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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

É já amanhã...

... Dia primeiro de Dezembro do Ano da Graça de 2015 que irão surgir novidades. Daqui a poucas horas podereis vir aqui e dar conta do que vos falo. Uma proposta deveras interessante e que envolve este, que aqui se assina e muito mais gente. Aguardem pois com a serenidade das noites outonais.

Eis a época do Natal

Começou mais cedo este ano. Tudo por culpa do tal feriado que já não existe. De outro modo só depois de amanhã é que se dariam início à época natalícia.

Pois bem deu-se assim este fim de semana o pontapé de saída à temporada do Natal. Ontem num lado, hoje noutro, dois dias repletos de luzes e fios: Prende daqui, segura dali, olha que está torto, aquela não acende temos de mudar, falta o estandarte etc, etc, etc...

Quando chegou a noite estava desejoso que o Natal já tivesse passado. E ainda só agora começou. Lá mais para a frente prevê-se mais trabalho e maiores canseiras. Mas desta vez até percebemos. O benjamim da família vai cá estar e mesmo que não tenha consciência do que se fez vai ser sempre a (grande) novidade.

Sinceramente já não tenho idade nem estaleca para fins de semana tão... enérgicos!

Melhor fazem alguns que conheço que nunca recolhem as iluminações e quando chega a altura é só ligar!

Sortudos!

Seis ideias sobre política lusa!

1 - Um Governo, seja ele de que côr política for, deve ser competente e sério.

2 - Por isso as escolhas para os lugares de governação devem apresentar como matriz o conhecimento mais ou menos profundo das pastas, à qual se juntará a permanente disponibilidade à vida pública e naturalmente a honestidade. Sem estes três vectores nenhum governo está seguro, pois à primeira contrariedade a queda será o mais evidente.

3 - O PS e consequentemente o seu Secretário Geral, com os tais acordos à esquerda, assumiram um enooooooorme risco. Sabem de antemão que o seu escrutínio vai ser muito mais denso que noutros governos. Deste modo, cabe a AC fazer valer a sua posição e mostrar à sociedade civil quanto estavam enganados.

4 - Não vi nem ouvi os discursos de tomada de posse deste novo elenco governativo. No entanto, fui lendo que o PR foi igual a si mesmo (nem outra coisa seria de esperar!) e que AC aproveitou para enviar outrossim uns recados para Belém. Não sei se foi verdade... mas é o que tenho constatado.

5 - Custa-me que Cavaco e o PM estejam de costas voltadas. Neste momento da vida portuguesa é o pior que nos pode acontecer. Portugal e os portugueses (todos sem excepção!) merecem que cada um destes políticos dê o melhor de si.

6 - Só mais uma nota: para um governo com "tanto" apoio parlamentar li também que o líder do PCP não esteve presente na tomada de posse. Acho, no mínimo, estranho!

Dia 1 de Dezembro...

... É dia do meu amigo Pedro Correia lançar o seu segundo livro.

Desta vez temos uma compilação de textos sobre personalidades portugueses com estatuto de "Presidenciáveis", que o autor foi publicando no seu blogue "Delito de Opinião".

A pouco tempo da eleição para a PR nada melhor que esta obra para percebermos quantos poderiam ter sido os candidatos.

Por razões pessoais inadiáveis não vou poder estar no próximo dia 1 de Dezembro na FNAC do Colombo para lhe dar aquele abraço. Fica, todavia, este meu testemunho com votos que este livro seja (mais) um êxito.

Sê-lo-á com toda a certeza!

 

livro_presidenciaveis.jpg

 

E se não tivesse havido o 25 de Novembro!

Fazer palpites sobre algo que não aconteceu é jogar sem risco. Tudo o que possa aqui dizer (leia-se escrever) vale tanto como uma nota de três dólares. Mas ainda assim serve de exercício. Fictício é certo mas imaginemos somente.

Com a movimentação daquele dia 25 de Novembro de 1975, o PS liderado por um tal de Mário Soares e um General de nome António Ramalho Eanes, evitou que Portugal se tornasse uma outra Albania.

O PCP e alguns militares mais radicais e afectos ao partido liderado na altura por Álvaro Cunhal não conseguiram, em devido tempo, segurar as forças menos "progressistas" e foram definitivamente apeados do poder.

Tudo se passou sem sangue, como é apanágio de um país de brandos costumes. Mas isto é unicamente história passada! Passemos então à ficção...

Que seria então de Portugal sem o 25 de Novembro? Estaríamos mais ricos ou mais pobres? A liberdade seria uma realidade? Viveríamos em democracia? E por fim a questão fundamental: estaríamos nós integrados na União Europeia?

Por aquilo que fomos aprendendo nestes últimos quarenta anos de democracia muitas destas questões nem fariam sentido pois acredito que a esquerda não deixaria que Portugal fizesse parte desse grupo de países "ricos".

Posto isto, esta data deve ser recordada como um marco da democracia pluralista e parlamentar. A mesma que, mal ou bem, tem governado este país.

Estará Costa preparado?

Finalmente António Costa é PM.

Um lugar que não merece e que conquistou à força de acordos assinados quase à socapa, com uma esquerda tonitroante e belicista que quando os outros estão contra ela está a favor e quando são a favor esta esquerda é contra! O normal em Portugal!

