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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Pensamentos para um fim de dia

 

Por vezes dou conta que não vale a pena!

Não vale a pena amar, porque somos traídos…

Não vale a pena gostar, porque sentimos desilusão…

Não vale a pena apostar, porque perdemos sempre…

Não vale a pena desejar, porque nunca teremos…

Não vale a pena esquecer, porque nos lembramos eternamente…

Não vale a pena rir, porque apetece chorar…

Não vale a pena entender, porque nada há para perceber…

Hoje neste fim de Domingo de Páscoa, bateu-me uma tristeza, uma melancolia que não sei explicar.

Gostaria de dizer tanta coisa a tanta gente mas falta-me a coragem!

Porque será?

Ainda a entrevista - José Sócrates pouco… renovado(r)

 

Como já aqui referi em posts anteriores andei longe da vida portuguesa. Especialmente da vida política. O que quer dizer que não vi a entrevista que José Sócrates deu à RTP1.

Porém vi-a mais tarde…

Daquilo que pude assistir apercebi-me que o antigo PM quer ser o líder da oposição. É por demais sabido de António José Seguro não consegue travar as investidas internas do seu partido para o tirarem de Secretário-Geral quanto mais ter tempo e atitude democrática e positiva como oposição…

Sobra assim espaço para José Sócrates lançar a “primeira pedra” de uma eventual candidatura a Belém, mesmo que na entrevista o tenha negado por diversas vezes.

Como é sabido Sócrates sofre de um Narcisismo exacerbado, tendo dele mesmo uma ideia de alguém quase perfeito. Não consegue ainda hoje distinguir a realidade de um país que abandonou à sua sorte, das suas ideias quase patéticas.

Numa coisa concordei com ele: não querer a voltar a liderar o partido. Pudera! No actual contexto, o valor da sua opinião quase de um senador, poderá ser mais influente para o  eleitorado, que os actuais dirigentes partidários do Partido do Largo do Rato.

Em suma José Sócrates foi igual a si próprio. Pouco aprendeu por terras de França. O registo monocórdico e a postura muito evidente de ser (também) uma vítima dos jornalistas não lhe trouxeram, para já, evidentes dividendos políticos.

Todavia começam este ano novas corridas políticas e o PS pretende sair claramente vencedor!

Reflexões breves de um peregrino!

Há coisas na vida que não se explicam! De forma racional como de uma soma matemática se tratasse.

Numa Peregrinação, como aquela em que participei nesta semana pascal, encontramos em cada peregrino uma vida sofrida, uma dor permanente, um desejo perseguido, uma paz imaginada. Logo no inicio da caminhada olhamos os outros que connosco viajavam e achámos que devem ter uma vida tão “normal” que jamais imaginamos tanta dor, tanta tristeza e angústia que vai perpassando por aquelas almas.

Alguém a quem Deus chamou talvez cedo demais, uma doença que surgiu quando menos se esperava, um desalento nunca imaginado, uma família desfeita. De seguida a postura… Defensiva, em primeiro lugar. Serenamente com os quilómetros palmilhados vão deixando que o Espírito Santo os invada devagarinho e acabam por soltar-se.

E no momento único e feliz, de reencontro com a Virgem Mãe, tudo termina numa catarata de lágrimas, todas elas representando cada dia, cada quilómetro, cada passo percorrido. E é geralmente naquele peregrino que aparentemente, sempre pareceu ser mais forte, mais distante, mais corajoso perante a odisseia de um dia de caminhada, que a torrente é maior e mais profunda.

Num instante de pura magia as almas negras repletas de tanto infortúnio, acabam limpas e lavadas. A palavra de Deus e o olhar terno de Maria Santíssima surgem como um desincrustante de mágoas dos corações.

Tem sido sempre assim!

De volta…

Retirado da “circulação” durante 5 longuíssimos dias e 4 noites atípicas, eis-me aqui de novo!

Uma Peregrinação a Fátima.

“A Fé é a Porta” como anunciou Bento XVI. E foi sob este signo que, incluído num conjunto de uma centena de peregrinos, caminhei nestes últimos dias até ao regaço de Mãe Santíssima.

