Peregrinação 2016 – parte V
Como já referi em texto anterior a noite foi atribulada. Primeiro porque o meu companheiro de chão estava demasiado agitado. Depois tive o azar de ficar perto de uma lâmpada à qual estava ligada um sensor de movimento. Ora cada vez que alguém se levantava eis que a luz acendia e incidia sobre mim.
Depois o frio... O pavilhão estava tão gelado que nem o calor humano deu para aquecer o espaço. Rapei um frio daqueles...
Mas a manhã acordou alegre e menos fria que as anteriores. Após 1600 metros sempre a subir (houve quem dissesse que eram 6 quilómetros!!!) nada melhor que um belíssimo café. Que soube divinalmente.
Em Coz onde se celebrou a eucaristia viveram-se momentos profundos. A seguir ao almoço veio o costumado silêncio com as habituais leituras sobre a Misericórdia. Textos densos mas outrossim muito belos.
O destino para esse dia aproximava-se e era já quase noite quando chegámos ao pavilhão que nos haveria de acolher. Aqui um contratempo de horários haveria de nos levar a jantar e a recolher muito tarde. Mas a vida nem sempre é como gostaríamos...
Ainda antes do recolher uma oração numa capela próxima deu mais sentido à noite. Dormi totalmente no chão porque não pude encher o colchão!