Se PPC teve diversos lapsos de memória na sua governação, tendo em conta a diferença entre o que disse em campanha e o que fez governativamente, Costa irá ser também confrontado com as contradições e incongruências entre o discurso eleitoral e as acções governativas. E o pior é que vai ser a mesma esquerda que o colocou no poder que o irá derrubar! E alertar para as divergências!

Ao contrário dos governos acabados de chegar ao palanque, o PS não entra com o costumado "estado de graça". Para além da forma como aterrou em S. Bento, AC terá o seu próprio partido muito dividido, não obstante ter chamado para assumir lugares de governo algumas das diferentes facções internas. A máquina partidária a trabalhar!

Os próximos meses não serão fáceis. O Eurogrupo quer ver trabalho. Os portugueses que tanto desejaram este governo querem resultados, a oposição não irá dar tréguas.

Costa viverá assim momentos muito duros porque terá de fazer melhor que PSD/PP. O que em abono da verdade nem parece muito difícil...

Termino com um simples palpite: nesta legislatura José Sócrates vai ser ilibado e elevado à figura de herói!

A ver vamos...

Eles também sentem culpa!

O jantar estava sopipa. Houve quem comesse mas o que sobrou ficou em cima da mesa para os que chegam mais tarde.

Cada um foi à sua vida mas a porta ficou aberta.

O cheiro convidava à pesquisa.

Imagino que sorrateiramente ela penetrou na cozinha e sentiu o perfume da omolete ali mesmo à "boca" de semear!

E não se fez rogada.

O tardio surgiu e deu conta da toalha fora do sítio e um prato vazio. Percebeu também uns pêlos compremetedores.

Dirigiu-se a ela e perguntou-lhe com ar muito sério:

"Quem comeu o meu jantar?"

Ela não respondeu... mas a postura dela não engana ninguém!

lupi_apanhada.jpg

 

As televisões do nosso descontentamento!

As televisões são um tempo perdido.

A olhar para aquele rectângulo pouco se aprende. E se meter política... menos ainda!

Deste modo faz tempo que raramente olho a televisão (a não ser um ou outro joguito de futebol de selecções). Mas hoje, muito devido ao jogo de ontem em Alvalade retive-me alguns minutos a ver os telejornais à espera de rever os golos e os lances polémicos.

Constatei que a televisão deixou de ser "a caixa que mudou o mundo" para se tornar o centro do mundo, com gente a fazer tudo o que for possível para aparecer no pequeno écran!

E há lá gente tão fraquinha, mas tão fraquinha que até mete dó.

Relembrar o passado!

Este dia é sempre muito especial para mim.

Nem é bem este dia mas alguns dias mais tarde. O relato conta-se depressa.

Certa vez no Liceu calhei dizer que escrevia uns textos e logo alguém me disse que tinha um familiar num jornal regional. Dei-lhe os escritos mas depressa me esqueci deles. Algum tempo mais tarde aquele mesmo colega comunicou-me que havia já sido publicado um texto meu.

Corri nessa mesma manhã (creio que era manhã) para a papelaria mais próxima e adquiri o jornal. E foi como incontida emoção que vi o texto publicado.

Não recordo a minha reação na altura. Mas ainda hoje, trinta e oito anos depois, tenho o coração quase a rebentar. Vivo aquele momento como se fosse agora...

Pois é... o tempo passa num instante! Mas as sensações permanecem. Tal qual tatuagens!

Por vezes páro, penso e pergunto a mim mesmo: terá valido a pena? Esta é aquele estúpida questão para a qual jamais terei uma resposta convincente.

Mais que não seja, vale este dia para recordar aqueles instantes. Saborosos, não no paláto,  mas na alma!

Só eu sei porque não fico em casa!

Um jogo de futebol é ou deverá ser sempre um espectáculo. Os adeptos e as claques puxam e incentivam a sua equipa, cada um à sua maneira, obviamente dentro dos limites, os jogadores farão a parte deles, assim como os treinadores, árbitros e restantes agentes… Tudo normal!

Este Sábado haverá novo dérbi (o terceiro esta época). Fantástico!

Curiosamente ontem alguém me perguntou se, face aos últimos e tenebrosos acontecimentos, será “saudável” ver o jogo no estádio? Eis uma questão que faz sentido, mas que não faz o meu género…

Mas passo a explicar…

O terrorismo não é só aquele que damos conta através de atentados criminosos que as televisões vão repetidamente passando, mas também o medo que se instala no dia-a-dia das pessoas. A inibição de sair, divertir-se, de fazer uma vida absolutamente normal, só porque alimenta o receio de ser vítima de algum atentado, é a forma mais terrível e mais vil de terrorismo.

Portanto se eu ficar em casa só porque tenho medo será sinónimo de que os terroristas estão a ganhar esta batalha. Deste modo irei a Alvalade com a família numa (quase) excursão. Sem medos, sem pensar nesta nova vertente de guerrilha e confiantes de que o Sporting pode voltar a ganhar e seguir em frente na Taça.

E dizer: “Só eu sei porque não fico em casa!”

 

 

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