Foram dias duros, muito duros… Pela intempérie que sempre me acompanhou, pelo estado dos terrenos que fui palmilhando, pelas forças que a determinada altura foram faltando, pela coragem que ia esmorecendo mas sem nunca acabar. Também pelas propostas que o caminho e as leituras me foram trazendo, pelos receios, pelas inquietações, pelas incertezas e algumas certezas.

Por esses trilhos que me conduziram à Cova da Iria, fui deixando um ano de amarguras, tristezas, revoltas e dúvidas. Mas Deus esteve sempre connosco, nunca me abandonou! Especialmente nos momentos mais difíceis. E foram tantos…

Pude também descobrir, como às portas de Lisboa, se pode viver numa paz profunda, em comunhão com Deus e a Natureza. É o exemplo de um Mosteiro Ortodoxo que encontrei pelo caminho, onde o Bispo daquela comunidade catequizou os peregrinos sobre o valor da verdadeira penitência.

Depois os longos caminhos ao lado do Tejo, enlameados e monótonos, debaixo de chuva intensa onde a fé era colocada em questão, com a pergunta tantas vezes pensada e jamais proferida: “O que faço aqui?”

A resposta à pergunta surgia logo ali no caminho, no outro peregrino que sofria como eu e ainda mostrava capacidade para rir e brincar. E acabava por avançar mais uns quilómetros até ao destino daquele dia!

Na Palavra de Deus encontrei refúgio e força. No Evangelho descobri a paz. Nas homilias do Padre Jorge percebia a minha fragilidade.

Uma Peregrinação muito sofrida em semana Pascal, a evocar que Cristo, na sua longa caminhada para o Calvário, também sofreu.

Por nós todos!

 

 

 

Contagem decrescente?

 

Cada vez me parece menos coincidência o regresso de José Sócrates à televisão. E a moção de censura ao governo por parte do PS. E uma quantidade de acontecimentos que ora reparo não terem sido inocentes.

A tentativa de alguns notáveis do PS em convocar um congresso mais cedo que o previsto. O aparecimento de Jorge Coelho, assim como de Daniel Bessa e de outros ministeriáveis, parece fazer tudo de um plano quiçá maquiavélico, numa eventual queda do actual governo.

Mas se as pessoas julgam que mudar de ministros resolve alguma coisa, enganem-se desde já! Não é que eu esteja de acordo com o que tem sido feito por Pedro Passos Coelho, mas tenho a certeza absoluta que quem vier a seguir fará precisamente o mesmo.

Em conversa com economistas insuspeitos, por estarem muito ligadas ao PS, foi-me dito em surdina que quem vier a substituir este governo assumirá na totalidade tudo o que a tróica ordenar. Ora se todos os políticos da nossa praça sabem disto, porque teimam então em afirmar que fariam melhor, como tivessem uma varinha de condão?

Eu respondo: porque a demagogia é um bem tão essencial à política como o voto o é para a democracia.

E não há nenhum político neste país que, naturalmente, diga toda a verdade. Só meia-verdade!

Por isso será fácil ao PS ganhar as próximas eleições… Um jogo de audazes que envolve antigos e actuais dirigentes do Partido Socialista. É necessário, obviamente, estar na primeira linha para poder ser naturalmente escolhido.

A contagem já se iniciou!

Um pé em S.Bento e outro em Belém

 

Ainda não entendi muito bem este regresso de José Sócrates à ribalta.

Se for para dizer mal do governo, todos dizemos.

Se for para dizer mal da economia, todos sabemos.

Se for para falar contra o Vítor Gaspar, todos falamos.

Então para que servirá? E esmiuçando a pergunta, a quem servirá este retorno?

Demasiadas questões para um homem. Alguém que durante seis anos governou este país como quis, deixando-o em tal caos financeiro que durante décadas iremos arcar com as consequências.

Cheira-me que há aqui uma tentativa de colocar Seguro em alerta permanente. Por outras palavras… acredito que Sócrates vai querer liderar uma oposição a este governo (que na realidade ainda não houve), deixando António José muito inSeguro.

Numa tentativa de teoria da conspiração, avançaria com a ideia de que o ex-PM está a fazer a cama para António Costa se deitar nela, assumindo a liderança do partido. O reverso da medalha seria o actual presidente da edilidade ulissiponense tudo fazer para levar Sócrates para Belém. Ou alguém tem dúvidas que é, neste momento o grande desafio do PS?

