Um dos albuns que eu mais gosto e considero talvez um dos melhores de todo o século XX é o "Made in Japan" dos Deep Purple. Este disco marcou profundamente uma geração directamente saída dos conturbados finais dos anos sessenta. Os Deep Purple conseguiram criar neste disco uma força que nos transportava, à época; para um mundo repleto de coisas maravilhosas, mas perfeitamente utópica. No mundo dessa altura muita coisa parecia querer mudar: a guerra do Vietnam já terminara, mas por outro lado a Guerra Fria parecia ainda impor-se, os atentados nos Jogos olímpicos de Munique e as consequentes gerras fraticidas no Médio Oriente aumentavam de volume, enquanto surgiram por esse mundo moderno as primeiras intervenções a favor do ambiente. É neste ambiente mundial que os Deep Purple (e outras bandas) se apresentam como vozes alertas para a sociedade da altura. Hoje escutar "Smoke on the Water" é nostálgico. Mas a qualidade do rock é sempre de alto nível. Um "cd", "vinil", "dvd2, "Youtube" a ouvir com muito prazer...
Durante a nossa vida é inevitável que algumas coisas nos marquem indelevelmente: Um livro (ou mais que um), um professor, uma mulher, um quadro, uma cidade, um disco... eu sei lá tanta coisa que nos pode ter influenciado na forma como vimos o mundo ou apenas os outros... Entre as minhas recordações há sem dúvida os livros e os discos. Quanto aos livros ficarão para um dia falar (leia-se escrever) e por isso lancei um desafio a mim mesmo de escrever sobre os discos que me marcaram. Assim:
Começo pelo album "A Night at the Opera" dos Queen. Um album que remonta aos meados dos anos 70, mais propriamente a 1975. Portugal vivia uma época eufórica. O 25 de Abril ocorrera havia poucos meses e nessa época os discos chegavam a Portugal com algum atraso. Ainda assim este disco contém das melhores músicas criadas pelos Queen
. Refiro-me obviamente a "Love of my Heart" e a sempre inesquecível "Bhoemian Rapsody". Dois momentos quase perfeitos onde a música clássica se mistura com um Rock "quase" sinfónico. Um disco que me acompanharia se eu fosse viver sozinho para uma ilha.
Não sou mas isso não invalida que não olhe para aquela instituição e não veja nela algumas coisas que parecem destorcidas à nascença carentes de algum esclarecimento.
Todos os habitantes de universo benfiquista e doutros universos percebem que estas últimas eleições cheiraram no mínimo a queimado (para não dizer a esturro).
Num clube que toda a vida se granjeou de ser popular (leia-se do povo), os últimos acontecimentos não promovem nem dignificam quem lá se encontra.
Depois no dia das eleições um dos candidatos teve de entrar por uma porta lateral rodeado de seguranças? Hum no mínimo o que se pode dizer é que de democracia o Benfica parece estar ainda a anos-(luz) da própria sociedade em que se insere.
O Hugo Chavez não faria melhor...
Agora só falta mudar os estatutos e perpetuem-se nos comandos da SAD, Clube e outros....
O Dr. Vilarinho também ficou muito mal nesta fotografia de família. Será que o Dr. António Marinho, ilustre bastonário da OA, vai fazer algum daqueles soberbos comentários ou resume-se ao silêncio.