo: eterno!

 

 

Resultado de imagem para gorden kaye

Nova aposta!

aqui havia falado dele.

Amigo de longa data prepara-se para lançar um novo livro, já na próxima quinta-feira.

Tenaz, assertivo e grande sportinguista, tal como eu, continua a escrever sobre política.

Após "Os Presidenciáveis" lançado em 2015 eis que surge com uma espécie de dicionário.

O léxico político pode dar azo a interpretações diferenciadas e daí este compêndio esclarecedor e obviamente esclarecido.

Um livro claramente necessário para quem gosta de estar (bem) informado.

Diria mesmo, essencial!

image.jpg

 

Já sei de quem é a culpa...

Um destes dias alguém me perguntava como é que eu consigo manter esta permanente boa disposição. A minha resposta tem sido invariavelmente a mesma: não sei. É algo que não controlo!

Também é verdade que sempre me conheci assim. A boa disposição e o humor sempre fizeram parte dos meus dias. Seja no trabalho ou em casa, na escrita ou até na minha rara vida de agricultor. Mesmo nas minhas maleitas, lidei com elas com um sorriso. Nunca conheci outra maneira de estar na vida. 

Certo é que também jamais me preocupei em saber porque sou assim. Está na minha génese, quiçá herança de uma avó que eu conheci sempre divertida.

Todavia um destes dias alguém me explicou que esta minha postura tem razões científicas associadas e explicadas. Ao que parece há uma hormona segregada algures no meu corpo que, quando espalhada, incute a boa disposição e o humor.

Assim finalmente descobri que a culpa desta minha maneira de ser é da... serotonina!

Um PS desejoso de eleições

Ao contrário do que afirmou recentemente o PR, a crispação política parece ter regressado à ordem do dia. Tudo por causa da tal TSU.

O PS ficou híper feliz com o acordo alcançado na Concertação Social, esquecendo-se das ameaças dos restantes partidos que seguram a geringonça. Estes, que sempre estiveram contra a descida da TSU para as empresas, voltaram as costas ao governo liderado por António Costa.

Pensando bem, esta nova atitude de PCP e BE vai de encontro aos interesses do líder do PS, que anda com vontade de se libertar do jugo político e psicológico dos partidos de esquerda mais radical.

Segundo algumas sondagens, se fossemos brevemente a eleições, o PS ganharia com maioria absoluta o que equivaleria à saída do apoio parlamentar do PCP e BE. Algo que estes partidos minoritários definitivamente não querem.

Do outro lado da barreira o líder da oposição, Pedro Passos Coelho, continua a criticar uma lei que ele em tempos, como primeiro ministro, defendeu com unhas e dentes. Um erro evitável e que lhe pode custar muitos votos.

Fala-se ainda em paz social duradoira, algo que não de escutava desde o PREC. Não admira… estando o PCP a segurar as pontas do actual governo, faltar-lhe-ão mãos e incentivos políticos para criar destabilização social.

Todavia com os recentes desentendimentos, pode ser que o PCP e o BE retirem mesmo o tapete ao PS de forma a que este governo caia, olvidando que provavelmente o Partido do Largo do Rato até nem se importa nada que tal aconteça.

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