O Partido Socialista não pretende ser governo para já, isso é sabido! Não quer, mais do que já esteve, estar envolvido nestas más políticas perpetradas pelo governo de Passos Coelho. Assim longe dos centros de decisão, no Largo do Rato, vão-se entretanto contando algumas espingardas de forma a perceber quem dentro do PS terá um futuro luminoso.

E claro José Sócrates vai ter uma palavra muito importante a dizer.

De volta ao caminho!

Quantas vezes passamos pela vida e nem paramos para… simplesmente olhar.

 

Olhar à nossa volta e perceber a obra que Deus nos disponibilizou.

Olhar para os outros e entender que eles são também parte de nós, mesmo que não os conheçamos.

Olhar a natureza e compreender que tudo existe com um sentido.

Olhar, enfim, para dentro de nós e descobrir um mundo diferente.

 

Durante a nossa vida vamos enchendo o nosso espírito de tanta coisa supérflua que depois não há espaço para o que é realmente importante. Arrumamos dentro de nós tanta amargura, tanta tristeza, tanta ansiedade que depois não sobra espaço para o carinho, para a ternura, para o amor, para a fé.

Nesta nova ordem, que ora vivemos, quase obriga a que assim procedamos.

 

Porque tenho consciência desta realidade.

Porque reconheço que bastas vezes não consigo inverter o rumo dos acontecimentos que me rodeiam.

Porque necessito de me despojar daquilo que não é essencial.

Porque sei que só em Deus encontro uma cura.

 

Por tudo isso, parto!

Parto a pé até Fátima, numa peregrinação, durante cinco dias.

Na procura de paz, de harmonia com o mundo e comigo mesmo, e acima de tudo em busca de fé!

Aquela fé que é a porta… 

Neste dia...

19 de Março!

Dia de S. José.

Dia da entronização do Papa Francisco

Dia do Pai.

 

Hoje é um dia especial, muito especial.

 

Porque ainda tenho pai.

Porque gosto de falar com ele, de discutir, de perceber nele diferentes ideias.

Porque o meu pai foi, é e será sempre o meu melhor amigo!

Porque é também um homem de fé e uma força da natureza, que os seus já oitenta anos ainda não demonstram.

Porque, claro, é do Sporting.

 

Um dia bom meu pai!

 

 

Também publicado aqui

O velho Continente doente e moribundo?

A notícia do imposto sobre os depósitos bancários em Chipre assustou a Europa, especialmente a Zona Euro.

De um momento para o outro, todas as certezas para a moeda única existir, desapareceram. Razões tinham os ingleses para nunca aceitarem as regras dos mentores da união monetária. A maioria das bolsas está hoje em queda reflectindo todos os temores de um precedente, que ao ser implementado em Chipre, pode alastrar aos restantes países intervencionadas pelas equipas da tróica.

Num ápice, como se de magia se tratasse, os depositantes começam a olhar para os bancos e especialmente para os governos como autênticos malfeitores. Se este sentimento já era mais ou menos velado, tomando em conta a inexistência de subsídios, cortes nas pensões e aumento de cargas fiscais, com este (mau) exemplo, aquela sensação deixa de ser velada para se tornar parte integrante da forma como observamos a política.

Eu olho para esta Europa, sempre tão senhora de si, e reparo com alguma tristeza que este velho Continente mudou. E para pior…

Já ninguém acredita em soluções mágicas. Com ou sem poções… Tudo não passou de um imenso logro. Nem é preciso refundar, refundir… seja lá o que for o Estado. É necessário um exemplo, alguém com coragem de pegar nisto e dizer: Basta!

Se for necessário saímos do euro. Os credores que levem as estradas e os hospitais, levem os submarinos e os navios, levem as pontes e os túneis. Já pouco nos importa… Deixem-nos apenas os dedos, que os anéis já foram!

Já aqui referi algures neste espaço que vivemos uma terceira guerra mundial. Não matará tantas pessoas como as antecessoras é certo, mas aniquila qualquer economia, derrete qualquer esperança, pulveriza qualquer futuro.

E sem futuro não sei quem consegue viver!

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